Certa vez vi em uma revista que o fim do mundo poderia ser amanhã, ou daqui a cem anos. A verdade é que depois de muita refletir, percebi que o fim do mundo é individual. Não seria o fim do mundo, do seu próprio mundo, perder alguém que você ama? Ou algo como sua liberdade… ou alguém… um grande amigo? Eu estava em coma, eu era um zumbi, respirava apenas porque era necessário. Jamie afastou o último segurança com ordens apenas para que me seguisse na minha corrida matinal. Zumbi, eu era literalmente assim, quando não dormia demais ficava acordada tempo demais, chorando, me remoendo de culpa, apenas vivendo… por viver. Sem motivos, expectativas… Eu sempre via nos filmes a mocinha que se superava, que enfrentava seus medos, que queria vingança. Infelizmente aquilo não era um filme. E na vida real, eu estava presa, acorrentada, cada dia mais deprimida, rezando para que tudo acabasse. Sim, claro, eu queria justiça. Mas eu não era estúpida. Jamie cortou a garganta de um homem na
— Eu só acho… — minha voz saiu arranhada e muito baixa. —Eu não acho que… — Jamie interrompeu. —Calado Jamie. — O pai dele Rugiu. — Quero ouvir a garota. —Pai, eu não…— Jamie tenta de novo. —Calado, porra! — Seu pai bateu com o punho na mesa e os olhos de todos nós encontraram. Meu coração parecia que ia saltar pela boca, meu corpo tremia de pavor. Eu estranhamente procurei Jamie, seus olhos estavam distantes, mas sua boca voltou para aquela linha de desaprovação. Ele não estava feliz. Então pigarreei, e disse em voz alta. — Eu só acho que não deveriam atribuir a falta de caráter de vocês às suas esposas. — Shhh! Cale-se! — Jamie me interrompeu novamente. Seus olhos pareciam que pulariam de órbita. — Cale-se você, filho, — Falou divertido. Mas seu sorriso não alcancava seus olhos. — Deixe a moça terminar. — Ele afrouxou a gravata e continuou a me perfurar com os olhos. — Não é culpa nossa se não têm caráter e precisam de mais de uma pessoa para preencher a
— Qual é o seu maldito problema? — Jamie me pressionou na parede, mais tarde quando chegamos em casa. — Nenhum! — gritei de volta. — Nenhum?! Mas que porra foi aquela no jantar? Você me envergonhou na frente de todos! Na frente da minha família. — Algumas partículas da sua saliva voaram no meu rosto, me fazendo olhar para o lado enquanto ele terminava de gritar. — Foda-se Jamie! Ele arregalou os olhos claramente surpreso. —O que você disse? — perguntou abaixando o tom, tornando-o ainda mais mortal. — Foda-se! — gritei de novo formando um biquinho enquanto olhava dentro dos seus olhos. Ele estendeu a mão e eu recuei fechando os olhos pensando que me daria um tapa, mas apenas passou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha. — Eu te dou tudo, e é assim que você retribui? Você me envergonhou! — Falou mais calmo.— Você é louco? — desta vez eu ri. — Você me dá tudo? Aliás, você me dá tudo! Mas nada que eu realmente queira! Jamie, eu tô presa aqui, eu mal saio
Inferno! eu não era de me gabar. Mas eu era bonito. E podia dar a ela tudo. Eu a protegeria, a amaria… Por que ela não me queria? Eu sabia! Já dera bola fora quando a ignorei, abusei ou forcei a fazer o que não queria. Mas ela não entendia. Ninguém entendia. A Alice que eu conheci um tempo atrás, só era capaz de dizer sim e não. Ela não olhava nos olhos de ninguém. Ela tinha medo. Era fraca. A Alice que eu vejo hoje sabe lutar, ela aprendeu, aprendeu na marra. Mas a mulher de um futuro Capo tem que ser forte. A mulher de um Gambino tem que saber algo além de sim ou não. Ela tem que saber revidar. Tem que saber planejar, ser tática, ser forte. E eu a tornei forte porque no nosso mundo não há facilidade. Eu a treinei, ela esbanja elegância por onde passa, é inteligente, altruísta, perspicaz. E forte. Minha Alice é forte como o fogo que dança nos seus cabelos. Eu só queria que ela me olhasse como antes. Como antes de tudo. Queria que ela me visse, que ela enxergasse que eu não sei se
