Acordei me sentindo mal, nos últimos dias tem sido assim. Respirei fundo olhando para o teto, tentando controlar a náusea e a tontura que estou sentindo. Tenho escondido o máximo possível meus maus estar, estamos em uma situação delicada.Me virei devagar para não piorar meu mal estar. Com o olhar vasculhei em volta a procura de Stefano, a dias que não dorme. Lorenzo se aconsegou mas ao meu corpo. Que situação estamos! Dormindo em um colchão no chão, apreensivos a qualquer barulho ou movimento estranho.Stefano entrou no quarto emprovisado em silêncio, para não acordar Lorenzo.Me levantei apressada para ir ao banheiro, me debrucei no vaso sanitário para vomitar. Escutei os passos atrás de mim, Permaneci com a cabeça abaixada, respirando com dificuldade. - O que está acontecendo com você?- Stefano me perguntou - Não sei. - mas uma onda de vômito me assolouLimpei a minha boca com as costas da mão, me levantando para me deparar com Stefano com as mãos no cabelo desesperado. - Só o
BiancaRespirei fundo tentando aguentar mas uma contração. Agarrei com força o lençol da cama com a minha mão livre, mordi meus lábios para não gemer. Com a outra continuei afagando os cabelos de Lorenzo que em breve adormecerá.Meu Deus me da forças para suportar ! Mas uma vez supliquei a Deus. Fechei meus olhos, respirei pausadamente aos poucos a contração passando. O intervalo a cada vez está menor.Assim que percebi que Lorenzo dormiu, me ergui com cautela para não acorda-lo. Beijei sua testa, me afastei olhando pela janela, meu olhar perdido no nada.A porta se abriu, passos se aproximaram de mim. Sem olhar para trás sabia que era Stefano. Girei em meus calcanhares, sai pela porta entreaberta.Preciso caminhar um pouco, assim me distraíra minha mente. Não sei por mas quanto tempo vou suportar. Preciso suporta o máximo possível, pelo bem dos meus filhos.Sai do quartinho dos fundos do galpão, pela passagem lateral cheguei dentro do galpão. Meus passos ecoavam no chão sujo e empoe
Bianca narrando Apesar do sofrimento que passei quando Lorenzo nasceu. Não foi nada do que estou passando agora.Tenho ao meu lado o meu filho, e o pai que me faz odia-lo por suas atitudes impensadas. Mordi meus lábios, para suportar mas uma contração. - Porque não me falou que estava sentindo dor? - Stefano me perguntou me olhando - Quando começou? - Adiantaria alguma coisa? E fale baixo Lorenzo está dormindo. - respondi mal humorada olhando pelo retrovisor meu filho dormindo - Você nem para pegar um cobertor para o menino. - Reclamei - Merda como vou explicar que não fiz um exame?- me preocupei - - Merda. - praguejou me olhando - Realmente é uma merda.- ironizei - Tive que passar mas de 6 meses, escondida indo de um canto para o outro, para não ser pega pela máfia. Por que você me atirrou em um Don. - o acusei Revirei meus olhos de dor, esta difícil até se respirar.Isso tudo é culpa minha! Se aquele dia não tivesse respondido o Stefano, não estaria essa hora gemendo d
Desconhecido narrando Giovanni Salvatore 1.90 de altura, cabelos negros, olhos negros frios , barba bem aparada , corpo definido pelos anos de prática de defesa pessoal.Temido em toda Calábria, conhecido pela sua frieza, com suas vítimas. Exímio negociador, bem treinado pelo seu avô o atual Don do clã mafioso nadragueta. Don Marcus preparava Giovanni para ser seu sucessor, com treinamento árduos. Giovanni se tornou arrogante, se achando superior aos demais a sua volta. Sua arrogância não o faz perceber seus pontos fracos, e se empenhar em corrigi-los. Olhava com frieza fechando seu semblante, para o senhor de cabelos grisalhos a sua frente. O senhor o olhava dando-lhe pouca importância. - Fale logo . - o senhor quebrou o silêncio cortante - Vamos renegociar.- Giovanni bateu a mão sobre a mesa, em uma tentativa fútil de demostrar sua força.- Está sendo pouca quantidade, as vendas aumentaram. - Garoto só renegocio com a sua avó. - o senhor na frente de Giovanni não pestenejou -
