Nina se olhou pela segunda vez no espelho, aspirou pela quarta vez. Sua boca estava seca, suas mãos estavam suadas, passou mas uma vez as mãos na lateral do vestido. Seu coração acelerado, a deixando atordoada. Bianca a observava segurando o riso, imaginava como a amiga devia está nervosa. Admirava encantada o vestido, que realçou-a disfarçando o ventre avantajado . - Aonde está a minha nora querida.- Giulia se aproximou radiante sorridente - Vamos nos apressar antes que matemos o noivo de ansiedade. - O homem está nervoso. - Bianca provocou a amiga As mulheres presentes cairam na gargalhada. Observando a noiva, admirando-a sua beleza. - Não sei qual dos dois está mas ansioso. - Bianca deu uma alfinetada - Despedida de solteiro do Luigui quase deu morte. A - Olha quem fala. Stefano quieto bebendo em um canto, você faltou pouco estapia-lo. - Nina rebateu - E você? Que praticamente acasalou com Luigui em cima do balcão do bar. - Giulia provocou - Não tenho culpa, se a minha fu
Stefano narrando O Luigui está alegre falando, enquanto minha atenção está voltada para a Bianca. Segurando o Lorenzo adormecido nos seus braços, passou as mãos nos cabelos dele, abaixou para lhe beijando a testa. - Quem diria. - Marcello se aproximou sorridente, me entregando outro uísque ao qual recusei. - Que esse dia chegaria, o momento que veria vocês dois formando sua família.- sorriu - Infelizmente, o Romeo não está aqui para ver, o que tanto sonhamos juntos.- Marcello dizia saudoso, apenas assenti - E você rapaz, trate de colocar uma aliança no dedo daquela moça. - Marcello girou o rosto em direção a Bianca sorrindo. - Aquele menino é uma cópia sua na infância, porém o gênio e da mãe. - acrescentou - Totalmente.- Luigui traidor concordou Agradeci quando anunciaram que Nina ia jogar o bendito buque. Me aproximei da Bianca, me encostei no recosto da cadeira, massagiei seus ombros. - Vamos embora?- a questionei - sim, em alguns minutos,quero ver a Nina jogar. - Girou seu r
Stefano narrando O vento gélido da noite, bate contra a moto assobiando, fazendo um som ensurdecedor. Meu alvo nesse momento e descobrir o que aquelas duas raposas estão fazendo. A adrenalina corre na minha corrente sanguínea, me fazendo pesar minha mão no acelerador da moto. O ronco do motor me deixa atento a olhar bem fixamente de mim. O endereço do local aonde vão se encontrar e nos subúrbios, um local perigoso, tomado por traficantes. Parei diante um prédio abandonado, com sua fachada destruída pelo tempo, acelerei para esconder a minha moto, avistei o carro de Don Ângelo se aproximando. Me escondi nas sombras da rua mal iluminada, desci da moto a desliguei, retirei s chave,a coloquei no bolso.Vi aquela velha raposa descer do carro, batendo com aquela bengala na calçada. Entre seus lábios um charuto, parou de pé na calçada. Apesar da distância, vi dizer alguma coisa ao motorista que saiu com o carro. Conforme o carro se afastava na rua, Dom Ângelo caminhava em direção ao préd
Stefano narrandoContinue seguindo pelo corredor a minha frente,me vi diante duas portas. Mas qual das duas os dois foram? Fiquei em alerta, bem distantes ouvi som de vozes alteradas a minha direita. Segui pela direita me esgueirando, para não ser visto.Conforme dei alguns passos, a claridade de uma lâmpada acessa que mas parecia uma lanterna, apontada no meu rosto, me obrigou fechar os olhos,me encostei na parede pisquei os olhos algumas vezes. Até meus olhos acostumarem com a claridade repentina. - Ângelo não estou de brincadeira. - minha mãe gritava - Mandei se livrar daquela parteira. - rosnou Com passos cautelosos, me aproximei vasculhando com os olhos o local, aonde posso me camuflar, e não ser notado. Do lado esquerdo tem um corredor escuro que dá diante a uma janela com os vidros quebrados, na frente tem uma árvore. Caso for necessário posso fugir por ali. Encostei na parede para poder ouvir. A conversa dos dois. - você não passa de uma vagabunda incompetente, nem o idi
