ANGELINE
Em um ato de desespero me ofereço em troca da vida dela. O homem que a mantinha na mira de uma arma agora me olha fixamente. Passo a mão na minha bochecha secando as lágrimas.— isso mesmo que eu estou dizendo. Deixe ela em paz e eu vou com você. Eu faço o que quiser se você poupar a vida dela. Até limpar o chão de sua casa se quiser— acha que é assim, menina? Você sabe com quem está lidando? - gargalha segurando meu maxilar com força. - quer mesmo trocar sua liberdade pela vida dela? - Diz puxando meus cabelos com a outra mão. Ele saca a arma mais uma vez passando pelo meu rosto lentamente. O objeto frio percorre meu rosto diversas vezes e eu rezo mentalmente para que ele não me faça nada.— você não ouviu minha filha? - ele volta sua atenção para a mulher no chão - eu perdi minha juventude por ela, nada mais justo do que ela trocar a liberdade dela por mim.— É isso mesmo que você vai fazer? - faço que sim com a cabeça. ele sorri me levando pelos cabelos até a porta. Um homem alto olha para mim espantado. -Navarro, coloque ela no carro e a leve até o aeroporto. Me esperem lá, vou resolver alguns detalhes e então sigo com freire para lá. Peça ao piloto que prepare o jato que iremos decolar essa noite. Não aguento mais um minuto nessa cidade. - entra em minha casa mais uma vez e fico com medo do que ele possa fazer a ela.— Senhor Navarro, o que ele faz? - pergunto ainda recuperando o fôlego. O homem tira os óculos olhando para o companheiro que está ao seu lado dirigindo.— A versão embelezada? - o homem concorda - é dono de alguns cassinos: L.A, New York, Las Vegas, Brasil, Londres e outros. - ele me olha através do retrovisor - essa é a melhor parte do que ele faz. - o encaro.— Ele é mal? Pode fazer mal a minha mãe? - pergunto ainda assustada com tudo o que aconteceu.— Fique quieta menina, você pergunta demais. já falei mais do que devia e para o seu bem e o nosso também sugiro que fique quieta de agora em diante - ele me responde seco fazendo eu me senti incomodada com tudo isso e encostando a cabeça no vidro e observando a paisagem la fora. Algum tempo depois chegamos ao aeroporto, e ainda calada sigo Navarro e outro cara que ainda não sei o nome até o avião daquele homem. Rafael chega minutos depois. Seguimos toda a viagem calados sem nenhuma palavra, eu tentei falar alguma coisa mas ele me queimava só com o olhar toda vez que abria a boca pra dizer algo então resolvi ficar na minha. São quase meio dia quando chegamos em Los Angeles. Notei que ele estava com minha bolsa onde deve ter guardado todos os meus documentos, incluindo passaporte. Uma mulher caminha um tanto raivosa até nós dois, e sem pensar duas vezes parte pra cima de mim.— ENTÃO ERA COM ESSA PUTA QUE VOCÊ ESTAVA? - Parece uma criança brigando por pirulito - VOCÊ É UM CRETINO!— Julia, deixa a menina em paz. - fala como se ela fosse um cachorrinho e ela logo parte pra cima dele.— Você não podia ter saído daqui, me deixado aqui pra ficar com ela. Olha pra ela, não tem nada do que você gosta - me olha com nojo enquanto agarra ele que nem se mexe.— Fique tranquila, nós não temos nada além de negócios - falo tentando me pôr pra cima. Ele me olha amargamente como quem diz pra mim ficar quieta e é isso que faço ficando corada no mesmo instante em que me olha.— Vamos até meu apartamento? - ele parece pensar um pouco. - estou com saudades.— A noite me encontre no lugar de sempre. Agora tenho que ir - ele me puxa pelo braço. Me sinto um objeto sendo carregada de um lado para o outro. A cidade é super animada, vejo algumas celebridades passeando. Seria uma mentira chamar onde ele mora de casa. Olho maravilhada para cada detalhe do lado de fora. Me perderia fácil neste lugar, e olhe que eu não estou exagerando. - pronto. - diz seco sem ao menos me olhar. A casa é absurdamente luxuosa, uma mulher anda pela sala varrendo. Rafael me puxa para uma parte da mansão há um grande corredor. Ele abre uma das portas me dando passagem para que eu entre, fechando a porta sem ao menos me dizer nada. Jogo minha bolsa no chão me deitando na cama sentindo meus olhos arderem e as lágrimas caírem.Me sentia perdida em um quarto desse tamanho, na minha frente há uma cama king size, já meu lado esquerdo há um espelho que cobre a parede toda e vai até o teto, atrás de mim há uma tv de 50 polegadas e olhando bem ela funciona por comando de voz. Sinto o tapete que é mega macio, já na beirada da cama tem um banquinho muito bonito. Uma porta me chama atenção então decido abrir. Puta que pariu! Um closet maior que nosso dormitório. Ele está totalmente vazio e nesse momento tenho certeza que nem metade das minhas roupas seriam capaz de preencher esse cômodo. Há uma penteadeira dentro do lugar… será que ele mandou colocar? Não seja idiota Angel! Vou até o banheiro curiosa olhando cada detalhe. O que mais me chama atenção é que esse quarto foi feito para uma mulher e não para hóspedes normais. Ele é um idiota!