Estávamos tendo uma conversa agradável no carro enquanto Dylan dirigia pela enorme cidade de São Paulo.
Conversa vai e conversa vem, ele começa a se aproximar do prédio, mas antes que possamos virar a nossa rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que Dylan freie com tudo.
O sinto de segurança me segurou em meu lugar, mas não posso dizer o mesmo da minha mão.
Quando o carro parou com tudo segurei no primeiro lugar em que minha mão tocou.
- Você esta bem?- ele pergunta preocupado.
Eu respiro fundo tentando me acalmar depois do surto, acabo apertando minhas mãos que ainda estão no mesmo lugar.
- Estou, eu só me assustei.- digo e olho para ele que olha para minha mão.
Assim que me toco que minha mão esta em sua perna muito próximo a sua virilha eu a retiro rapidamente.
- Me desculpe.- digo envergonhada.
Ele apenas limpa a garganta e se remexe no banco.
- Acho que já podemos ir.- ele diz olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.
Assim que entramos na garagem do prédio ele estaciona e nos saímos.
- Obrigada pela carona.- eu agradeço.
- Não foi nada, eu ia almoçar com o idiota que estava comigo, mas daqui a pouco tenho que voltar para a empresa, acho que não da mais tempo.- ele diz olhando no relógio.
- Almoça comigo? - pergunto e ele me olha surpreso.
- Esta me convidando?- ele sorri ao perguntar.
- Estou, é o mínimo que posso fazer.- digo para ele.
- Se é assim, eu aceito.- ele fala.
- Então vamos.- digo animada pegando em sua mão e o puxando para o elevador.
Assim que entramos no elevador percebo que ainda estou segurando sua mão e eu a solto.
Depois de apertar o botão do nosso andar dou um passo para trás e tenho a sensação de que ele esta muito perto.
Não ouso me mover, a sensação de ter o seu peito colado em minhas costas me arrepia.
Mas é pra acabar comigo quando ele se curva e cheira o meu cabelo.
- Tem cheiro de coco.- sua voz rouca chega em meus ouvidos.
Não o respondo.
Senhor, que calor.
Por que esse elevador esta demorando para chegar?
Enquanto eu estou aqui sofrendo para não suar, sinto as mãos de Dylan na minha cintura me puxando ainda mais contra sí.
- O..oque esta fazendo?- pergunto para ele.
- Apenas tentando sentir o seu cheiro mais de perto.- sua voz rouca no meu ouvido me arrepia e acho que ele percebe pois sinto seu sorriso no meu pescoço.
Sua mão aperta em minha cintura enquanto ele cheira meu pescoço e nesse momento eu já não meu aguento mais.
Quando eu decido me virar e agarrar esse homem, oque acontece?
As malditas portas do elevador se abre me trazendo de volta.
Saio do elevador com ele logo atrás de mim.
Abro as portas do apartamento com as chaves que Jorge me deu e o convido para entrar.
Já dentro da sala ele observa tudo atentamente.
- Lindo apartamento.- ele diz.
- Obrigada.- agradeço mesmo não sendo meu.- come macarrão com queijo?
Ele me olha com um sorriso divertido.
- Eu adoro macarrão com queijo.- ele diz.
- Ótimo, vem vamos ate a cozinha.- digo e lá estou eu pegando em sua mão novamente.
Assim que ele se senta na bancada eu começo a preparar a comida.
Assim que esta tudo no fogo, vou ralar o queijo.
Dylan observa enquanto eu ralo, mas posso dizer um coisa, eu amo comer queijo ralado, mas ralar é outra historia.
Ele vendo meu desastre ralando o queijo começa a rir.
- Não ria. - digo para ele que continua.
Estou ralando mais a minha mão que o queijo e ele ali rindo de mim.
Decido tirar minha atenção da risada incrivelmente sexy dele e me concentrar no queijo.
Enquanto estou ali o olhando como se ele fosse meu inimigo sinto braços ao meu redor e duas mãos tirando o queijo e o ralador de mim.
- Deixa eu te ajudar.- ele diz no pé do meu ouvido.
O homem que gosta de sussurrar no ouvido alheio.
Eu hein.
Enquanto ele me ensina uma maneira bem rápida de ralar o queijo, coisa que eu não vou lembrar, por que a única coisa que presto atenção são seus braços ao redor de mim.
Seu rosto está quase apoiado em meus ombros enquanto seu corpo esta pressionado em minhas costas.
- Aqui está.- ele diz saindo de perro de mim e estendendo a travessa de vidro onde estava o queijo ralado.
Me viro e o encaro toda boba.
Apenas pego a maldita bacia e deixo do lado dos ingredientes do macarrão.
Devia ter pegado um pedaço de queijo maior.
