Bicho papão

Inferno! eu não era de me gabar. Mas eu era bonito. E podia dar a ela tudo. Eu a protegeria, a amaria… Por que ela não me queria? Eu sabia! Já dera bola fora quando a ignorei, abusei ou forcei a fazer o que não queria. Mas ela não entendia. Ninguém entendia.

A Alice que eu conheci um tempo atrás, só era capaz de dizer sim e não. Ela não olhava nos olhos de ninguém. Ela tinha medo. Era fraca. A Alice que eu vejo hoje sabe lutar, ela aprendeu, aprendeu na marra. Mas a mulher de um futuro Capo tem que ser forte. A mulher de um Gambino tem que saber algo além de sim ou não. Ela tem que saber revidar. Tem que saber planejar, ser tática, ser forte. E eu a tornei forte porque no nosso mundo não há facilidade. Eu a treinei, ela esbanja elegância por onde passa, é inteligente, altruísta, perspicaz. E forte. Minha Alice é forte como o fogo que dança nos seus cabelos. Eu só queria que ela me olhasse como antes. Como antes de tudo. Queria que ela me visse, que ela enxergasse que eu não sei se
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