Já fazem duas semanas que nos mudamos, hoje Jorge e minha mãe voltaram para a nossa cidade para ver alguma coisa sobre papeis e só voltarão em 3 dias.
Como eu ficaria sozinha minha mãe me deixou bastante dinheiro, que creio eu Jorge havia dado. Decido então sair para me divertir e talvez conhecer pessoas.
Como já anoiteceu vou me arrumar.
Tomo um banho quente e lavo meus cabelos.
Meus cabelos eram enormes, mas há algum tempo eu o cortei nos ombros, havia ficado bom mas ele cresce rapidamente e já estava bem abaixo deles.
Assim que acabo meu banho separo minha roupa.
Uma saia jeans e um cropped de faixa com alças finas.
Para eu calçar pego meu coturno. Só falta a maquiagem, passo preto no contorno de meus olhos deixando-os bem chamativos e batom vermelho.
Não ficou muito cheguei, mas também estou arrasando.
Pego uma jaqueta jeans que combina com a minha saia, tranco a porta e vou para o elevador.
Assim que saio do prédio vou para uma praça que parece encher com pessoas da minha idade.
Procurei na internet e aqui foi o lugar que mais chamou minha atenção.
Ando pelas pessoas que conversam com os amigos e se divertem, distraída acabo trombando em uma garota.
- Me desculpe.- digo para ela.
- Tudo bem, você é nova por aqui.- ela sorri e me afirma.
- Sim, acabei de me mudar é a primeira vez que saio.- digo para ela.
- Então é um prazer te conhecer, me chamo Angela.- ela diz e eu acabo franzido a cara.- certo, pelo visto não é muito fã das Angelas pelo mundo.
- Desculpa, me chamo Sofia.- digo para ela.
- Veio acompanhada Sofia?
- Não, estou sozinha, sai mesmo para conhecer e talvez me divertir um pouco.- digo.
- Agora não esta mais, vem comigo, vamos para um lugar mais divertido. - ela diz me puxando e entrando em um prédio do outro lado da praça.
Ha uma fila na porta, mas Angela entra passando na frente de todos e o segurança que estava ali não barra sua passagem.
- Onde estamos? - pergunto para ela.
- Na boate do meu irmão.- ela diz simplesmente.
- Eu não deveria estar aqui.- digo para ela que para e ne olha.
- Por que? - pergunta.
- Tenho só 17 anos, sou menor de idade.- digo e ela RI.
- Eu jurava que você tinha uns 20 anos, tudo bem, eu praticamente mando aqui, ninguém vai impedir você de se divertir, só não posso te dar álcool. - ela fala e avisa.
- Tudo bem.- sorrio para ela.
- Vamos logo então, daqui a pouco a ala VIP lota e não teremos lugar.- dito isso ela me carrega pela boate e subimos uma escada.
Ali se encontra varias pessoas e um barman em uma espécie de bar.
- Vem deixa eu te apresentar à algumas pessoas.- ela anda em direção a um grupo que esta em uma mesa de canto. - Gente essa aqui é Sofia.
Sou apresentada a o grupo.
São três meninas contando com Angela e 4 meninos
Todos são bem divertidos, conversamos bastante, eles bebem muito e quando me oferecem eu apenas dispenso.
Bebi um pouco de refrigerante e acabo tendo vontade de ir no banheiro.
Quando me afasto um pouco deles procurando o banheiro acabo trombando em um homem alto.
-Me desculpe.- digo e o olho.
Ele me sorri, não posso negar que é bem bonito, mas aparenta ter o dobro da minha idade.
- Não foi nada linda.- ele diz.- esta acompanhada?
- Sim, estou me divertindo com alguns amigos.- digo.
- Poderíamos nos divertir apenas nos dois. - com um sorriso malicioso ele se aproxima de mim.
- Estou bem obrigada, agora eu tenho que ir.- digo me afastando.
- Que isso, não precisa se fazer de difícil.- ele fala me parando e grudando nossos corpos
Sinto o cheiro de bebida e suponho que ele não esteja sã.
- Me solte por favor.- digo.
Ele sorri para mim e tenta me beijar mas eu viro o rosto.
- Já chega Henrique, venha que o levarei em casa.- um homem aparece e o tira de perto de mim.
Ele é forte e muito lindo, sua barba rala e seus olhos lhe dão um ar profundo.
- Me desculpe pelo meu amigo, ele esta muito bêbado.- ele diz se dirigindo a mim.
- Tudo bem, só cuide para que isso não aconteça com outras garotas.- digo o olhando nos olhos.
- Claro.- ele responde e sai com o amigo da boate.
Vou ao banheiro e quando saio já havia perdido o clima.
