Nina estava parada diante a boate olhando, para sua entrada com as luzes acessas em meio a escuridão da noite, já se passava da meia noite.Estava ali parada pela segunda vez, Luigui já havia lhe mandado várias mensagens, não respondeu nenhuma. Encontrava dentro dela uma guerra interna, seus olhos estavam marejados, piscou algumas vezes levou as mãos aos cabelos, em determinado momento levou as mãos a barriga.Girou nos calcanhares começou a caminhar de volta para o estacionamento, memórias dolorosas passavam por sua mente a cada passo que dava , em direção ao seu carro. Suas pernas começaram a fraqueza com a lembrança da sua infância, se debruçou sobre o capuz do carro. As lágrimas banhavam seu rosto caindo sobre o chão a fora.Uma garotinha agarrada a uma boneca, com rosto arrendodo, as bochechas coradas. Nem a casa humilde, nem a pobreza que lhes batiam a porta lhe tirava a alegria. Seu vestido surrado comprado em um brecho.Ao entrar pela cozinha a menina escutou alguém chorando,
As coisas viraram de cabeça para baixo, de uma hora para a outra. Passei novamente as mãos nos meus cabelos baguncados. Estou aqui olhando para o nada, enquanto internamente estou preocupado. Don Ângelo e um homem maquiavélico, que manipula as pessoas de acordo com seus interreses, não poupando nem a própria filha, Donatela demonstrou medo dele. E chamado de velha Raposa por sua astúcia e por ser traiçoeiro.Não consigo e não posso mas viver sem eles perto de mim, se conseguisse os mandaria para longe aonde ficariam a salvo. Giro a minha cabeça em direção a minha cama, que agora está ocupada por Lorenzo que está dormindo aguarrrado ao pescoço da mãe.O perigo nos ronda a cada segundo, por causa daquele maldito velho perdi um filho, apertei o braço da poltrona de raiva, que só aumenta só de lembrar do que a Bianca me contou. Don Ângelo lhe ofereceu uma grande quantia para me seduzir e controlar segundo seus interreses, a ameaçou por não aceitar. Esta com receio da segurança de Lorenzo
Nina acordou se sentindo estranha, se recusava abrir os olhos. Ao se lembrar da noite anterior e as loucuras que fez. Tinha um peso sobre seu abdômen que a estava incomodando. Aos poucos abriu os olhos, focalizando o olhar sobre seu abdômen, a cabeça de Luigui descansado sobre o local. Já bastava a briga da noite anterior. Nina se lembrou de cada detalhe da briga, a deixou mal humorada." Ao chegarem ao seu apartamento foi uma surpresa Luigui se deitar nos pés da cama, a deixando sozinha.Nina se levantou parando de frente ao rosto adormecido de Luigui, o que Nina não contava era que Luigui acordou com os seus movimentos. - Miserável.- Nina murmurou enquanto admirava seu rosto. - Agora que aceitei seu pedido vai ser assim? Cansou dos seus joguinhos? - Nina perguntava para si mesma em voz alta. - Vá dormir Nina. - Luigui sussurrou atraindo sua atenção - você está acordado?! - perguntou enquanto o catucava, com a ponta do dedo anular a orelha de Luigui - Pare com isso. - ralhou c
Mateo ao chegar a casa de repouso e não encontrar Donatela, entrou em desespero seu pescoço estaria a prêmio assim, que Don Ângelo soubesse. Eram anos a procura de Donatela e nunca havia se esforçado para que esse encontro acontecesse.Mateo tomou a decisão de fugir, deduziu que a morte o esperava. E Don Ângelo, só estava esperando uma desculpa.Don Ângelo aguardava a chegada de Donatela, para iniciar a chantagem com Bianca. Para conquista seu propósito,ter Stefano em suas mãos.Seu fúria transbordou quando um dos soldados, anunciou que Donatela não estava na casa de repouso. Desde a descoberta do sumiço de Donatela, Mateo não era visto. - Aquele verme maldito fugiu- praguejou Don Ângelo Don Ângelo arremessou contra a parede o copo para descontar a sua raiva.Giulia estava ansiosa os dias se passaram rápido, estava afoita com os preparativos do casamento de Luigui e Nina. Escolheu para o grande dia um vestido Rose, usava as joias que herdou que eram da sua avó, e um dia passaria par
