Ananda tira seu casaco e me entrega pedindo para que eu faça pressão em seu peito. Ele tenta se levantar diversas vezes, eu apoio sua cabeça em minhas pernas.— me desculpe! É tudo culpa minha. - seus olhos encontram o meu e ele me encara ainda atordoado- Fique aqui. - rastejo um pouco mais pra frente e pego sua arma e volto para seu lado. Presumo que o homem em cima do carro seja o tal inimigo dele. - é... Como eu faço isso - Ananda destrava a arma e me entrega - obrigado amiga— mira e atira, cuidado pra não soltar a arma quando disparar - o homem não me ver pois comemora que atingiu o Rafael. Fecho os olhos e aperto a arma me assustando com a pressão que a arma faz. O homem cai no chão gritando— PAREM!! -os homens que restaram entram dentro do carro e dão partida indo embora.— ainda vem que eu consegui - respiro fundo olhando para ele. - fica acordado e olha pra mim. Não fecha os olhos até está no hospital. Você é forte. - ele ouve minhas palavras atentamente e eu acaricio seu ros
ANGELINESinto meu rosto arder e paro para observar uma das três Marias dele. Devolvo o tapa com muito gosto. Minha mãe sempre me ensinou que se alguém me batesse eu deveria bater de volta— isso é pra você aprende a me respeita. Eu não sou uma de vocês que se contentam com um homem frouxo que nem ele. - Júlia levanta a mão de novo para me bater mas é impedida por Rafael. - ele pode não admitir mas eu sou a mulher dele e a única que ele mantém em sua casa. Eu fiquei sabendo que nenhuma de vocês nunca dormiram na cama dele, mas adivinha, eu sim. - Júlia olha para ele furiosa - enfermeira! - a mulher aparece um pouco nervosa - como está mulher entrou aqui?— mas senhora, está é sua cunhada, a senhora Torricheli - uma voz irritada nos assusta— não me compare a essa vagabunda. E Julia... Eu te aconselho a sair daqui antes que a coisa fique feia pro seu lado. - ela pega sua bolsa e Aylla a segura pelo braço - leve sua amiguinha que está ali fora e mande a ordem para o cassino que: A partir
O caminho foi todo em silêncio, a enfermeira chega lá amanhã eu pedi pro Sandro ir buscá-la. Chegamos em casa e eu fui direto pro quarto. Depois que as meninas saíram daqui eu fico inquieto, acompanho o I*******m do cassino e tudo o que está acontecendo lá, mas nenhum sinal delas. tenho que ligar pra Aylla e saber como as coisas vão por lá.AYLLAEstamos em frente ao cassino rindo da cara da Angel, até a puta da Emily chegar e ser incoveniente como sempre.— ora ora, se não é a sem sal da Angeline - Emily diz debochando dela , nessa hora me sobe uma raiva e eu não me contive.— escuta aqui sua puta de quinta, sai logo da frente antes que eu passe por cima. - e ela sai junto com esse grupinho nojento dela. - garotas malucas e sem amor próprio— Nem é ignorante ela - diz rindo e todas nós entramos rindo. A Angel foi diretamente pra sala dele até parece que conhecia aquele lugar, chegando lá eu reúno todos e apresento ela à todos.—senhores, essa é a senhora Torricheli! Ela ficará respons
ANGELINEMe meter naquela briga foi uma má idéia, aquele soco doeu pra caralho. Fico apenas deitada no chão, Rafael me olha em choque.— eu... - ele para recuperando a postura— você o que, em? - ele pisca algumas vezes - não aguentou sabe que EU ESTAVA COM OUTRO? É TÃO DIFÍCIL ASSIM? -levanto dando alguns tapas nele - VOCÊ ME DA NOJO! QUAL O SEU PROBLEMA CARA, NA BOA? - Mais uma vez ele me enforca. Vai ficando tudo escuro e a última coisa que eu vejo é Aylla chegando. RAFAELEu não aguento ouvir essas coisas. Eu errei, mas não foi de propósito. Aylla ainda está um pouco aérea mas está consciente. Ela passa por mim vendo Angel caída.— o que você fez seu canalha ? - Lion entra junto a ela e fica sem palavras— EU NÃO DEVO SATISFAÇÃO DA MINHA VIDA A NENHUM DE VOCÊS - passo ela por cima do meus ombros - levem ele até o hospital. Já sabem né? Bico calado - saio pela porta dos findos enquanto Aylla me xinga e me bate nas costa— você é um filho da puta e não merece uma mulher. Tomara q