- Em que esta pensando?- ele pergunta.
- Oi?- me viro para ele.
Ele anda em minha direção e se aproxima novamente de mim.
- Você fica linda vermelha.- ele diz acariciando a maçã do meu rosto.
Ai pai, me ajude.
Ele se aproxima ainda mais de mim colando nossos corpos, sua boca esta bem próxima da minha.
Talvez seja agora que ele me beija.
Não, não é.
Quando sua boca estava a centímetros da minha a panela onde estava o macarrão ferve demais derrubando agua para todos os lados.
Nos dois nos afastamos. Pego a panela rapidamente e jogo o macarrão no escorredor abrindo a torneira.
- Merda.- digo vendo a sujeira que ficou no fogão, ainda bem que não derrubou no chão.
- Termina a comida eu limpo para você.- ele diz pegando o pano da pia.
Enquanto ele limpa o fogão eu termino o macarrão.
5 minutos depois já estamos sentados na bancada comendo.
Conversamos coisas triviais ate que acabamos de comer. Ele precisas voltar para a empresa.
- Te acompanho ate a porta.- digo em quanto ele coloca o paletó.
Vamos em direção a porta, eu a abro e ficamos nos olhando um momento.
- Bem, obrigado pelo almoço.- ele diz.
- Eu que agradeço, obrigada mesmo por hoje.- falo para ele que sorri e se aproxima de mim.
Ele me beija.
Tá, foi um beijo no canto da boca.
Mas eu gostei UÉ.
- Ate mais tarde Sofi. - ele diz e vai embora.
Ele me chamou de Sofi. De algum modo eu gostei.
Já sei que vou sonhar com esse homem hoje.
A conversa era agradável no carro enquanto eu dirigia.Enquanto conversamos vejo o prédio se aproximar, mas antes que eu possa virar a rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que eu precise frear com tudo.A minha primeira preocupação foi Sofi.- Você esta bem?- pergunto para ter certeza de que ela no se machucou, mesmo eu não vendo arranhão nenhum.Acho que ela se assusta, pois respira fundo.Mas enquanto ela se acalma percebo que sua mão aperta minhas coxas, isso não é bom.- Estou, eu só me assustei.- ela diz retirando sua mão de mim.De algum jeito queria que sua mão pequena continuasse em mim.- Me desculpe.- ela se desculpa envergonhada ficando vermelha.Apenas limpo a garganta e me remexo no banco.- Acho que já podemos ir.- digo olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.Assim que entramos na garagem do prédio eu estaciono e nos saímos.- Obrigada pela carona.- ela agradeço.
Depois daquele quase beijo passo a tarde toda pensando nesse homem maravilhoso que é meu vizinho.Senhor, ele é velho.Digo para mim mesma tentando achar algum resquícios de repugnância. Não, ele é gostoso de mais.Se precisar ate compro uma cadeira de rodas.Rio com meu próprio pensamento.Meu celular vibra em cima da bancada e eu o pego.Uma mensagem no WhatsApp de um número desconhecido me chama atenção.Abro a conversa.Numero salvo. Abro a foto de perfil e sorrio ao ver a foto do meu vizinho com uma garotinha.Será que é filha dele?Salvo também sr. Cross.Espero mais alguns segundos antes da resposta vir.Já disse para não me chamar de senhor, Sofia.Sorrio antes de o responder.É sinal de respeitojá que o SENHO
Ao deitarmos em minha cama, posso dizer que beijar ele em cima de mim e com seus dedos apertando minha coxa é a experiência mais prazerosa da minha vida.Seus beijos que saem da minha boca e morde minha orelha me causa arrepios.Ele faz um caminho de beijos pelo meu pescoço enquanto eu puxo seus cabelo.No meio de seus beijos pelo meu pescoço ele descobre uma parte erógena que meu faz gemer.Ele captura minha boca e me beija com muita vontade. Seus beijos são cuidadosos mas brutos.No escuro de meu quarto meu corpo pertence a ele nesse momento, mesmo estando de roupa me sinto entregue a ele.Depois de um longo tempo se pegando nós nos desgrudamos.- Acho melhor dormimos.- ele diz para mim.Concordo com ele.Fico o observando tirar a camisa e se deitar ao meu lado oferecendo seu braço para mim de travesseiro.Me deito em seu braço e coloco uma mão em seu peito.- Você é irresistível sabia? - ele pergunta acariciando mi