Mais uma vez acordei e quando desci ele está lá. Ele me olhou. No entanto pelo menos dessa vez não falou nada. Ele estava ferido, não parecia ser nada sério. Sinceramente? tanto faz, eu não me importava. — Por que não me acompanha, Principessa? — Só no dia da minha morte — disse, virando-me. — Um dia você finalmente virá — ele disse como a voz embriagada. — Um dia você desistirá. — Ergo a minha sobrancelha, desafiando. — Sabe — ele disse, se levantando, — eu tento entender, o porquê de tanta repulsa. — Parou e apoiou o corpo na mesa. — O porquê? Sério? — eu disse com sarcasmo. — Se você imagina que um dia isso mudará, engana-se profundamente Jamie. — Dou-lhe tudo! — ele falou alto, com indignação em uma postura defensiva. — Poderia fazer muito pior para você! Mas não faço, não vê? Ele parece bem irritado, veias aparecem em sua testa. Mas isso não me intimida. — Você me obriga a estar aqui! — eu disse, me aproximando e cruzando os braços sobre os seios indign
Escolhi uma lingerie ousada, preta, de rendas e cinta ligas, de calcinha bem pequena e sutiã push up. Botei um escarpin preto alto, mexi nos meus cabelos para dar um volume e passei gloss apenas para dar brilho nos lábios. Senti-me exposta, mas não havia muito o que fazer, a decisão estava tomada e não havia forma alguma de voltar atrás. Eu iria jogar aquele jogo, e não iria perder. Virei o copo de uísque e o bati na mesa com um pouco mais de força que o esperado. Apoiei ambas as mãos na cômoda e encarei minha imagem refletida no espelho. Olhos vidrados por causa da bebida, lábios inchados. Tentei não chorar, tentei bloquear tudo de negativo e agir. Era a melhor opção. Eu estava sexy, apesar de me sentir estranha, pois não era meu hábito usar lingeries tão ousadas. Na verdade, em todos os meses até então evitei o máximo usar coisas sensuais. Naquela noite seria diferente, eu queria o que Jamie poderia me dar. Em troca, eu lhe daria o que eu sabia que ele queria. Enchi meu copo nova
Sem mais delongas, ele me agarrou e sufocou minha boca com a dele. Eu deixei, perdendo-me em sua necessidade carnal. Sua língua com raiva bateu na minha, seus dentes beliscando meus lábios. Sua mão desceu para agarrar minha bunda. Levantou-me e eu agarrei minhas pernas em seu quadril, meus saltos cruzados em suas costas. Caímos na cama em um baque. Sua língua trabalhou duro, beijando-me o pescoço, a boca. Invadindo-me, excitando mais que eu poderia imaginar. Minhas pernas abertas abrigavam seu corpo viril, enquanto tirávamos o restante das roupas, em uma briga de línguas e corpos. Rolei por cima do seu corpo, montando nele, deixando minha buceta exposta, molhada dos meus próprios sucos, esfregando-se no seu membro ereto, numa massagem escorregadia erótica. Ele sentou, me deixando sentir seu pau, cutucando minha barriga. Me puxou em um beijo quente. Empurrei seu corpo para que caísse de volta na cama, e ele me olhou surpreso. Não fui sempre assim antes, muito antes, quando dormíamos ju
Voltei para o lugar. E ele voltou a me beijar. Seus beijos eram úmidos e quentes, e alguns deles faziam cócegas, conforme ele ia descendo. Comecei a me mexer desconfortavelmente, suas mãos passaram pelo meu buraco enrugado, acariciando, lentamente, depois suas mãos escorregaram para as minhas dobras úmidas. Seus dedos passaram com facilidade. Ele ficou assim, beijando meu traseiro, sua língua balançando sobre meu cu, enquanto seus dedos brincavam dentro de mim, fazendo com que um novo calor começasse a surgir em mim. Eu não consegui segurar um gemido alto quando seu polegar pressionou contra o meu clitóris. Encolhi-me ao som brutal de mim mesma. Me sentindo irreconhecível, mas quando dei por mim, já estava gemendo, e empurrando minha buceta em direção aos seus dedos. De repente ele retirou os dedos me deixando vazia, me fazendo desesperada pelo seu contato. Fechei minhas pernas apertado minhas pernas juntas, querendo encontrar o alívio que Jamie estava me proporcionando. Paft