O acogueiro

Olhei para Victor amarrado a cadeira, e meu mundo desabou. Seus olhos mal estavam abertos, ele aparentemente tinha apanhado muito e estava lutando para manter a postura. Vi que havia sangue escorrendo no chão e — Engolindo o sabor ácido que sobe na garganta, — percebo que há alguns dedos faltando, além de cortes no rosto.

Olhei para a mesa da sala de jantar. Aquela mesma mesa que eu tomava café da manhã, aquela que eu tinha a maior parte das minhas refeições. Vi sobre ela uma tesoura de cortar grama e seus dedos.

Seus, DEDOS. Uma ânsia de vômito se formou novamente e eu tive que me controlar.

Eu queria correr na sua direção, desamarrá-lo, tirar a fita que cobria sua boca e deixá-lo ir embora. Ele não merecia aquilo. Não mesmo. Ele era um homem bom, um bom marido, um bom pai. Olhei para ele e me surpreendi por não chorar.

Ele tentou ser forte e não olhar para mim, mas seu cabelo foi agressivamente puxado para trás para que ele me olhasse.

— Jamie, não! — falei mais alto que
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