Assim que toda minha família entra no meu apartamento, minha mãe logo trata de começar a mandar em todos.Logo estamos os 5 na cozinha preparando o café da manha.- Você viu que menina linda amor.- minha mãe diz para meu pai.- Vi querida, ela parece ser bem jovem.- meu pai diz.- percebi quê vocês dois se conhecem filho, estávamos quase desistindo achando que você não estava em casa, ai ela afirmou que você estava e acabamos esperando mais um pouco.Merda, continuo com minha cara de paisagem para não entregar nada a eles.- Nos conhecemos quando me mudei, ela deve ter visto eu chegando do trabalho ontem.- digo na esperança de essa ter sido sua desculpa.- Uhum.- minha mãe resmunga.O assunto é deixado de lado enquanto preparamos o café da manhã.Mas é só sentarmos a mesa que eles começam.- Quantos anos será que ela tem? - Mel pergunta.- você sabe Dylan?Boa pergunta.Eu não sei.- Deve ter uns 20, não perguntei
Assim que chegamos na cafeteria, Sofia se senta ao lado de Roberta.Ah Roberta, ela sabe oque eu mais desejo, mas me impede de fazer a todo momento.Eu a amo e ela é importante na minha vida. Mas sua importância no momento não se compara a de Sofia.Eu as observo comer e sorrir.Sofia esta cada dia mais mulher, linda e inteligente.A todo momento as palavras tentam sair de minha boca querendo gritar para Sofia a verdade.Mas todo momento Roberta me olha me alertando, não gosto disso.Ela sabe que tenho que fazer isso e não pode me impedir.Agora que tenho as duas nada vai tirar elas de mim.-Alo?- Roberta minha noiva atende o celular.- claro que posso, certo.Ela desliga o celular e digita mais alguma coisa.- Aconteceu algo?- pergunto.- Acho que nada demais.- ela fala.- a organizadora do nosso casamento quer falar comigo pessoalmente, eu vou encontra-la agora e vocês vão na frente para casa certo?Vejo q
- Oque? - suas palavras me paralisa no lugar.- Eu sinto muito por você ter entendido de forma errada Sofia.- ele diz dando um passo em minha direção.- Não, e tudo oque você insinuou? Estava sempre me elogiando, me olhando estranho. Vai dizer que estou louca?- pergunto ficando irritada.- Eu estava insinuando sim, mas não da maneira em que esta pensando.- Ele diz se sentando no sofá e passando as mãos pelos cabelos.- Quando eu conheci sua mãe ela já era casada com Paulo, eu estava na cidade por negócios e conheci ela por acaso, posso dizer que em poucos minutos de conversa eu estava encantado. Naquela época sua mãe estava tendo problema com ele, o casamento não era mais o mesmo e ele estava bebendo muito. Sei que foi errado, mas nos envolvemos. No dia seguinte ela disse que foi um erro e me disse para não a procurar mais e foi exatamente o que eu fiz, voltei para São Paulo e continuei minha vida. Há alguns meses eu tive que voltar, mas tudo me lembrava sua m
Mas que merda.Ele sabe oque esta acontecendo, pois fecha a porta do closet com nos dois ali dentro.- Sofia?- minha mãe me chama.- Estou trocando.- grito para ela do closet.Olho para Dylan que faz sinal para fazermos silencio, olho feia para ele.- Sua amiga veio aqui. Pedi para ela ir embora e voltar outro dia.- ela diz e quando vejo já abri a porta do closet e estou de frente para ela.- Por que fez isso?- pergunto indignada.- Por que precisamos conversar e eu não acho certo você trocar sua melhor amiga por outra com o mesmo nome.- ela fala e vejo que esta bem brava.- Você não sabe de nada.- digo.Ela me olha nos meus olhos antes de dizer.- Posso não saber, mas sou sua mãe e disse que iremos conversar, se troque, vou te esperar na sala.- ela fala, me da as costas saindo do quarto e batendo a porta.- Você é maluca? Sabia que eu estava lá dentro e ainda assim abriu a porta, sorte que de onde vocês estava não da
A raiva que eu sinto me consome, e não é nem por ela não ter me dito que só tinha 17 anos, mas é por eu não ter percebido e ter me envolvido com uma garota muito jovem.Ainda bem que eu não passei dos limites com ela e o máximo que eu fiz foi beija-la.Assim que meus pais foram embora, minha irmã e Lili ficam para dormir aqui.Decidimos os três assistir um filme, não presto muita tenção, meus pensamentos giram em torno de Sofia e seu vestido. Enquanto vemos o filme que eu nem sei sobre oque era, Lili dorme e Mel a coloca na cama.- OK, Aproveita que estamos sozinhos e me diz oque esta acontecendo.- Mel fala se sentando ao meu lado no sofá.- Por que acha que esta acontecendo alguma coisa?- pergunto para ela.- Sei que esta, e meu instinto diz que tem haver com a filha dos vizinhos.- ela diz me observando bem.- Ela é muito nova.- ao fazer essa observação parece que estou lamentando.- E qual o problema? - ela me pergunta e eu a olho.