Duas semanas passam rápido e quando os idiotas dos meus amigos descobrem que vou me mudar decidem que a primeira vez que eu entrar em casa tem que ser bêbado.
Não concordei com a ideia, mas quando eles colocam algo na cabeça não à força de vontade minha que as tirem.
Então aqui estou eu me arrumando para ir a uma boate de um amigo.
- Esta pronto cara? - Henrique entra no quarto e vejo que esta animado.
- Fique avisado que não vou servir de babá para você.- digo.
- Nos dois sabemos que isso não é verdade, agora se troca logo e vamos.- ele fala e sai do meu quarto.
20 minutos depois estou saindo escondido da minha própria casa por causa dos repórteres.
Paramos em frente a boate e descemos do carro.
A boate é muito conhecida e para provar isso tinha uma fila enorme na porta.
- Vamos cara.- diz Henrique.
Passamos pelo Pitt que é segurança e depois entramos.
Como sempre ficamos na ala VIP, Henrique gosta de ficar na ala de baixo, mas ele é um tarado e lá em baixo à mais mulheres.
Assim que encontramos nossos amigos, não demora muito para a bebida chegar e eles encherem a cara.
Avisto Marvin, dono da boate, vindo em minha direção.
- E ai Dylan, ouvi que esta em uma despedida, vai se casar? - ele pergunta e eu rio.
- Que nada, esses idiotas me trouxeram para me despedir da minha velha casa e para batizar a privada da nova.- digo.
Ele RI e olha para a porta.
Olho na mesma direção e vejo a irmã dele, Angela entrando com mais uma garota.
Angela tem 19 anos, e a garota aparenta ter a mesma idade.
Não posso negar que ela é linda.
- Quem é a amiga da sua irmã? - Henrique fala e nem percebemos que ele estava as observando também.
- Não sei, não a conheço.- Marvin diz. - mas não posso negar que ela é gostosa.
- Bota gostosa nisso.- Henrique responde.
- Esta, ela parece ser nova e vocês são uns idosos para essa garota.- digo para ambos.
- Garotas gostam de homens maduros meu amigo.- Henrique diz.
- Ele esta certo.- Marvin concorda.
Apenas balanço a cabeça e viro uma dose.
De vez em quando observo a garota que esta se divertindo com os amigos de Angela.
Deve ser nova no grupo.
Vejo que quando ela senta no banco sua saia sobe mostrando ainda mais sua perna, mas ela parece não perceber.
- Achei que ela era muito nova.- Henrique diz e Marvin sorri achando que me pegaram no flagra.
- Não sei do que esta falando.- digo.
Sim, ela é muito nova.
Só me envolvo com mulheres no máximo 5 anos mais nova que eu.
Devo ser no mínimo 10 anos mais velho que essa garota.
-Sei.- Henrique responde.
Volto a beber com meus amigos, e depois de algum tempo Henrique some.
Aproveito para observar a garota novamente sem ele me perturbando, mas não a encontro sentada onde estava agora pouco.
Observo a ala um momento e vejo Henrique em cima da garota.
O cara já estava muito bêbado.
Esse idiota.
Vou ate lá e o tiro de cima dela.
Vendo a de perto a acho ainda mais linda, sua boca rosada e seus olhos grandes combina perfeitamente com seu rosto.
Me desculpo com ela e levo Henrique para a saída o jogando em meu carro.
Ainda bem que não bebi muito e estou em perfeito estado para dirigir.
- Você viu como ela é gostosa?- ele fala.
- Você nunca mais chegue em uma mulher daquele jeito.- digo o repreendendo.
- Desculpa, eu fui um babaca, mas ela é linda.
- Eu sei, mas isso não é desculpa.- digo para ele.
Assim que o deixo em casa vou para meu novo apartamento.
Levo poucos minutos para chegar em frente ao prédio.
Quando estou entrando no elevador alguém grita para segurar a porta.
Aperto o devido botão.
Assim que a pessoa entra arfando no elevador me surpreendo pela garota da boate estar de pé em minha frente.
Quando ela me olha vejo que fica surpresa.
- É o senhor.- ela diz apontando para mim.
De algum jeito, ela me chamando de senhor me fez me sentir muito velho e eu não gostei nada disso.
- Não me chame de senhor. - digo e sei que soou um pouco bravo.
- Me desculpe, fiquei surpresa, não sabia que morava aqui. - ela me diz
- Acabei de me mudar.- respondi secamente.
Estar com ela nesse elevador não me ajuda quando eu já estou interessado nela desde a boate.
- OK. - ela responde.
O silêncio que fica no elevador é estranho mas percebo que ela não apertou o botão de seu andar somente o meu esta ali.
