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vendida ao mafioso
vendida ao mafioso
Por: Ane Santos
capítulo 1 - O começo

Sinopse

Minha vida nunca foi fácil, sempre fazia o que minha mãe queria e o que deixava ela feliz. Então em um belo dia ela simplismente me entregou para um cara que eu não conhecia e não ligou a mínima o que ele faria comigo. Daí começa o meu pesadelo.

Cancún

7:00 AM

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ANGELINE

Os raios de sol atravessam a janela. Fecho os olhos tentando voltar a dormir, mas o despertador me acorda completamente. Estou no último Ano como design de interiores. Pego meu celular verificando se há novas mensagens ou ligações de Minha mãe.

— bom dia dorminhoca, estamos atrasadas. - Ananda j**a a toalha em cima de mim me fazendo levantar. - senhor Moura não aceita mais atraso nosso. - entro no banheiro tirando a roupa entrando no chuveiro

— velho chato! - Ananda abre a torneira e começa sua escovação. Termino meu banho, começo a escovar meus dentes. - não tenho falado muito com minha mãe esses dias. Ela estava em uma viagem a negócios.

— Não me diga que ela está na Itália. Sua mãe vai voltar com um velho italiano.

— Nanda, não! - jogo um travesseiro nela - minha mãe está em Los Angeles, nessas conferências chatas. - deslizo a escova nos meus cabelos arrumando - quero ir visitá-la esse fim de semana. - coloco meus lápis e caneta de volta na minha bolsa - vamos?

— claro. - me puxa pelos braços pelo corredor dos dormitórios. A aula de cálculos é um saco, confesso que eu aprendo mais sozinha do que com esse professor idiota. No final da manhã eu e Ananda andamos até a cafeteria onde trabalhamos, que por acaso fica a um quarteirão da faculdade. - deveríamos ir a praia.- meu celular vibra insistente no meu bolso.

— É minha mãe! - atendo o telefone animada - ¿Hola mamá, cómo estás? (Olá mamãe, como está?)

— Hola hija. ¿estoy bien y tu? Estoy de vuelta en Cancún. (oi filha. estou bem, e você? estou de volta a Cancún.) - sua voz é chorosa

— Está tudo bem, mamá? - pergunto trocando minha roupa para começa o trabalho.

— vamos chicas, hoy tenemos mucho trabajo. (vamos garotas, temos muito trabalho hoje.) - senhor Moura diz meio impaciente

— tenho que desligar, amanhã estarei aí pela tarde, ok?

— sí hija. Te amo - desligo telefone colocando a luva.

— ouviu o chefe, temos muito trabalho. - são 17h da tarde quando terminamos o turno, arrumo minhas coisas e vou embora para o campus. - começo a cantarolar

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L.A

22:00 PM

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RAFAEL

Depois de uma noite de foda com Erika, levanto indo ao banheiro fazer minha higiene e em seguida volto ao quarto para me vestir e a encontro sentada na beira da cama com um sorriso manhoso no rosto.

— bom dia amorzinho - fala sorrindo vindo me abraçar.

— amor o Caralho, tô vazando!- falo indo em direção a porta. Estou indo em direção ao meu cassino em L.A, quando o meu celular toca e eu vejo o nome no visor. me deixou irritado porque eu não quero que ela me ligue se não for assunto do cassino.

TELEFONE ON

— fala logo, Emily! - digo irritado

— boa tarde amorzinho, tem uma mulher que está jogando desde a noite e…

— FALA LOGO, PORRA! - digo já alterado com aquela enrolação dela.

— ela perdeu no jogo e agora nos deve U$800.000,000. Estamos aqui fazendo de tudo pra que ela pague e vá embora mas ela insiste em falar com você. - diz rápido, talvez com medo.

— chego em 20 minutos. - falo, desligo o celular e peço para que Freire, um de meus motorista, siga o mais rápido para o cassino. Assim que chego vejo a Emily com um pequeno vestido vermelho com um decote que lhe ressalta todas as suas curvas, assim que me vê adentrar o lugar, ela já vem se insinuando pra cima de mim que corto já impaciente. puta chata do caralho! Mando logo ela me levar até a sala onde a tal mulher me espera. Ela é branca, com os cabelos negros, olhos com um tom de azul e um corpo modelado que se não fossem as circunstâncias eu comeria nessa sala mesmo. Afasto meus pensamentos e falo indo direto ao assunto. -Queria falar comigo?! Aqui estou. - digo com um sorriso de lado e um tom sarcástico.

— por favor tenha pena, eu tive uma noite de sorte e agora na última rodada da mesa e me empolguei e apostei além do que tinha. - disse trêmula e com lágrimas nos olhos.

— E quem disse que isso é problema meu?- digo sério.

— eu posso pagar! só preciso de uma semana e eu lhe trago todo o dinheiro e com juros. - diz esperançosa.

— Olha aqui vagabunda, Tá escrito "alma caridosa" na minha testa?! - digo apontando para a mesma. A mulher se ajoelha diante de mim juntando as mãos. Odeio isso!

— por favor senhor, eu pago e com juros. Se eu não o pagar pode me matar. Uma semana, só isso. - diz mais esperançosa ainda.

— Olha aqui. Uma semana, nem um dia a mais. Temos um acordo, meu dinheiro ou a sua vida, assine aqui! - digo já lhe mostrando um documento para que assine.

— Obrigado Sr. Torricelli, Obrigado.

— Não me agradeça ainda, tem uma semana! - digo e a mesma sai sem nem olhar pra trás. Assim que sai eu olho no documento e vejo seu nome. Megan Espinosa

— amorzinho, ela deixou isso aqui cair - me mostra o que parece ser um cartão, guardo na minha gaveta sem dar muita importância e sigo pra sala de jogos, vou aproveitar a noite.

— qual a boa da noite Rafa? - algumas horas depois Max Entra na sala com um prato cheio de pó- só coisa boa amigo - me oferece mas eu recuso

— mais dinheiro pra conta do papai aqui. - me gabo enquanto faço um cigarro de maconha - Aylla vem em minha direção, está usando um saia rosa muito colado pro meu gosto, todos os meu comparsas olham para ela com desejo - Que porra está fazendo aqui, Aylla? Você está louca? - seguro seus braços

— deixe de ser criança, Rafael! Sou sua irmã, não sua filha. Mas já que perguntou, estava querendo falar com você. Estive no cassino de New York e não gostei muito do seu "comparsa" que cuida de lá - faz aspas me olhando enojada

— isso não é assunto seu, Aylla. Vai embora!- minha irmã me encara

— idiota. Só vou porque eu tenho um compromisso e não estou afim do seus vexame. - pega sua bolsa deixando o lugar.

— As vezes ela enche o saco. Já deixei bem claro que esse não é o lugar dela e sim o meu. Ela tem uma escolha porra! - Max cheira a pó ficando animado.

— eu também tenho. Pegar aquela loira peituda. Até mais amigo. E não se grila com isso- sai me deixando sozinho.

— posso fazer companhia?

— tanto faz. - meus olhos percorrem todo o cassino

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