Bianca narrando Ver a minha mãe foi uma alegria enorme. Apesar que vejo preocupação nos olhos do Stefano, sua inquietação me chamou atenção.Lorenzo está aninhado do meu lado direito dormindo, após almoçar. Aguardamos ansiosos que a enfermeira traga a minha filha, inconsciente suspirei. - O que foi minha filha?- minha mãe se virou preocupada - Eu... - assim que comecei a falar a porta se abriu, a enfermeira trazendo a minha filha que nesse momento precisamos dar- lhe um nome. - A princesinha está com fome. - disse me entregando o pequeno embrulho vermelhoA peguei no colo, olhei em direção a Stefano. Que me deu um sorriso sem graça, balançando os braços. A desenrole vendo o macacão azul marinho, com detalhes em vermelho.A enfermeira se retirou, nos deixando a sós. - Pelo visto, seu pai não confiou nas próprias palavras dele. - direcionei minhas palavras a minha bebê, enquanto provocava Stefano Minha mãe sorriu olhando para nos dois, enquanto trocávamos olhares. Afastei a camiso
Giovanni bufava de ódio, bateu a porta do seu quarto com força. Suas narinas se contraiam e se dilatavam, com força, sua respiração era ofegante. Andou pelo quarto, arrancando a gravata em seguida o paletó. Parou diante ao grande quadro, observando a pintura da mulher. A mulher de cabelos castanhos, caiam com leves cachos sobre os ombros, seus olhos castanhos amendoados, esboçava um sorriso doce, em seus olhos refletia a tristeza, o vestido cor de pérola que passava dos seus joelhos lhe dava o ar angelical. - Por que não consigo te encontrar? Seus rastros sumiram, assim como você. - ģrunhiu irritado - Nem uma pista do seu paradeiro ficou.Giovanni puxou enfurecido dos dois primeiros botões da camisa que voaram longe. Andou de um lado para o outro, como um leão enjaulado.Ana parou na porta observando-o enfurecido. Em seu rosto esboçava um sorriso debochado. Adorava o ver assim descontrolado, em meio a sua fúria. Giovanni parou diante o quadro e ficou olhando, com os pensamentos perd
Sophie andava de um lado para o outro na mansão vazia, saudosa tendo lembranças. - Quanto falta Stefano e Lorenzo me fazem. Até mesmo aquela menina atrevida.- suspirou cheia de saudades- Em poucas horas estarei junto deles. - Sentindo a falta deles? - Sophie se virou, observou Donatela Sophie apenas assentiu, deu um meio sorriso, se aproximou da outra. - cuidei deles desde que nasceram. - Sophie se entristeceu - Em breve resolveremos esse problema.As duas se entreolharam, ouvindo o encarcéu que vinha do pátio da mansão. Desceram juntas do segundo andar, ao constar que se tratava de Milena, Sophie deu um sorriso debochado. Fez um gesto para Donatela se esconder no escritório.Colocou as mãos para trás, aguardou a chegada. Os seguranças tentavam a impedir, Milena cheia de si encarou Sophie desafiadora. - vim reivindicar o que é meu.- disse desafiadora. - O que é seu?- Sophie ergueu a sombrancelha estranhando - sim. Essa mansão me pertence.- disse no auge da sua arrogância -
Nina olhava para o rostinho do bebê em seu colo, os cabelos encaracolados loiros, as finas sombrancelhas do menino, eram uma copia exata do pai na mesma idade. O pequeno Leonardo era o centro das atenções dos avôs, que o cerca de cuidados e carinho.O bebê recebeu o nome de Leonardo, de tanto Giulia chamar o pequeno ainda no ventre da mãe de meu pequeno leopardo.Giuseppe fez cara feia ao avista Nina, sentada com o bebê em seu colo. Se aproximou observou o menino, suas bochechas rosadas. - Vejo que alcançou seu propósito. - disse Giusseppe arrogante - Não tem como negar que o menino é filho do Luigui. - afirmou - Pensei que havia mudado seu pensamento ,e queria conhecer seu bisneto. - Nina o enfrentou - Tataraneto. - Giusseppe a corrigiu - Senhor Basile se for para me ofender vou embora. - Nina fez menção de se levantar - Apenas vim lhe dar um conselho. - disse serio - Que conselho? - Nina perguntou seria - Luigui apenas se casou com você por causa do filho. Em breve voltará a