Ficar aqui dentro com ela vestido apenas uma faixa para tampar os peitos e uma saia curta não ajuda.
- Não vai apertar a merda do botão de seu andar?- digo ríspido
Ela me olha com os olhos arregalados e olha para os botões que indica os andares.
Ali só brilha o botão 23.
Meu andar.
- Não é necessário.- ela diz.
Merda.
Irei descer primeiro mesmo.
Assim que o elevador chega no meu andar eu saio.
Vejo que só há duas portas no corredor, espero que o vizinho não seja excêntrico.
Assim que me viro para o elevador vejo ela saindo e me olhando.
- Oque ainda faz aqui?- pergunto.
Ela não me responde, apenas se dirige a porta ao lado, destranca e me sorri cinicamente.
- Boa noite vizinho.- ela diz e fecha a porta.
Era só oque me faltava.
Além de sentir atração por ela terei que ser seu vizinho?
Tormento.
Entro em meu apartamento, fecho a porta e vou olhar a casa.
Minh mãe havia me mostrado algumas fotos, mas a casa é ainda mais bonita.
A maioria dos quartos é voltado com a vista para a cidade, mas um deles tem ela virada para o parque que fica ali perto.
Gosto de vegetação e a iluminação do quarto é boa.
Minha mãe sabia que eu ficaria com esse quarto, pois quando olho o closet à varias roupas para mim ali.
Tomo um banho e visto uma cueca e depois uma bermuda.
Saio para a varanda do quarto para admirar a vista.
Mas encontro algo melhor ainda para olhar.
- Oi.- eu digo à assustando.
Pensar que aquele grosso mora bem aqui do lado é estranho.Ele é um homem bem bonito e acabou de se mudar, espero não o ver muito.É tentação de mais para uma jovem como eu.Assim que chego em meu quarto vou para o chuveiro tomar um banho para relaxar o corpo.Visto um robe e vou para a cozinha fazer uma caneca de chocolate quente para mim.Assim que acabo, pego a caneca e vou para o meu quarto em direção a minha pequena varanda.Me encosto a beira do parapeito e observo o parque e as luzes que o ilumina.- Oi.- ao ouvir a voz me cumprimentando da sacada ao lado levo um susto.- Ai meu deus, você quase me matou de susto.- digo com uma mão no peito.- Desculpe.- ele diz com um sorriso.- ai é seu quarto?- ele pergunta apontando para a porta.- É o que parece.- respondo.-As nossas sacadas são bem próximas.- ele afirma.- Sim?- pergunto ironicamente tentando entender onde ele quer chegar.- Só quero dizer que
Dylan:Pensam em como minha noite foi difícil por causa de pensamentos pecaminosos com uma certa garota.Agora pensa em como fiquei quando atendi uma ligação desconhecida distraído, por que eu não faço isso, e ouço sua voz do outro lado da minha dizendo que esta no hall.- Oque faz aqui e como conseguiu meu numero?- pergunto, pode ter soado meio grosseiro, mas não, eu estava muito curioso.- Você consegue ser bem escroto as vezes né.- ela diz do outro lado da linha.Acho que ficou brava.- Desculpe, pode dizer oque faz aqui?- pergunto tentando soar educado.Ouço um suspiro de indignação do outro lado.- Vem aqui em baixo e descubra.- ela diz antes de desligar na minha cara.Ela desligou mesmo na minha cara?-Algum problema Dylan?- Henrique me pergunta.Tivemos uma reunião mais cedo e agora ele estava aqui querendo jogar conversa fora.- Nada que eu não possa resolver, só preciso descer lá pra baixo.- digo
Estávamos tendo uma conversa agradável no carro enquanto Dylan dirigia pela enorme cidade de São Paulo.Conversa vai e conversa vem, ele começa a se aproximar do prédio, mas antes que possamos virar a nossa rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que Dylan freie com tudo.O sinto de segurança me segurou em meu lugar, mas não posso dizer o mesmo da minha mão.Quando o carro parou com tudo segurei no primeiro lugar em que minha mão tocou.- Você esta bem?- ele pergunta preocupado.Eu respiro fundo tentando me acalmar depois do surto, acabo apertando minhas mãos que ainda estão no mesmo lugar.- Estou, eu só me assustei.- digo e olho para ele que olha para minha mão.Assim que me toco que minha mão esta em sua perna muito próximo a sua virilha eu a retiro rapidamente.- Me desculpe.- digo envergonhada.Ele apenas limpa a garganta e se remexe no banco.- Acho que já podemos ir.- ele diz olhando para os lado antes de come
A conversa era agradável no carro enquanto eu dirigia.Enquanto conversamos vejo o prédio se aproximar, mas antes que eu possa virar a rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que eu precise frear com tudo.A minha primeira preocupação foi Sofi.- Você esta bem?- pergunto para ter certeza de que ela no se machucou, mesmo eu não vendo arranhão nenhum.Acho que ela se assusta, pois respira fundo.Mas enquanto ela se acalma percebo que sua mão aperta minhas coxas, isso não é bom.- Estou, eu só me assustei.- ela diz retirando sua mão de mim.De algum jeito queria que sua mão pequena continuasse em mim.- Me desculpe.- ela se desculpa envergonhada ficando vermelha.Apenas limpo a garganta e me remexo no banco.- Acho que já podemos ir.- digo olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.Assim que entramos na garagem do prédio eu estaciono e nos saímos.- Obrigada pela carona.- ela agradeço.