Gino assim que viu Stefano se afastar na rua avisou a Sophie, preparou se posicionando, para o que viria pela frente. - Martínez. - chamou o homem - Hoje quero que me mostre o que sabe fazer. Sophie te deu um voto de confiança não foi atoa.O homem apenas assentiu, fazendo um gesto. - Não decepcionarei a senhora. Nem ao Herdeiro Salvatore. - Martínez disse cheio de orgulho- Diga o que tenho que fazer. - Ótimo. Você Assumirá o comando dos homens. Enquanto me esconderei com alguns homens na retaguarda, os homens de Don Ângelo não podem me reconhecer. Colocará os planos de Sophie por água abaixo. - Gino entregou o homem um par de fones de ouvido via Bluetooth- Te passarei instruções pelo fone.Martínez colocou rapidamente o fone, assim como Gino ordenou comandou os homens, selecionando cada um em uma posição. Gino com alguns homens se escondeu as sombras pelos prédios vizinhos.Em poucos minutos dois carros pretos, caminhavam pela rua, com a ordem de Gino começaram atirar. Mateo se esc
Bianca narrandoA cada segundo olho para Stefano sem saber o que vou fazer, ou falar. Meu coração está acelerado, estou cheia de medos e incertezas. - Bianca. - Nina me chamou mas uma vez. - Você está aérea. - sorri sem jeito - Essa noite não foi fácil. Ainda estou digerindo. Estou com algumas dúvidas.- confidenciei - Tem certeza do que você vai fazer?- me questionou - Nina apesar das nossas brigas, eu o amo. Apesar de certos momentos o odiar. - suspirei - Tem certeza que não quer deixar o Lorenzo comigo?- Nina insistiu nesse assunto - Tenho. Eu vivi 5 anos da minha vida sem ele. Foi um tormento para mim. - a encarei com firmeza - Olha aonde nos metemos! - deu um sorriso brincalhão - Nunca me imaginei casada, e nunca me passou na minha mente ,você ter me escondido um filho. - Desculpa por isso.- fiquei sem graça Luigui entrou na sala sendo seguido por Stefano. - Vamos?- me perguntou, seu olhar estava frio e distante O que ele está passando até agora não é nada fácil. Quer
Acordei me sentindo mal, nos últimos dias tem sido assim. Respirei fundo olhando para o teto, tentando controlar a náusea e a tontura que estou sentindo. Tenho escondido o máximo possível meus maus estar, estamos em uma situação delicada.Me virei devagar para não piorar meu mal estar. Com o olhar vasculhei em volta a procura de Stefano, a dias que não dorme. Lorenzo se aconsegou mas ao meu corpo. Que situação estamos! Dormindo em um colchão no chão, apreensivos a qualquer barulho ou movimento estranho.Stefano entrou no quarto emprovisado em silêncio, para não acordar Lorenzo.Me levantei apressada para ir ao banheiro, me debrucei no vaso sanitário para vomitar. Escutei os passos atrás de mim, Permaneci com a cabeça abaixada, respirando com dificuldade. - O que está acontecendo com você?- Stefano me perguntou - Não sei. - mas uma onda de vômito me assolouLimpei a minha boca com as costas da mão, me levantando para me deparar com Stefano com as mãos no cabelo desesperado. - Só o
BiancaRespirei fundo tentando aguentar mas uma contração. Agarrei com força o lençol da cama com a minha mão livre, mordi meus lábios para não gemer. Com a outra continuei afagando os cabelos de Lorenzo que em breve adormecerá.Meu Deus me da forças para suportar ! Mas uma vez supliquei a Deus. Fechei meus olhos, respirei pausadamente aos poucos a contração passando. O intervalo a cada vez está menor.Assim que percebi que Lorenzo dormiu, me ergui com cautela para não acorda-lo. Beijei sua testa, me afastei olhando pela janela, meu olhar perdido no nada.A porta se abriu, passos se aproximaram de mim. Sem olhar para trás sabia que era Stefano. Girei em meus calcanhares, sai pela porta entreaberta.Preciso caminhar um pouco, assim me distraíra minha mente. Não sei por mas quanto tempo vou suportar. Preciso suporta o máximo possível, pelo bem dos meus filhos.Sai do quartinho dos fundos do galpão, pela passagem lateral cheguei dentro do galpão. Meus passos ecoavam no chão sujo e empoe