Bianca narrando Ver a minha mãe foi uma alegria enorme. Apesar que vejo preocupação nos olhos do Stefano, sua inquietação me chamou atenção.Lorenzo está aninhado do meu lado direito dormindo, após almoçar. Aguardamos ansiosos que a enfermeira traga a minha filha, inconsciente suspirei. - O que foi minha filha?- minha mãe se virou preocupada - Eu... - assim que comecei a falar a porta se abriu, a enfermeira trazendo a minha filha que nesse momento precisamos dar- lhe um nome. - A princesinha está com fome. - disse me entregando o pequeno embrulho vermelhoA peguei no colo, olhei em direção a Stefano. Que me deu um sorriso sem graça, balançando os braços. A desenrole vendo o macacão azul marinho, com detalhes em vermelho.A enfermeira se retirou, nos deixando a sós. - Pelo visto, seu pai não confiou nas próprias palavras dele. - direcionei minhas palavras a minha bebê, enquanto provocava Stefano Minha mãe sorriu olhando para nos dois, enquanto trocávamos olhares. Afastei a camiso
Giovanni bufava de ódio, bateu a porta do seu quarto com força. Suas narinas se contraiam e se dilatavam, com força, sua respiração era ofegante. Andou pelo quarto, arrancando a gravata em seguida o paletó. Parou diante ao grande quadro, observando a pintura da mulher. A mulher de cabelos castanhos, caiam com leves cachos sobre os ombros, seus olhos castanhos amendoados, esboçava um sorriso doce, em seus olhos refletia a tristeza, o vestido cor de pérola que passava dos seus joelhos lhe dava o ar angelical. - Por que não consigo te encontrar? Seus rastros sumiram, assim como você. - ģrunhiu irritado - Nem uma pista do seu paradeiro ficou.Giovanni puxou enfurecido dos dois primeiros botões da camisa que voaram longe. Andou de um lado para o outro, como um leão enjaulado.Ana parou na porta observando-o enfurecido. Em seu rosto esboçava um sorriso debochado. Adorava o ver assim descontrolado, em meio a sua fúria. Giovanni parou diante o quadro e ficou olhando, com os pensamentos perd
Sophie andava de um lado para o outro na mansão vazia, saudosa tendo lembranças. - Quanto falta Stefano e Lorenzo me fazem. Até mesmo aquela menina atrevida.- suspirou cheia de saudades- Em poucas horas estarei junto deles. - Sentindo a falta deles? - Sophie se virou, observou Donatela Sophie apenas assentiu, deu um meio sorriso, se aproximou da outra. - cuidei deles desde que nasceram. - Sophie se entristeceu - Em breve resolveremos esse problema.As duas se entreolharam, ouvindo o encarcéu que vinha do pátio da mansão. Desceram juntas do segundo andar, ao constar que se tratava de Milena, Sophie deu um sorriso debochado. Fez um gesto para Donatela se esconder no escritório.Colocou as mãos para trás, aguardou a chegada. Os seguranças tentavam a impedir, Milena cheia de si encarou Sophie desafiadora. - vim reivindicar o que é meu.- disse desafiadora. - O que é seu?- Sophie ergueu a sombrancelha estranhando - sim. Essa mansão me pertence.- disse no auge da sua arrogância -
Nina olhava para o rostinho do bebê em seu colo, os cabelos encaracolados loiros, as finas sombrancelhas do menino, eram uma copia exata do pai na mesma idade. O pequeno Leonardo era o centro das atenções dos avôs, que o cerca de cuidados e carinho.O bebê recebeu o nome de Leonardo, de tanto Giulia chamar o pequeno ainda no ventre da mãe de meu pequeno leopardo.Giuseppe fez cara feia ao avista Nina, sentada com o bebê em seu colo. Se aproximou observou o menino, suas bochechas rosadas. - Vejo que alcançou seu propósito. - disse Giusseppe arrogante - Não tem como negar que o menino é filho do Luigui. - afirmou - Pensei que havia mudado seu pensamento ,e queria conhecer seu bisneto. - Nina o enfrentou - Tataraneto. - Giusseppe a corrigiu - Senhor Basile se for para me ofender vou embora. - Nina fez menção de se levantar - Apenas vim lhe dar um conselho. - disse serio - Que conselho? - Nina perguntou seria - Luigui apenas se casou com você por causa do filho. Em breve voltará a