Estamos deitados em minha cama, nus.
Sofia ainda tenta controlar a sua respiração e eu abraço.
- Sofia, eu sou um homem ciumento.- digo para que ela possa entender.
- Isso eu já percebi.- ela diz e sinto seu sorriso em meu peito.
- É serio Sofia.- digo a dando um leve empurrão nela.
Seu sorriso se amplia e eu a olho, seu rosto vermelho e corado me encara.
Linda.
Eu olho para seu rosto e a beijo.
Gosto de toca-la e com as minhas mãos incontroláveis eu a possuo novamente.
Nossos corpos tem uma sintonia incrível e tê-la em baixo de mim gemendo meu nome e sussurrando palavras inaudíveis faz eu me sentir maravilhosamente bem.
Nossa semana foi assim, incrivelmente calma cheias de encontros românticos e noites cheias de prazer.
É sexta feira e meu expediente esta quase no fim, termino tudo oque tenho para fazer e estou pronto para mandar uma mensagem para Sofia, mas meu celular toca com o numero de Davina.
Recuso a cha
Quando Dylan me manda uma mensagem avisando que vai ficar preso no trabalho e não pode me buscar decido ir a pé para casa.Ando precisando caminhar um pouco e fazer exercícios.Depois de um bom tempo caminhando chego ao prédio, mas subo pelas escadas.Aproveito que estou animada por que meu próximo exercício vai ser daqui a dez anos.O apartamento tinha que ficar tão alto assim?Quando finalmente termino de subir as escadas e abro a porta encontro Dylan saindo do elevador.- Oi.- digo arfando- Oi.- ele responde indo para a porta do apartamento me ignorando e procura a sua chave para destrancar a porta, mas acaba deixando um envelope que estava em sua cair no chão espalhando fotos de ultrassom e documentosFico curiosa mas não pergunto, apenas me abaixo para ajuda-lo a pegar.- Não mexe nisso.- diz tomando as fotos da minha mão e pondo no envelope- Desculpe, eu só quis ajudar.- digo o olhando, ele parece estranho. - você e
- Oque foi meu anjo? Conta pra mim.- minha mãe dizia com sua voz acolhedora.- Eu sou muito burra mãe.- desabafo.- Entre vamos conversar e depois iremos almoçar.- ela diz me levando para dentro.Minha mãe nas próximas horas me conforta e me aconselha.Minhas lagrimas demoraram a cessar.Jorge para me fazer uma surpresa havia feito a confirmação da minha passagem para Londres, coisa no qual havia esquecido.Minha mãe me convidou para dormir na casa dela e eu aceitei prontamente.Não queria ir para casa ver Dylan e muito menos lembrar dele quando olhar para minha varanda.A noite foi quase impossível não derramar lagrimas, mas pego no sono rapidamente.Acordo com minha mãe sentando na minha cama com uma mala do lado dela.- Oi querida, tomei a liberdade de preparar uma mala para você, toma um banho que daqui a pouco você tem que ir.- ela diz me dando um beijo na testa.A realidade me abate, eu irei para Londres!!
Assim que Sofia sai me deixando no corredor sozinho eu não sei oque fazer.Tenho que me explicar para ela, mas por enquanto deixarei ela ir para o almoço na casa de seus pais.Eu espero que ela volte a tarde toda, mas chega a noite e nada dela.Ela vai dormir lá.Posso conversar com ela amanhã.Mas no dia seguinte ela também não apareceu.Nem na terça e muito menos na quarta.Na quinta eu ligo para ela mas minhas chamadas são rejeitadas.Mas que merda.A semana se passa e eu não tenho notícias dela.Quando chega final de semana eu vou para a casa de meus pais.Quando chego lá todos estão conversando animados, coisa que eu não estou.- Não vai adivinhar Dylan, a mãe de Sofia nos convidou para o casamento dela semana que vem.- Mel diz alegre.Eu vou poder vê-la lá e poderei saber por que sumiu.Nos sentamos todos na mesa para almoçar.- Vai ser um casamento bem elegante, seria uma pena se a filha