Nina se olhou pela segunda vez no espelho, aspirou pela quarta vez. Sua boca estava seca, suas mãos estavam suadas, passou mas uma vez as mãos na lateral do vestido. Seu coração acelerado, a deixando atordoada. Bianca a observava segurando o riso, imaginava como a amiga devia está nervosa. Admirava encantada o vestido, que realçou-a disfarçando o ventre avantajado . - Aonde está a minha nora querida.- Giulia se aproximou radiante sorridente - Vamos nos apressar antes que matemos o noivo de ansiedade. - O homem está nervoso. - Bianca provocou a amiga As mulheres presentes cairam na gargalhada. Observando a noiva, admirando-a sua beleza. - Não sei qual dos dois está mas ansioso. - Bianca deu uma alfinetada - Despedida de solteiro do Luigui quase deu morte. A - Olha quem fala. Stefano quieto bebendo em um canto, você faltou pouco estapia-lo. - Nina rebateu - E você? Que praticamente acasalou com Luigui em cima do balcão do bar. - Giulia provocou - Não tenho culpa, se a minha fu
Stefano narrando O Luigui está alegre falando, enquanto minha atenção está voltada para a Bianca. Segurando o Lorenzo adormecido nos seus braços, passou as mãos nos cabelos dele, abaixou para lhe beijando a testa. - Quem diria. - Marcello se aproximou sorridente, me entregando outro uísque ao qual recusei. - Que esse dia chegaria, o momento que veria vocês dois formando sua família.- sorriu - Infelizmente, o Romeo não está aqui para ver, o que tanto sonhamos juntos.- Marcello dizia saudoso, apenas assenti - E você rapaz, trate de colocar uma aliança no dedo daquela moça. - Marcello girou o rosto em direção a Bianca sorrindo. - Aquele menino é uma cópia sua na infância, porém o gênio e da mãe. - acrescentou - Totalmente.- Luigui traidor concordou Agradeci quando anunciaram que Nina ia jogar o bendito buque. Me aproximei da Bianca, me encostei no recosto da cadeira, massagiei seus ombros. - Vamos embora?- a questionei - sim, em alguns minutos,quero ver a Nina jogar. - Girou seu r
Stefano narrando O vento gélido da noite, bate contra a moto assobiando, fazendo um som ensurdecedor. Meu alvo nesse momento e descobrir o que aquelas duas raposas estão fazendo. A adrenalina corre na minha corrente sanguínea, me fazendo pesar minha mão no acelerador da moto. O ronco do motor me deixa atento a olhar bem fixamente de mim. O endereço do local aonde vão se encontrar e nos subúrbios, um local perigoso, tomado por traficantes. Parei diante um prédio abandonado, com sua fachada destruída pelo tempo, acelerei para esconder a minha moto, avistei o carro de Don Ângelo se aproximando. Me escondi nas sombras da rua mal iluminada, desci da moto a desliguei, retirei s chave,a coloquei no bolso.Vi aquela velha raposa descer do carro, batendo com aquela bengala na calçada. Entre seus lábios um charuto, parou de pé na calçada. Apesar da distância, vi dizer alguma coisa ao motorista que saiu com o carro. Conforme o carro se afastava na rua, Dom Ângelo caminhava em direção ao préd
Stefano narrandoContinue seguindo pelo corredor a minha frente,me vi diante duas portas. Mas qual das duas os dois foram? Fiquei em alerta, bem distantes ouvi som de vozes alteradas a minha direita. Segui pela direita me esgueirando, para não ser visto.Conforme dei alguns passos, a claridade de uma lâmpada acessa que mas parecia uma lanterna, apontada no meu rosto, me obrigou fechar os olhos,me encostei na parede pisquei os olhos algumas vezes. Até meus olhos acostumarem com a claridade repentina. - Ângelo não estou de brincadeira. - minha mãe gritava - Mandei se livrar daquela parteira. - rosnou Com passos cautelosos, me aproximei vasculhando com os olhos o local, aonde posso me camuflar, e não ser notado. Do lado esquerdo tem um corredor escuro que dá diante a uma janela com os vidros quebrados, na frente tem uma árvore. Caso for necessário posso fugir por ali. Encostei na parede para poder ouvir. A conversa dos dois. - você não passa de uma vagabunda incompetente, nem o idi