— oi! - dou um pulo caindo no chão em seguida - perdón Chica! -( desculpe garota) - ela é diferente de todos os outros, vejo carinho, ela é sorridente, seus olhos transmitem alegria. - me chamo Joane, e você?— Meu nome é Angeline, mas pode me chamar de Angel.— quer ajuda? - encaro a mim mesma no espelho - estou fazendo uma torta para Rafael, gostaria de ajudar?Angel: só se o ingrediente secreto for laxante. - ela gargalha comigo. - eu… não sei se posso sair desse quarto— não se preocupe que ele não está em casa, então… me acompanhe senhorita - atravesso o quarto em passos largos chegando à porta rapidamente. Cruzamos o corredor e descemos as escadas indo pra cozinha. Uma voz nos faz voltar a sala curiosa. Me escondo atras de uma pilastra.— Olá?Esse homem só pode ter errado de casa. Olho para ele confusa que também expressa o mesmo sentimento. Apresso meus passos indo cumprimentá-lo.— Hola, soy Angeline, y usted? (Oi, sou Angeline, e você? ) - me arrependo por ter perguntado em espanhol mas antes que eu diga qualquer coisa ele me responde também na minha língua nativa— Hola, soy Max (oi, sou Max) o que está fazendo aqui na casa do Rafael?— Você não sabe? Sou a mais nova aquisição daquele filho da puta escroto. - Max dá uma risada achando graça de minhas palavras - o que foi, Meu rosto tá pintado? Por acaso sou alguma palhaça?— Acredite quando eu digo que você é a única mulher que chamou ele assim. Gostei de você, Angel. Se me permite perguntar, que tipo de aquisição você se refere?— fique sabendo seu max, que eu valho uma nota preta. - ele apenas afirma com a cabeça rindo para mim.— Claro Cleópatra, não irei lhe perturbar mais. - ele faz menção em levantar mais o impeço que ele saia daqui.— Eu preciso saber… - Joane ad
L.A16:37 PMVou até a sala de estar e vejo que Joane já tinha posto o almoço, Chamo Max para almoçar comigo. Não fazia bem pra gente ir ao cassino sem ao menos comer algo. Depois de comer seguimos de volta pro cassino, hoje eu ganho dinheiro e esqueço o problema vulgo Angel. Chego lá vou direto pra minha sala passando apenas 2 horas no meu escritório. Max chegar e me chamar pra descer. As mulheres estão se mexendo com o ritmo da música—Ei maluco, vamos pro salão! -disse rindo rindo para mim.— hoje eu não sei como vou pra casa Max, não quero despejar minha raiva nela e assustar a menina, entende?! -digo puxando assunto.— Então adminte que sentiu algo diferente pela mina? - apesar de moramos fora do país eu e Max tivemos muita experiência no cassino no rio de janeiro. Aqui as músicas são dançantes e muito sensual.— não seu cuzão! - tomo um copo de cerveja de uma vez— relaxa ela tá bem cara. -disse e eu lembrei e não mandei ninguém lhe dar comida. Pego meu celular discando o número
—————L.A04:13 AM————— RAFAELA noite foi muito agitada e eu agradeço por isso, eu precisava relaxar e nada como 3 loirinhas no meu escritório. Nem preciso dizer o que aconteceu não é mesmo? Max fez questão de me acompanhar para ter certeza de que eu iria libertar a sua protegida. Deito no sofá cansado, Fecho os olhos tentando relaxar mas ao abrir dou de cara com o olhar de reprovação de Max.— levanta e vai soltar ela - olho através das grandes janelas para o lado de fora e vejo que está amanhecendo - LEVANTA!— calma meu amigo- ele me olha e vejo que não tá brincando - tô indo, tô indo. - atravessamos o corredor parando em frente à porta do quarto dela - Temos que deixar bem claro que quem manda aqui sou eu. Você tem sorte de eu está de muito bom humor senão tinha de posto pra fora a pontapés. aqui está - ele toma a chave de minha mão colocando na maçaneta e a girando. O quarto está todo escuro.— Angel? Cadê você? - vai até o banheiro e o closet. Ouço ele bater na porta do banhei