ANGELINEOuvir aquilo tudo dele me deixou com muita raiva. Depois dos tapas que ela me deu Pego meu casaco e o visto, o caminho até a casa de Lion não é tão longe. eu não ligo se ele me matar ou me bater, eu não vou mais aguentar calada essas humilhações — onde você vai? - sorrio para ele - você não vai sair. - me puxa pelo braço— vai se fuder! Vai se fuder! - dou um chute nos países baixos dele - aproveite a noite, vadia. - corro pelas ruas sem rumo. - não… - meus olhos estão cobertos de lágrimas. A chuva ameaça cair e eu me encolhi ainda mais, Sandro e Navarro andam rápido atrás de mim - merda! - uma forte chuva cai sem aviso prévio. Começo a correr. Um carro para ao meu lado.... É Aylla!— entra aqui. Rápido! - antes que eles me peguem entro no carro dela. - Você está bem? Eu ouvir a discussão - os soluços aumentam.— sim, estou bem. Um pouco dolorida mas bem. Graças a Deus você me ajudou— Peguei minhas coisas e sem que ele percebesse sai. Fique sabendo que você fez um maravil
RAFAELVoltei pra casa para receber a enfermeira. Meu pensamento não saia dela, se estivera com outro? Por que eu me importo? Ela não é nada pra mim... Assim que a enfermeira vai embora eu me arrumo e vou para o cassino. O lugar está cheio como sempre mas eu não estou com a minina paciência pra está ali. Todos voltam a atenção para a entrada mas eu não consigo ver o que está acontecendo.— é a Aylla. - abro caminho entre a multidão chegando na minha irmã em menos de 5 segundo— cadê ela? - seguro no braço dela, mas então noto uma mulher ruiva ao lado dela e de Ananda. Esse corpo... Eu conheço essa mulher. - essa é?— essa não é mais propriedade sua. - Aí que minha irmã me entrega um cheque - aí tem um milhão de dólares pra você descontar quando quiser, com sua licença.— e ainda tem mais, passei 20% da minha parte desse cassino para ela. Então acho melhor você tratá-la como tal e não como uma de suas vadias. Agora me dê licença que minha amiga vai se apresentar. Tchau. - só resta Anand
ANGELINEEle me puxa pelas ruas me mostrando tudo que a cidade tem a oferecer. Eu estou tão confusa... Por que ele mudou totalmente o seu jeito se ser? Afasto esses pensamentos sorrindo para ele.— você parece conhecer muito bem aqui... - ele para de andar pondo a mão no bolso— imaginei que Aylla havia te contado, mas estou vendo que não. Ele aponta para um grande Prédio. - foi ali que meu pai morreu...— como assim? - ponho as luvas. Meus dedos estão congelando— Você deve saber que ele batia na minha mãe. Ela... Morreu durante um confronto depois dele ter feito ela de escudo humano. - estou em choque. - dias depois ele sofreu um atentado do grande amigo Henrique que o matou no telhado daquele prédio. - respira encarando o grande edifício - eu tinha 6 anos e Aylla 3. Joane junto a uma tia nossa cuidou de nós dois até então. minha tia morreu a uns 5 anos — que loucura. Eu sinto muito, Rafael. - tomo coragem pra perguntar com medo da reação dele - agora entendo quando Aylla diz que
ANGELINEEu não podia negar: estava sentindo algo por ele. Mas tudo o que aconteceu martela na minha mente. Rafael mais uma vez me puxa para perto e agora eu simplismente permito. Sua língua e a minha dança em sincronia, suas mãos passeiam por minha cintura. Nada mais existia, somente eu e ele estavamos ali.— não acho uma boa idéia... - me afasto e ele me olha desapontado - você machucou mentalmente e fisicamente, não dá pra esquecer de uma hora para outra. Eu preciso de mais tempo para não me enganar mais uma vez com você.— eu estava tão cego que não percebi a mulher que estava ao meu lado. Eu te aceitei como pagamento porque, mesmo não admitindo eu me apaixonei por você. Sua mãe não deu a mínima por sua vida e... - ele para de falar de repente— e? - ele vira de costa pra mim.— disse que não se importava se eu te matasse caso fizesse algo que me deixasse com raiva... - engulo a seco me negando a acreditar que minha mãe faria isso com a própria filha. Que tipo de mulher faz is