*Merydia* Merydia estava deitada em sua cama tranquilamente, respirando de forma calma. Fazia tempo que ela não dormia tão bem. Canary estava de volta, Enfim Tudo parecia estar entrando nos eixos. Markus respirava profundamente ao lado dela na cama. enquanto seus cabelos negros caiam sobre sua testa. Ela sorriu se aproximando dele e beijando sua têmpora. Ela se sentou na beira da cama, encarando o sol brilhante que entrava pela janela e se pôs de pé. Mas de repente sua cabeça ficou zonza, como se o mundo ao seu redor, estivesse caindo. Ela Engoliu em seco e sentou-se novamente na cama, acordando Markus. Ele se sobressaltou, se aproximando dela rapidamente. -- Merydia? -- eu estou bem. -- ela disse confusa. -- o que aconteceu?-- minha cabeça, ficou girando. -- seu estômago doeu como nunca, uma pontada a invadiu e sem demora, ela sentiu uma enorme vontade de vomitar. Ela correu até o banheiro que ficava ao lado, e vomitou tudo o que havia comido na noite anterior. Markus vestiu
Canary estava deitada na cama, encarando o brilho do sol que entrava pela sacada. Já faziam dois dias. Seu coração ainda estava apertado, e dolorido. Ela não queria sair daquele quarto, não queria descer ou comer. Ela só queria ficar ali. Quando de repente Heloíse entrou em seu quarto. A fêmea usava um conjunto preto, e seu cabelo estava preso em uma trança. Ela se aproximou de Canary, sentando-se na beira de sua cama. Sem nada dizer, a fêmea se aproximou dela e lhe deu um forte abraço. Canary não soube bem como reagir, mas apertou as costas da fêmea, abrindo um leve sorriso. -- bons deuses, você está bem. -- a fêmea disse sorridente. -- não tem ideia do medo que tive, quando pensei que você havia morrido. -- Canary se enrijeceu na cama. -- por quê você estava lá? -- eu fui encontrar com uma pessoa, mas ele não foi. -- ela disse com certo pesar. -- sinto muito. -- não sinta, eu salvei você. - Canary se forçou a sorrir, enquanto apertava suas mãos. -- obrigada Heloíse, v
Klaus se levantou rapidamente, seguido de Canary. -- quantos ele trouxe? -- ele questionou para Heloíse. -- não sei ao certo, mas os que estão com ele a vista, são cinco. -- Klaus riu sem felicidade. -- os outros estão escondidos na floresta. -- já mandei os nossos licanos em busca deles. -- Klaus assentiu rapidamente, enquanto voltava seu olhar para Canary. Ela estava nervosa, mal sabia se estava respirando. -- você fica aqui. -- ele lhe deu as costas, mas Canary segurou sua mão. Fazendo-o se voltar para ela. -- eu vou embora Klaus, não quero que comece uma guerra por minha causa, não quero que ninguém morra. -- ela disse sem medo. O macho a fitou. -- Canary eu e meu irmão queremos nos matar há décadas, se isso acontecer hoje... Acredite, você foi apenas a faísca que faltava. -- ela se enrijeceu. -- Klaus eu... -- ele soltou sua mão e se aproximou dela, segurando seu queixo. -- se você pensar em fugir daqui, eu juro por tudo o que existe, que eu vou atrás de você. Deixei q
*Merydia* Ela estava sentada no banco de madeira, no jardim vermelho. Uma brisa morna beijava seu rosto, enquanto pequenos raios de sol entrava por entre as folhas das árvores. Merydia usava um leve vestido verde, seus cachos vermelhos estavam presos em uma trança. Seus olhos estavam fechados, enquanto ela sentia a garganta apertada. Canary havia descoberto a verdade, na mesma noite em que ela havia perdido seu bebê. Sua mente estava em conflito, mas ela não queria deixar transparecer. Ela ouviu um som de passos largos se aproximando, mas se manteve com os olhos fechados. -- Merydia? -- a voz de Markus soou calma, e lenta. Ela abriu os olhos e o fitou. Desde o acontecido o jovem macho tentava se aproximar, tentava conversar. Mas ela não queria, por isso havia se afastado dele. -- Canary retornou? -- ela questionou baixinho. Ele se retesou, seu corpo inteiro parecia ter entrado em conflito apenas por ouvir sua voz direcionada a ele. -- ela decidiu ficar com Klaus. -- ela res