ANGELINEEstamos no carro sem nos comunicarmos, até Max olhar pra mim rapidamente pelo retrovisor e quebra o silêncio que pairava naquele carro.— Angel… cansou de ficar presa naquele quarto e resolveu da uma voltinha? - disse segurando o riso. Antes que eu fale alguma coisa Rafael me olha fixamente com um olhar como quem diz pra ficar calada e, é isso que eu faço. Não falamos nada até chegamos em sua casa e ele já entra me ameaçando— se atreva a fugir novamente e eu mando o Navarro fazer uma visita a Megan. -disse aumentando um pouco o tom de voz. - você acha que eu vou te deixar fugir de mim tão fácil - aperta meu braço com muita força — E você se importa? NÃO SEJA CÍNICO, SEU FILHO DA PUTA! - Antes que eu me dê conta ele está me escostando na parede.— VOCÊ É MINHA! E SE TENTAR FUGIR DE NOVO EU MATO SUA MÃE - Diz, apontando o dedo em meu rosto enquanto com a outra mão aperta meu maxilar com a outra mão.— ME SOLTA! - Me debato tentando o fazer me soltar. Sinto algo metálico na sua
---------06:00 AMCancún--------- ANANDAO Senhor Moura já disse que Angel estava demitida, já faz 3 dias que ela não aparece na faculdade e nem no trabalho. Bato a porta do meu carro o travando. Tia Megan estava pronta pra ir trabalhar, sou mais rápida e a paro na calçada.— ué tia, cadê a Angel? - ela parece muito nervosa - ela me disse que passaria o fim de semana com a senhora - tia Megan começa a andar rapidamente até seu carro - o que está havendo tia? - assim que ela abre a porta eu a fecho novamente com toda força quase prendendo os dedos dela— ela está em Los Angeles visitando uma irmã minha. - por que ela está mentindo?— mandou muito mal tia, você é filha única. - ela finalmente se dá conta da mentira que acabou de contar - me entregue o endereço e o resto eu descubro. - ela abre a bolsa com raiva— aqui está! - b**e o papel com o endereço contra minha mão - Se quiser saber mais vá até lá - entra no carro com raiva.— Rafael Torricheli... - faço uma pesquisa rápida e ent
Ananda tira seu casaco e me entrega pedindo para que eu faça pressão em seu peito. Ele tenta se levantar diversas vezes, eu apoio sua cabeça em minhas pernas.— me desculpe! É tudo culpa minha. - seus olhos encontram o meu e ele me encara ainda atordoado- Fique aqui. - rastejo um pouco mais pra frente e pego sua arma e volto para seu lado. Presumo que o homem em cima do carro seja o tal inimigo dele. - é... Como eu faço isso - Ananda destrava a arma e me entrega - obrigado amiga— mira e atira, cuidado pra não soltar a arma quando disparar - o homem não me ver pois comemora que atingiu o Rafael. Fecho os olhos e aperto a arma me assustando com a pressão que a arma faz. O homem cai no chão gritando— PAREM!! -os homens que restaram entram dentro do carro e dão partida indo embora.— ainda vem que eu consegui - respiro fundo olhando para ele. - fica acordado e olha pra mim. Não fecha os olhos até está no hospital. Você é forte. - ele ouve minhas palavras atentamente e eu acaricio seu ros
ANGELINESinto meu rosto arder e paro para observar uma das três Marias dele. Devolvo o tapa com muito gosto. Minha mãe sempre me ensinou que se alguém me batesse eu deveria bater de volta— isso é pra você aprende a me respeita. Eu não sou uma de vocês que se contentam com um homem frouxo que nem ele. - Júlia levanta a mão de novo para me bater mas é impedida por Rafael. - ele pode não admitir mas eu sou a mulher dele e a única que ele mantém em sua casa. Eu fiquei sabendo que nenhuma de vocês nunca dormiram na cama dele, mas adivinha, eu sim. - Júlia olha para ele furiosa - enfermeira! - a mulher aparece um pouco nervosa - como está mulher entrou aqui?— mas senhora, está é sua cunhada, a senhora Torricheli - uma voz irritada nos assusta— não me compare a essa vagabunda. E Julia... Eu te aconselho a sair daqui antes que a coisa fique feia pro seu lado. - ela pega sua bolsa e Aylla a segura pelo braço - leve sua amiguinha que está ali fora e mande a ordem para o cassino que: A partir
O caminho foi todo em silêncio, a enfermeira chega lá amanhã eu pedi pro Sandro ir buscá-la. Chegamos em casa e eu fui direto pro quarto. Depois que as meninas saíram daqui eu fico inquieto, acompanho o I*******m do cassino e tudo o que está acontecendo lá, mas nenhum sinal delas. tenho que ligar pra Aylla e saber como as coisas vão por lá.AYLLAEstamos em frente ao cassino rindo da cara da Angel, até a puta da Emily chegar e ser incoveniente como sempre.— ora ora, se não é a sem sal da Angeline - Emily diz debochando dela , nessa hora me sobe uma raiva e eu não me contive.— escuta aqui sua puta de quinta, sai logo da frente antes que eu passe por cima. - e ela sai junto com esse grupinho nojento dela. - garotas malucas e sem amor próprio— Nem é ignorante ela - diz rindo e todas nós entramos rindo. A Angel foi diretamente pra sala dele até parece que conhecia aquele lugar, chegando lá eu reúno todos e apresento ela à todos.—senhores, essa é a senhora Torricheli! Ela ficará respons