- vamos logo, vamos nos atrasar.- digo apressando Pedro que coloca as malas no carro.11 horas em um avião, mais as 4h de atraso por causa do tempo nos deixou bem estressados e muito em cima da hora de nos arrumarmos para o casamento.- Mandei mensagem para o marco. Ele vai nos encontrar no casamento.- Pedro diz entrando no carro.- Ótimo, vamos para o meu apartamento. Nos arrumarmos lá e vamos para o casamento.- digo e assim fizemos.O taxi para na porta do meu edifício e por um momento eu êxito, não sei se quero vê-lo, não agora. Mas sei que é necessário que em algum momento isso aconteça.Respiro fundo ao descer do táxi, Pedro que já havia pego nossas malas no carro me espera na calçada. Entramos no prédio e seguimos pro elevador.Tudo esta indo bem.Aperto o botão que indica o 23° andar e aguardo que as portas se abrem.Ouço a batidas do meu coração aumentar a cada andar que se passa. Felizmente não encontro ninguém no corred
Esperar a festa de casamento acabar é um sacrifício, quando tudo oque eu quero é Sofia comigo. Fico vendo ela sorrir para os convidados que a cercam, alguns encantados outros com más intenções e olhar é tudo oque eu posso fazer.- Dylan? Será que podemos conversar.- ao reconhecer a voz de Jorge me viro imediatamente para ele.- Claro.- digo.Caminhamos ate algumas das mesas afastadas do salão, mas ainda consigo ver Sofia de onde estamos.- Eu não quero que a machuque.- ele diz indo direto ao ponto.- não de novo.Sei de quem ele esta falando. Da única pessoa em que temos em comum.- Eu não sabia oque eu queria e isso fez eu me afastar dela.- tento ser sincero com as minhas palavras enquanto ele me olha atentamente.- Percebi o quanto eu a amo quando fiquei sem ela.- Ela chegou chorando em casa, eu não sabia oque fazer.- ele conta e meu peito se aperta.- Ela chorava e soluçava, e eu não pude me aproximar e conforta-la. Sabe como isso doeu? Em
Sofia: 4 meses depois.O dia esta lindo e meu vestido esta perfeito mesmo com a minha barriga que já dá para ver.- assim ficou melhor Sofia.- Davina diz arrumando o véu em meu cabelo.Há algum tempo ela vem sendo gentil.Não me importo de tê-la por perto mais, ainda mais agora que também esta noiva.O homem a venera, e não se importa que esteja gravida de outro.Nossas barrigas estão quase do mesmo tamanho.Estou me olhando no espelho quando Jorge entra no quarto.Davina sai para que ficamos sozinhos.- esta linda Sofia.- ele diz me abraçando.- obrigada, você esta ótimo também.- digo o elogiando.Vejo que seus olhos estão marejados.Nesse momento eu imagino como é não saber que tem uma filha e quando a reencontra ela esta na idade para se casar.- promete que vai ligar para mim e para sua mãe se precisar da gente?- ele pede e eu sei que ele não quer que eu precise da ajuda.Ele quer sabe
Dylan:Davi e eu entramos na sala de cirurgia.Eles farão uma cesariana pois Davina perdeu muito sangue e parto normal pode ser perigoso para os dois.Davi se coloca de um lado de Davina e eu do outro.- vai ficar tudo bem meu amor.- ele diz beijando seus lábios.- Não vai Davi, eu sinto.- ela diz e mais uma lagrima escorre por seu rosto.- Dylan, cuida dele.- não fala isso, nos vamos cuidar do nosso pequeno. Eu, você e Davi.- digo para ela que sorri para mim.- me desculpe por tudo.- ela diz.Balanço a cabeça sem conseguir dizer mais nada para ela.Não ha do que se desculpar.- você não pode me deixar Davina, não agora que finalmente tenho sua atenção.- Davi diz quase implorando a ela.- eu te amo Davi, me desculpa por não estar sempre com você.- ela o olha.Ouvimos o choro de um bebe e mais uma vez Davina derrama lagrimas.- Eu quero vê-lo Dylan.- ela me pede mas logo o medico o me entrega para que eu po
Sofia: 8 anos depois.- mamãe! A Letícia está pegando os meus brinquedos.- ouço Lucas gritar de seu quarto e tenho que parar a torta que eu estou fazendo na cozinha para ir lá interromper a briga deles.- Oque fã acontecendo aqui?- pergunto com a voz mais brava que eu tenho.Eles me olham e riem- sabe que só o papai fica com medo né.- Letícia diz.- não custa tentar.- digo.- por que estão brigando agora?- a Letícia fica mexendo nas minhas coisas - Lucas fala.- já disse que não é pra mexer Letícia, você tem suas coisas.- falo para ela.- Mas é que eu quero pegar o carrinho dele e minha boneca para brincar com o tio Davi mamãe.- ela diz.Essa menina é muito apegada a Davi.Os dois são, eles o veem como segundo pai.- ele vai brincar com vice de qualquer maneira, não precisa pegar os brinquedos do seu irmão.- digo.- agora vão lavar as mãos.Eles me obedecem e vão para o banheiroNo começo foi tr