Stefano narrando O vento gélido da noite, bate contra a moto assobiando, fazendo um som ensurdecedor. Meu alvo nesse momento e descobrir o que aquelas duas raposas estão fazendo. A adrenalina corre na minha corrente sanguínea, me fazendo pesar minha mão no acelerador da moto. O ronco do motor me deixa atento a olhar bem fixamente de mim. O endereço do local aonde vão se encontrar e nos subúrbios, um local perigoso, tomado por traficantes. Parei diante um prédio abandonado, com sua fachada destruída pelo tempo, acelerei para esconder a minha moto, avistei o carro de Don Ângelo se aproximando. Me escondi nas sombras da rua mal iluminada, desci da moto a desliguei, retirei s chave,a coloquei no bolso.Vi aquela velha raposa descer do carro, batendo com aquela bengala na calçada. Entre seus lábios um charuto, parou de pé na calçada. Apesar da distância, vi dizer alguma coisa ao motorista que saiu com o carro. Conforme o carro se afastava na rua, Dom Ângelo caminhava em direção ao préd
Stefano narrandoContinue seguindo pelo corredor a minha frente,me vi diante duas portas. Mas qual das duas os dois foram? Fiquei em alerta, bem distantes ouvi som de vozes alteradas a minha direita. Segui pela direita me esgueirando, para não ser visto.Conforme dei alguns passos, a claridade de uma lâmpada acessa que mas parecia uma lanterna, apontada no meu rosto, me obrigou fechar os olhos,me encostei na parede pisquei os olhos algumas vezes. Até meus olhos acostumarem com a claridade repentina. - Ângelo não estou de brincadeira. - minha mãe gritava - Mandei se livrar daquela parteira. - rosnou Com passos cautelosos, me aproximei vasculhando com os olhos o local, aonde posso me camuflar, e não ser notado. Do lado esquerdo tem um corredor escuro que dá diante a uma janela com os vidros quebrados, na frente tem uma árvore. Caso for necessário posso fugir por ali. Encostei na parede para poder ouvir. A conversa dos dois. - você não passa de uma vagabunda incompetente, nem o idi
Gino assim que viu Stefano se afastar na rua avisou a Sophie, preparou se posicionando, para o que viria pela frente. - Martínez. - chamou o homem - Hoje quero que me mostre o que sabe fazer. Sophie te deu um voto de confiança não foi atoa.O homem apenas assentiu, fazendo um gesto. - Não decepcionarei a senhora. Nem ao Herdeiro Salvatore. - Martínez disse cheio de orgulho- Diga o que tenho que fazer. - Ótimo. Você Assumirá o comando dos homens. Enquanto me esconderei com alguns homens na retaguarda, os homens de Don Ângelo não podem me reconhecer. Colocará os planos de Sophie por água abaixo. - Gino entregou o homem um par de fones de ouvido via Bluetooth- Te passarei instruções pelo fone.Martínez colocou rapidamente o fone, assim como Gino ordenou comandou os homens, selecionando cada um em uma posição. Gino com alguns homens se escondeu as sombras pelos prédios vizinhos.Em poucos minutos dois carros pretos, caminhavam pela rua, com a ordem de Gino começaram atirar. Mateo se esc
Bianca narrandoA cada segundo olho para Stefano sem saber o que vou fazer, ou falar. Meu coração está acelerado, estou cheia de medos e incertezas. - Bianca. - Nina me chamou mas uma vez. - Você está aérea. - sorri sem jeito - Essa noite não foi fácil. Ainda estou digerindo. Estou com algumas dúvidas.- confidenciei - Tem certeza do que você vai fazer?- me questionou - Nina apesar das nossas brigas, eu o amo. Apesar de certos momentos o odiar. - suspirei - Tem certeza que não quer deixar o Lorenzo comigo?- Nina insistiu nesse assunto - Tenho. Eu vivi 5 anos da minha vida sem ele. Foi um tormento para mim. - a encarei com firmeza - Olha aonde nos metemos! - deu um sorriso brincalhão - Nunca me imaginei casada, e nunca me passou na minha mente ,você ter me escondido um filho. - Desculpa por isso.- fiquei sem graça Luigui entrou na sala sendo seguido por Stefano. - Vamos?- me perguntou, seu olhar estava frio e distante O que ele está passando até agora não é nada fácil. Quer