Depois daquele quase beijo passo a tarde toda pensando nesse homem maravilhoso que é meu vizinho.Senhor, ele é velho.Digo para mim mesma tentando achar algum resquícios de repugnância. Não, ele é gostoso de mais.Se precisar ate compro uma cadeira de rodas.Rio com meu próprio pensamento.Meu celular vibra em cima da bancada e eu o pego.Uma mensagem no WhatsApp de um número desconhecido me chama atenção.Abro a conversa.Numero salvo. Abro a foto de perfil e sorrio ao ver a foto do meu vizinho com uma garotinha.Será que é filha dele?Salvo também sr. Cross.Espero mais alguns segundos antes da resposta vir.Já disse para não me chamar de senhor, Sofia.Sorrio antes de o responder.É sinal de respeitojá que o SENHO
Ao deitarmos em minha cama, posso dizer que beijar ele em cima de mim e com seus dedos apertando minha coxa é a experiência mais prazerosa da minha vida.Seus beijos que saem da minha boca e morde minha orelha me causa arrepios.Ele faz um caminho de beijos pelo meu pescoço enquanto eu puxo seus cabelo.No meio de seus beijos pelo meu pescoço ele descobre uma parte erógena que meu faz gemer.Ele captura minha boca e me beija com muita vontade. Seus beijos são cuidadosos mas brutos.No escuro de meu quarto meu corpo pertence a ele nesse momento, mesmo estando de roupa me sinto entregue a ele.Depois de um longo tempo se pegando nós nos desgrudamos.- Acho melhor dormimos.- ele diz para mim.Concordo com ele.Fico o observando tirar a camisa e se deitar ao meu lado oferecendo seu braço para mim de travesseiro.Me deito em seu braço e coloco uma mão em seu peito.- Você é irresistível sabia? - ele pergunta acariciando mi
Assim que toda minha família entra no meu apartamento, minha mãe logo trata de começar a mandar em todos.Logo estamos os 5 na cozinha preparando o café da manha.- Você viu que menina linda amor.- minha mãe diz para meu pai.- Vi querida, ela parece ser bem jovem.- meu pai diz.- percebi quê vocês dois se conhecem filho, estávamos quase desistindo achando que você não estava em casa, ai ela afirmou que você estava e acabamos esperando mais um pouco.Merda, continuo com minha cara de paisagem para não entregar nada a eles.- Nos conhecemos quando me mudei, ela deve ter visto eu chegando do trabalho ontem.- digo na esperança de essa ter sido sua desculpa.- Uhum.- minha mãe resmunga.O assunto é deixado de lado enquanto preparamos o café da manhã.Mas é só sentarmos a mesa que eles começam.- Quantos anos será que ela tem? - Mel pergunta.- você sabe Dylan?Boa pergunta.Eu não sei.- Deve ter uns 20, não perguntei
Assim que chegamos na cafeteria, Sofia se senta ao lado de Roberta.Ah Roberta, ela sabe oque eu mais desejo, mas me impede de fazer a todo momento.Eu a amo e ela é importante na minha vida. Mas sua importância no momento não se compara a de Sofia.Eu as observo comer e sorrir.Sofia esta cada dia mais mulher, linda e inteligente.A todo momento as palavras tentam sair de minha boca querendo gritar para Sofia a verdade.Mas todo momento Roberta me olha me alertando, não gosto disso.Ela sabe que tenho que fazer isso e não pode me impedir.Agora que tenho as duas nada vai tirar elas de mim.-Alo?- Roberta minha noiva atende o celular.- claro que posso, certo.Ela desliga o celular e digita mais alguma coisa.- Aconteceu algo?- pergunto.- Acho que nada demais.- ela fala.- a organizadora do nosso casamento quer falar comigo pessoalmente, eu vou encontra-la agora e vocês vão na frente para casa certo?Vejo q