Vou ate Angela avisando que estou indo embora e que no dia seguinte lhe mandaria uma mensagem.
Saio da boate e vou para casa à pé.
O caminho todo para casa eu observo tudo ao redor.
Bares abertos, pessoas dançando e bebendo, todo mundo se divertindo.
Angela foi bem legal comigo, mas lembrar de seu nome me faz lembrar da cadela que se dizia ser minha amiga.
Enquanto ando para casa vou pensando nos momentos que passamos e tento me lembrar de algum momento em que ela pareceu falsa.
Me lembro de muitos e isso faz com que eu me sinta ainda mais idiota.
Como nunca percebi que ela era uma falsa?
Quando vejo já estou em frente ao meu prédio, enquanto eu pensava o tempo passou mais rápido.
Entro no prédio e vejo que alguém esta entrando no elevador, tento apressar meus passos para que eu chegue a tempo, mas duvido que conseguirei.
- Segura a porta.- grito.
Acho que a pessoa deve ter me ouvido pois as portas não se fecham quando deveria e eu entro arfando por causa da minha pequena corrida para pegar o elevador.
Quando me levanto para agradecer fico surpresa.
- É o senhor.- digo apontando para o homem que me ajudou com seu amigo.
- Não me chame de senhor.- ele diz e parece que ficou bravo.
- Me desculpe, fiquei surpresa, não sabia que morava aqui. - digo para ele.
- Acabei de me mudar.- ele fala seco.
- OK.
O silêncio que fica no elevador é constrangedor para mim, enquanto eu penso no constrangimento eu acabo esquecendo de apertar o botão do andar que deveria ir.
- Não vai apertar a merda do botão de seu andar?
Duas semanas passam rápido e quando os idiotas dos meus amigos descobrem que vou me mudar decidem que a primeira vez que eu entrar em casa tem que ser bêbado.Não concordei com a ideia, mas quando eles colocam algo na cabeça não à força de vontade minha que as tirem.Então aqui estou eu me arrumando para ir a uma boate de um amigo.- Esta pronto cara? - Henrique entra no quarto e vejo que esta animado.- Fique avisado que não vou servir de babá para você.- digo.- Nos dois sabemos que isso não é verdade, agora se troca logo e vamos.- ele fala e sai do meu quarto.20 minutos depois estou saindo escondido da minha própria casa por causa dos repórteres.Paramos em frente a boate e descemos do carro.A boate é muito conhecida e para provar isso tinha uma fila enorme na porta.- Vamos cara.- diz Henrique.Passamos pelo Pitt que é segurança e depois entramos.Como sempre ficamos na ala VIP, Henrique gosta de ficar na
Pensar que aquele grosso mora bem aqui do lado é estranho.Ele é um homem bem bonito e acabou de se mudar, espero não o ver muito.É tentação de mais para uma jovem como eu.Assim que chego em meu quarto vou para o chuveiro tomar um banho para relaxar o corpo.Visto um robe e vou para a cozinha fazer uma caneca de chocolate quente para mim.Assim que acabo, pego a caneca e vou para o meu quarto em direção a minha pequena varanda.Me encosto a beira do parapeito e observo o parque e as luzes que o ilumina.- Oi.- ao ouvir a voz me cumprimentando da sacada ao lado levo um susto.- Ai meu deus, você quase me matou de susto.- digo com uma mão no peito.- Desculpe.- ele diz com um sorriso.- ai é seu quarto?- ele pergunta apontando para a porta.- É o que parece.- respondo.-As nossas sacadas são bem próximas.- ele afirma.- Sim?- pergunto ironicamente tentando entender onde ele quer chegar.- Só quero dizer que
Dylan:Pensam em como minha noite foi difícil por causa de pensamentos pecaminosos com uma certa garota.Agora pensa em como fiquei quando atendi uma ligação desconhecida distraído, por que eu não faço isso, e ouço sua voz do outro lado da minha dizendo que esta no hall.- Oque faz aqui e como conseguiu meu numero?- pergunto, pode ter soado meio grosseiro, mas não, eu estava muito curioso.- Você consegue ser bem escroto as vezes né.- ela diz do outro lado da linha.Acho que ficou brava.- Desculpe, pode dizer oque faz aqui?- pergunto tentando soar educado.Ouço um suspiro de indignação do outro lado.- Vem aqui em baixo e descubra.- ela diz antes de desligar na minha cara.Ela desligou mesmo na minha cara?-Algum problema Dylan?- Henrique me pergunta.Tivemos uma reunião mais cedo e agora ele estava aqui querendo jogar conversa fora.- Nada que eu não possa resolver, só preciso descer lá pra baixo.- digo
