Stefano narrandoA demora da Bianca no banheiro está me deixando nervoso, olho para trás vejo Lorenzo reclinado com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos no rosto, balançando as pernas. - O que foi filho? - perguntei notando a tristeza dele - Estou com saudade do padrinho. - disse deixando escapar uma lágrima- Ele não viu a minha irmã. Sua inocência me deixou sem resposta, a única coisa que consegui fazer foi puxa-lo para um abraço. Passei meus braços sobre suas costas, o trazendo para meu colo, beijei sua testa. Quando escuto um choramingar, giro meu pescoço para ver a minha pequena, com os olhos abertos se contorcendo. - Papai, ela também quer um abraço?- sorri vendo Lorenzo contorcer o canto dos lábios - Não filho. Sua irmã está sentindo dor ou ainda está com fome.- o expliquei - Logo você verá seu padrinho, quando tudo isso passar.Me afastei para pega-la no colo, reparei que encolhia as pernas, enquanto levava a mão a boca. Ergui meu olhar vi Sophie ir em direção ao banh
Teresa avistou o carro subindo a alameda calçada de pedras, desceu rapidamente a escada feita de pedra p⁰ara recebe- los. E apenas 3 degraus que leva ao Hall.Aguardou descerem do carro, a primeira a descer foi Sophie. Teresa abraçou-a, sorridente, Sophie retribuiu o gesto. Assim que se soltaram, seus olhos curiosos se direcionaram ao carro. - chamou os médicos que lhe pedi?- Sophie altiva a perguntou - Sim estão aguardando. - Teresa agitou as mãos Stefano foi o primeiro a sair segurando Valentina em seu colo, Teresa parou seus olhos sobre a pequena. Sem apresentações, pegou a menina do colo do pai. - Quem é essa princesa? - seus olhos fixos na menina que bocejava, ajeitou- lhe o cobertor, encantada com o rostinho da bebê - Sua sobrinha Valentina. Leve-a para o Pediatra examinar. Lorenzo. - Sophie chamou-oO menino com receio saiu do carro, observando tudo a sua volta. Parou do lado do pai. Sophie fez um gesto para Gino se aproximar. - Teresa levo- o também. - Sophie ordenou
Giovanni e Ana estavam alheios, o que estava acontecendo a sua volta. A concentração de Giovanni no momento era Ana, desligou o telefone colocou-o sobre a mesinha de cabeceira. Retirou a gravata, enquanto encarava Ana compenetrado. - Vá para o inferno. - Ana esbravejou , se desvencilhando do contato de Giovanni - Se acalme. - ordenou - Dessa vez não vai funcionar, esse joguinho. - socou-lhe o peito - Que merda Giovanni, eu te odeio. Estou cansada, você passou dos limites.- Ana estava transtornada pelo ódio. - Sente-se e se cale. - deu uma ordem - Não vou fazer merda nenhuma.E não vou me calar, nem te obedecer.- Ana o enfrentou - Você está descontrolada. Quieta. - Frio mas uma vez deu uma ordem - chega. Basta para mim. - rosnou se desviando do contato das mãos de Giovanni - Eu não vou aceitar ser chamada pelo nome de outra mulher. - Admito que cometi um erro. Mas agora você vai sentar e se acalmar. - Dessa vez Giovanni a puxou com força pelo braço, e a colocou sentada na ca
Nina está inquieta e pensativa nos últimos dias, estava sentindo muita falta da sua amiga Bianca. Sorriu ao lembrar do rosto de Lorenzo. - A Bia quanta,saudade de você e do pestinha do meu afilhado. - suspirou cheia de saudade,da sua amiga e conselheira. - como nesse momento queria ouvir um conselho seu. - pensou olhando pela janela da mansão Basile 2 Desde que Leonardo, o pequeno leopardo como os avós o chamavam, nasceu veio morar na mansão. Apesar de ser cercada de cuidados de Giulia, Nina sentia falta da atenção de Luigui. Não compreendia por qual motivo Luigui mudou, após o nascimento do filho. - Aonde está meu pequeno leopardo?- a voz animada de Giulia chamou atenção de NinaNina deu um leve sorriso para a sogra . Que percebeu a tristeza da moça. - Por que dessa tristeza? - Giulia indagou imaginando o motivo- O que o cachorro do meu filho fez? - Nada. O problema é esse . - Nina respondeu se sentando na cama - vocês dois se amam, precisam conversa. - Giulia se aproximou do