Canary estava decidida a sair daquele maldito quarto, ela não aguentava mais ficar presa e se lamentando. Então naquela Manhã em específico, ela desceu de seus aposentos e andou em direção a saída do casarão. Ao longe ela avistou Heloíse, a fêmea estava brava. Enquanto conversava com um macho alto de cabelos castanhos, e pele bronzeada. Ele era forte, e muito bonito. Ela parecia estressada e nervosa. -- me escute... Por favor. -- ele segurou sua mão, mas ela se desvencilhou furiosa lhe dando um tapa. -- por quê você não vai se foder? -- Heloíse! Eu já disse a você, as coisas não podem ser como você quer. -- ele esbravejou. Ela se afastou nervosa, e logo se voltou para ele novamente. -- eu não quero que você se aproxime de mim nunca mais, vai a merda. -- e logo ela andou em direção a Canary, bufando de ódio. O macho ficou parado onde estava, e se virou indo em direção a floresta. -- tudo bem Heloíse? -- Canary questionou quando ela se aproximou nervosa. -- não. -- ela estava v
*Merydia* Já fazia algum tempo desde o acontecido com Vahem, Merydia não sabia ao certo se sua magia havia realmente retornado. Ela tentou usá-la algumas vezes, mas nada veio. Furiosa, ela desistiu e resolveu apenas esperar por seja lá o que fosse. Naquela manhã alguns cavaleiros de terras distantes estavam chegando no palácio, todos vindo para a coroação. Merydia havia se surpreendido pelo fato do irmão realmente querer se coroar depois do que havia acontecido, mas ele parecia focado nisso. Ela não iria julgá-lo, ele precisava dessa pequena distração. Ela estava descendo as escadas de seu quarto, quando no corredor ela avistou Markus. Ele estava enxugando seu rosto suado com um pequeno lencinho. O macho usava apenas uma calça preta, e uma espada em seu alforje. Seu corpo parecia muito mais musculoso e definido, Merydia parou um instante na escada, ela não queria dar de cara com ele. Até que seu olhar se voltou imediatamente para ela, como se ele soubesse que ela estava ali. Ele p
*Vahem* Ele estava sentado na sala ao lado do trono, acaricando levemente sua meia lua. -- eu sinto tanto a sua falta. - ele sussurrou baixinho. -- eu sinto falta do seu cheiro, do seu toque... Da sua pele tão macia. -- ele estremeceu, enquanto uma leve brisa entrava na sala e balançava seus cabelos vermelhos. -- eu sinto falta de tê-la tão perto, de respirar o mesmo ar que você, de apenas estar no mesmo ambiente que você. -- ele parou por um instante, chamando ela em sua meia lua. Usando toda a sua força de vontade e concentração. Ele sentia uma queimação, como se ela estivesse negando a proximidade. Vahem abriu um leve sorrisinho de canto, imaginando como ela estaria naquele momento, com aquela cara de brava. -- eu sei que de alguma forma você me sente, eu sinto você a todo instante. -- ele apertou sua meia lua. -- estou enlouquecendo sem você, por favor... -- alguém bateu na porta de sua sala com urgência. Ele se pôs de pé rapidamente. -- entra. -- Merydia adentrou na sala,
Canary estava sentada na biblioteca ao lado de Heloíse. -- eu não sei se consigo. -- Heloíse disse brava. Canary a fitou de esguelha. -- você precisa aprender a ler, você tem uma biblioteca gigante com livros incríveis, mas não sabe lê-los, você precisa aprender. -- Heloíse revirou os olhos. -- eu sei derrubar um macho adulto e forte com um soco, não preciso saber o que essas palavras significam. -- Canary riu enquanto entregava a ela um trecho que havia marcado. -- vamos, leia. -- ela engoliu em seco, e trouxe o livro para bem perto do rosto. -- "as... As vores... " -- "árvores." -- Canary sussurou. -- "as árvores... S... São um vonto..." -- "conto." -- "um conto sobre... O amor de deuses dos... Das, floristas, florestas." -- a fêmea abriu um grande sorriso animado, e Canary lhe deu um abraço. -- viu, você já está conseguindo, agora vamos, leia mais essa... -- ela parou de repente, quando sentiu algo queimando sua meia lua. Uma força como se estivesse puxando-a. Ela tentou