Bianca narrando Meu Deus o que vou fazer o Stefano está queimando de febre? Olhei meus filhos dormindo sobre a pequena cama, me apoie na parede para conseguir abaixar, preciso dos medicamentos para abaixar a febre e não deixar infeccionar a lesão no braço.Coloquei minha mão fria sobre sua testa, como suspeitava. Está queimando de febre. Por reflexo segurou meu braço. - Está acontecendo alguma coisa?- me perguntou abrindo os olhos com dificuldade - Não. Você está com febre. - exausperada - vou descansar um pouco, logo estarei de pé.- murmurou fechando os olhos - Qualquer barulho me chame.Com dificuldades, me recostado na parede comecei a me levantar. - vou ter que tomar uma atitude. - balbuciei olhando para Lorenzo e Valentina dormindo Se levar os dois, chamarei atenção, que decisão difícil, se deixar o Lorenzo com Stefano estará correndo risco, se nós acharem.Sem saber o que fazer comecei andar de um lado para o outro. - Mãe. - Lorenzo me chamou - Que foi meu amor. - me vi
Sophie olhava ao redor do jardim, tendo as lembranças de Lorenzo correndo dando gargalhadas, seu coração se apertou.Escutou passos vindo em sua direção, ficou em estado de alerta. - Sentindo falta do Lorenzo. - a voz de Donatela a fez relaxar - Apesar das poucas vezes, que tive contato com ele, sinto sua falta. - No futuro isso mudará, você me ajudará cuidar das crianças, para Stefano e Bianca terem momentos a sós. - Sophie afirmou - Sophie você precisa ver a Valentina, ela é uma mistura dos dois. Os olhos azuis dela que me chamou atenção. - Donatela falava encantava sobre a neta - Em breve verei a minha menininha. - Sophie afirmou - Vamos ver se será tão atrevida quanto a mãe. Preciso ter uma conversa séria com você. - Pode falar. - Donatela assentiu - Quero deixar bem claros meus planos a você. Afinal já sofreu na mão desses malditos, os nossos homens encontraram o traste do Mateo. Vou usa-lo como marionete, para salvar Sua filha e seus netos. - E o Stefano. - Donatela acres
Teresa encarava Natasha esperando sua resposta. Natasha uma bela morena, de olhos azuis que sabe usar a sua beleza a seu favor. - Anda Natasha, diga logo. - Teresa insistiu com a irmã - Você quer que eu diga o que?- Natasha esbravejou - Que estou feliz em saber, que finalmente conhecerei o bastardo do meu sobrinho. Que estou radiante. - foi sarcástica - A cada dia fica mas nítido quem o Giovanni puxou. - Teresa rebateu - você nunca teve curiosidade de conhecê-lo? Ele é meses mas velho que o Giovanni. - Exatos 11 meses mas velho que o Giovanni. - Natasha rebateu - Espero que aquele bastardo, não venha atrapalhar o meu filho. - Natasha bateu em seu peito cheia de arrogância - Quem você puxou? Por que não foi aos nossos pais. - Teresa retrucou - Sempre foram muito amorosos com a gente. - Romeo sempre foi o preferidinho do papai. - Respondeu com desgosto a irmã - Quando o papai morreu, foi o primeiro que deu as costas a nossa família. - Natasha se alterou aumentando tom de voz co
Stefano narrandoA demora da Bianca no banheiro está me deixando nervoso, olho para trás vejo Lorenzo reclinado com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos no rosto, balançando as pernas. - O que foi filho? - perguntei notando a tristeza dele - Estou com saudade do padrinho. - disse deixando escapar uma lágrima- Ele não viu a minha irmã. Sua inocência me deixou sem resposta, a única coisa que consegui fazer foi puxa-lo para um abraço. Passei meus braços sobre suas costas, o trazendo para meu colo, beijei sua testa. Quando escuto um choramingar, giro meu pescoço para ver a minha pequena, com os olhos abertos se contorcendo. - Papai, ela também quer um abraço?- sorri vendo Lorenzo contorcer o canto dos lábios - Não filho. Sua irmã está sentindo dor ou ainda está com fome.- o expliquei - Logo você verá seu padrinho, quando tudo isso passar.Me afastei para pega-la no colo, reparei que encolhia as pernas, enquanto levava a mão a boca. Ergui meu olhar vi Sophie ir em direção ao banh