Sophie andava abraçada com Teresa pelo corredor. - Mande preparar o jantar com os pratos preferidos de todos, quero a família reunida a mesa, para as apresentações. - Sophie orientava a Teresa - Cadê a Natasha? Ana e Giovanni, imagino aonde esteja. - Sophie deu um sorriso matreiro ao falar dos netos, os conhecia muito bem. - Está sendo antissocial.- respondeu Teresa - seu tio?- indagou Sophie tendo uma vaga ideia - Trancado no escritório. - respondeu - Graças a Deus meu marido não puxou o pai, vive trancado naquele escritório. - Teresa encarou Sophie pensativa - E o pequeno o que gosta de comer? - Lorenzo?- Sophie sorriu e Teresa assentiu - E adora torta caprese de chocolate.Teresa assentiu e saiu em direção a cozinha dar as ordens, para a preparação do jantar.Sophie avistou Lorenzo caminhando pela casa, seu rostinho demonstrava encantamento, conforme caminhava pelo corredor. Sophie o seguiu mantendo distância para ver o que Lorenzo iria aprontar.Lorenzo viu a porta entreab
Nina por dentro borbulhava de ódio, cada gesto calma que demonstrava era na verdade camuflagem, para esconder seu ódio, sua insegurança. Luigui a olhou com intensidade surpreso, Nina sempre agiu com explosividade, essa calma estava lhe dando nos nervos. Passou as mãos nos cabelos preocupado, se questionando aonde estava a mulher irracional, que agia primeiro para depois pensar.A secretária voltou segurando outra bandeja, com dois cafés. Primeiro foi em direção a Nina a serviu. Nina bebericou o café, segurou com firmeza a xícara, quase a quebrando de tanto ódio. - Deliciosos seu café.- Elogiou esboçou um sorriso sarcástico A secretaria balançou a cabeça ao receber o elogio. Caminhou em direção a Luigui, que estava com seu olhar sobre Nina.Calmamente se ergueu e começou a passar as mãos na própria roupa, como se estivesse arrumando. - Senhor Basile. - a secretária o chamou - Senhor Basile. - Querida o Luigui deve esta ficando surdo.- Nina disse debochada - Deixe te ajudar.Nina s
Sophie naquele jazigo deixou suas lágrimas rolarem, aliviando suas angústias e preocupações. Foi até aquele local, para expor sua vulnerabilidade, e não deixar evidente as pessoas a sua volta.Após duas horas saiu do jazigo da família Salvatore, deixando o local limpo. Tomou fôlego, para encarar os problemas que a aguardavam na mansão. Desceu do carro, ficou parada olhando a fachada da mansão, pensando nas alegrias e tristezas que viveu nesse local. Sua dor maior foi na Sicília. - Gino. - o chamou - Mande Martínez está a postos, amanhã iniciaremos os nossos ataques. Marque um encontro com o picolo.- passou as ordens e prosseguiu para a mansão.Natasha a observava, nos últimos dias a tinha evitado. Seu desgosto com a presença dos hóspedes era evidente.Sophie começou a percorrer o corredor, indo em direção ao quarto que Stefano e Bianca estavam. - Finalmente te encontro mamãe. Nos últimos dias se manteve ocupada cuidando dos bastardinhos.- Natasha se referiu as crianças com desprezo
Nina passou as mãos nos cabelos, os ajeitando sem a menor preocupação, o vestido a estava incomodando bastante. Estava ficando largo, passou a mão novamente no vestido o ajeitando, empurrou Luigui para lhe dar passagem. - Lincença. - pediu o encarando com frieza Luigui ficou completamente desconcertado, com a atitude fria de Nina. - vou para casa. Espero que meu marido chegue em 5 minutos após a mim. - friamente o encarou, dando- lhe uma ordem - Você vai não. - Luigi disse tomando uma atitude A puxou pelo braço, batendo com contra seu peito. Nina ficou zonza com a rapidez que Luigui a girou e colocou sobre a mesa novamente, ficando entre as suas pernas.Tomou seus lábios com ferocidade e possessividade, se esquecendo por completamente da delicadeza. A preocupação nesse instante era matar a saudade da sua esposa, não estava mas suportando a distância entre os dois.O suor escorria pelo seu rosto, seu corpo estava tomado pelo desejo. Até a respiração dificulta de Nina estava atiça