Estávamos tendo uma conversa agradável no carro enquanto Dylan dirigia pela enorme cidade de São Paulo.Conversa vai e conversa vem, ele começa a se aproximar do prédio, mas antes que possamos virar a nossa rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que Dylan freie com tudo.O sinto de segurança me segurou em meu lugar, mas não posso dizer o mesmo da minha mão.Quando o carro parou com tudo segurei no primeiro lugar em que minha mão tocou.- Você esta bem?- ele pergunta preocupado.Eu respiro fundo tentando me acalmar depois do surto, acabo apertando minhas mãos que ainda estão no mesmo lugar.- Estou, eu só me assustei.- digo e olho para ele que olha para minha mão.Assim que me toco que minha mão esta em sua perna muito próximo a sua virilha eu a retiro rapidamente.- Me desculpe.- digo envergonhada.Ele apenas limpa a garganta e se remexe no banco.- Acho que já podemos ir.- ele diz olhando para os lado antes de come
A conversa era agradável no carro enquanto eu dirigia.Enquanto conversamos vejo o prédio se aproximar, mas antes que eu possa virar a rua, alguém atravessa a rua correndo e faz com que eu precise frear com tudo.A minha primeira preocupação foi Sofi.- Você esta bem?- pergunto para ter certeza de que ela no se machucou, mesmo eu não vendo arranhão nenhum.Acho que ela se assusta, pois respira fundo.Mas enquanto ela se acalma percebo que sua mão aperta minhas coxas, isso não é bom.- Estou, eu só me assustei.- ela diz retirando sua mão de mim.De algum jeito queria que sua mão pequena continuasse em mim.- Me desculpe.- ela se desculpa envergonhada ficando vermelha.Apenas limpo a garganta e me remexo no banco.- Acho que já podemos ir.- digo olhando para os lado antes de começar a dirigir novamente.Assim que entramos na garagem do prédio eu estaciono e nos saímos.- Obrigada pela carona.- ela agradeço.
Depois daquele quase beijo passo a tarde toda pensando nesse homem maravilhoso que é meu vizinho.Senhor, ele é velho.Digo para mim mesma tentando achar algum resquícios de repugnância. Não, ele é gostoso de mais.Se precisar ate compro uma cadeira de rodas.Rio com meu próprio pensamento.Meu celular vibra em cima da bancada e eu o pego.Uma mensagem no WhatsApp de um número desconhecido me chama atenção.Abro a conversa.Numero salvo. Abro a foto de perfil e sorrio ao ver a foto do meu vizinho com uma garotinha.Será que é filha dele?Salvo também sr. Cross.Espero mais alguns segundos antes da resposta vir.Já disse para não me chamar de senhor, Sofia.Sorrio antes de o responder.É sinal de respeitojá que o SENHO
Ao deitarmos em minha cama, posso dizer que beijar ele em cima de mim e com seus dedos apertando minha coxa é a experiência mais prazerosa da minha vida.Seus beijos que saem da minha boca e morde minha orelha me causa arrepios.Ele faz um caminho de beijos pelo meu pescoço enquanto eu puxo seus cabelo.No meio de seus beijos pelo meu pescoço ele descobre uma parte erógena que meu faz gemer.Ele captura minha boca e me beija com muita vontade. Seus beijos são cuidadosos mas brutos.No escuro de meu quarto meu corpo pertence a ele nesse momento, mesmo estando de roupa me sinto entregue a ele.Depois de um longo tempo se pegando nós nos desgrudamos.- Acho melhor dormimos.- ele diz para mim.Concordo com ele.Fico o observando tirar a camisa e se deitar ao meu lado oferecendo seu braço para mim de travesseiro.Me deito em seu braço e coloco uma mão em seu peito.- Você é irresistível sabia? - ele pergunta acariciando mi
Assim que toda minha família entra no meu apartamento, minha mãe logo trata de começar a mandar em todos.Logo estamos os 5 na cozinha preparando o café da manha.- Você viu que menina linda amor.- minha mãe diz para meu pai.- Vi querida, ela parece ser bem jovem.- meu pai diz.- percebi quê vocês dois se conhecem filho, estávamos quase desistindo achando que você não estava em casa, ai ela afirmou que você estava e acabamos esperando mais um pouco.Merda, continuo com minha cara de paisagem para não entregar nada a eles.- Nos conhecemos quando me mudei, ela deve ter visto eu chegando do trabalho ontem.- digo na esperança de essa ter sido sua desculpa.- Uhum.- minha mãe resmunga.O assunto é deixado de lado enquanto preparamos o café da manhã.Mas é só sentarmos a mesa que eles começam.- Quantos anos será que ela tem? - Mel pergunta.- você sabe Dylan?Boa pergunta.Eu não sei.- Deve ter uns 20, não perguntei