Acordei me sentindo mal, nos últimos dias tem sido assim. Respirei fundo olhando para o teto, tentando controlar a náusea e a tontura que estou sentindo. Tenho escondido o máximo possível meus maus estar, estamos em uma situação delicada.Me virei devagar para não piorar meu mal estar. Com o olhar vasculhei em volta a procura de Stefano, a dias que não dorme. Lorenzo se aconsegou mas ao meu corpo. Que situação estamos! Dormindo em um colchão no chão, apreensivos a qualquer barulho ou movimento estranho.Stefano entrou no quarto emprovisado em silêncio, para não acordar Lorenzo.Me levantei apressada para ir ao banheiro, me debrucei no vaso sanitário para vomitar. Escutei os passos atrás de mim, Permaneci com a cabeça abaixada, respirando com dificuldade. - O que está acontecendo com você?- Stefano me perguntou - Não sei. - mas uma onda de vômito me assolouLimpei a minha boca com as costas da mão, me levantando para me deparar com Stefano com as mãos no cabelo desesperado. - Só o
BiancaRespirei fundo tentando aguentar mas uma contração. Agarrei com força o lençol da cama com a minha mão livre, mordi meus lábios para não gemer. Com a outra continuei afagando os cabelos de Lorenzo que em breve adormecerá.Meu Deus me da forças para suportar ! Mas uma vez supliquei a Deus. Fechei meus olhos, respirei pausadamente aos poucos a contração passando. O intervalo a cada vez está menor.Assim que percebi que Lorenzo dormiu, me ergui com cautela para não acorda-lo. Beijei sua testa, me afastei olhando pela janela, meu olhar perdido no nada.A porta se abriu, passos se aproximaram de mim. Sem olhar para trás sabia que era Stefano. Girei em meus calcanhares, sai pela porta entreaberta.Preciso caminhar um pouco, assim me distraíra minha mente. Não sei por mas quanto tempo vou suportar. Preciso suporta o máximo possível, pelo bem dos meus filhos.Sai do quartinho dos fundos do galpão, pela passagem lateral cheguei dentro do galpão. Meus passos ecoavam no chão sujo e empoe
Bianca narrando Apesar do sofrimento que passei quando Lorenzo nasceu. Não foi nada do que estou passando agora.Tenho ao meu lado o meu filho, e o pai que me faz odia-lo por suas atitudes impensadas. Mordi meus lábios, para suportar mas uma contração. - Porque não me falou que estava sentindo dor? - Stefano me perguntou me olhando - Quando começou? - Adiantaria alguma coisa? E fale baixo Lorenzo está dormindo. - respondi mal humorada olhando pelo retrovisor meu filho dormindo - Você nem para pegar um cobertor para o menino. - Reclamei - Merda como vou explicar que não fiz um exame?- me preocupei - - Merda. - praguejou me olhando - Realmente é uma merda.- ironizei - Tive que passar mas de 6 meses, escondida indo de um canto para o outro, para não ser pega pela máfia. Por que você me atirrou em um Don. - o acusei Revirei meus olhos de dor, esta difícil até se respirar.Isso tudo é culpa minha! Se aquele dia não tivesse respondido o Stefano, não estaria essa hora gemendo d
Desconhecido narrando Giovanni Salvatore 1.90 de altura, cabelos negros, olhos negros frios , barba bem aparada , corpo definido pelos anos de prática de defesa pessoal.Temido em toda Calábria, conhecido pela sua frieza, com suas vítimas. Exímio negociador, bem treinado pelo seu avô o atual Don do clã mafioso nadragueta. Don Marcus preparava Giovanni para ser seu sucessor, com treinamento árduos. Giovanni se tornou arrogante, se achando superior aos demais a sua volta. Sua arrogância não o faz perceber seus pontos fracos, e se empenhar em corrigi-los. Olhava com frieza fechando seu semblante, para o senhor de cabelos grisalhos a sua frente. O senhor o olhava dando-lhe pouca importância. - Fale logo . - o senhor quebrou o silêncio cortante - Vamos renegociar.- Giovanni bateu a mão sobre a mesa, em uma tentativa fútil de demostrar sua força.- Está sendo pouca quantidade, as vendas aumentaram. - Garoto só renegocio com a sua avó. - o senhor na frente de Giovanni não pestenejou -