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capítulo 03: a noite de núpcias

cerimônia enfim acabou, e como parte da tradição Daikan me pegou pela cintura e me levou até o andar de cima. Para... "Oficializar" a união.

Quando chegamos ao quarto, ele tentou me levar até a cama, mas eu me debati em seus braços e ele me pôs no chão.

- era só esperar um pouco mais. - ele disse ironicamente. Eu lhe lancei um olhar cortante, ele rumou até a porta e trancou.

Quando ele fez isso senti extremo medo, afinal... Eu não poderia fugir nem se quisesse.

Ele se virou para mim, e começou a se aproximar. Eu fui me afastando até chegar próxima a parede.

- eu vou rasgar suas tripas, se tentar algo. - eu disse sem medo, eu morreria mas não deixaria ele me tocar.

Ele me olhou sorrindo e se afastou.

- eu sou mesmo o monstro que você pensa, não é Mallenna?

- bem... Você não tenta agir de maneira diferente. - ele se afastou de mim e cruzou os braços.

- acho que você pode acabar se surpreendendo.

- isso aconteceria se você me deixasse ir. - ele sorriu novamente.

- sinto muito, não será possível.

- está aí então minha resposta. - eu cruzei os braços furiosa. Ele me encarou de esguelha, e então fez algo realmente surpreendente.

- pois bem. - ele abaixou as calças na minha frente, e eu o encarei. Não havia nada por baixo, apenas... Uma grande e longa... extensão.

Eu engoli em seco e arregalei os olhos, mas logo me virei nervosa.

- VOCÊ ESTÁ LOUCO? - ele gargalhou atrás de mim.

- só estou indo tomar banho. ele sussurrou em minha orelha. Eu me arrepiei imediatamente.

- eu vou chutar você, seu infeliz. - o ouvi rir novamente, mas quando me virei ele não estava mais ali.

Havia ido para o banheiro.

Ainda vermelha de vergonha, eu rumei até a porta rapidamente.

Tentei abrir, mas ele havia tirado a chave. Fui até a janela, mas estávamos no andar mais alto e era uma queda e tanto.

Furiosa eu chutei a m*****a cama enorme.

Eu não tinha mais o que fazer, então... Me sentei na cama de braços cruzados.

Quando ele saiu do banheiro, estava com uma toalha cobrindo suas... Partes.

Mesmo olhando de canto, seus músculos tão definidos fizeram minha garganta secar. Seus cabelos cinzentos molhados, me deram algumas ideias. Eu cruzei as pernas.

Notei um sorrisinho em seus lábios, e logo me lembrei que os malditos lupinos podiam sentir o cheiro de algumas emoções, então... Ele concerteza havia sentido aquilo. Eu corei bruscamente.

- não vai tomar banho? - ele me questionou de forma risonha.

- e correr o risco de você me pegar desprevenida? Nem pensar. - ele riu jogando a cabeça para trás. Quis chutar ele.

Ele rumou até um pequeno armário no canto do quarto, e vestiu apenas um calção bem... Folgado.

Ele se jogou na cama, e então eu senti um puxão em minhas costelas, quando me dei conta ele estava em cima de mim. Prendendo meus braços contra a cama.

Meu corpo inteiro tremeu de medo.

- ME SOLTE SEU MALDITO, ME SOLTE. - ele me encarou, e aqueles malditos olhos brilharam.

Ele abaixou lentamente a cabeça em minha direção, ficando apenas a centímetros de distância.

- se eu quisesse mesmo fazer algo com você eu poderia fazer isso agora. - ele apertou mais ainda meus pulsos.

- EU VOU TE MATAR. - ele riu em meu rosto.

- acha mesmo que eu faria algo com você? Com qualquer fêmea a força? - ele me olhou nos olhos, sem desviar. Eu tentei chutar suas partes, mas ele prendeu minhas pernas usando as suas.

- bem... Você não é o maior dos cavalheiros. - ele abriu um sorriso sincero, e eu só queria... Dar um soco em sua boca. Ele se abaixou ainda mais, me fazendo prender a respiração.

- bem... Você irá descobrir que eu... Posso ser muitas coisas, mas... - nossos lábios ficaram extremamente próximos, ele olhou para minha boca com tanto desejo que fez meu corpo tremer, mas dessa vez não foi de medo.

- nunca faria nada com ninguém, sem sua vontade ou seu consentimento. - e então ele saiu de cima de mim. Eu tive que me manter firme, para não desmaiar. Ele se deitou ao meu lado, e eu apenas saltei da cama e corri até o banheiro.

Tranquei a m*****a porta, e eu só queria gritar. Meu maldito lado lupino, só queria... Pular em cima dele e fazer... Eu me dei um tapa, e me encarei no espelho.

- ele é um maldito bastardo, você pode estar tentando me dominar! Mas eu não vou deixar. - disse autoritária.

                       ****

Tomei um banho longo, e saí do banheiro uma hora depois. Ele havia pensado em tudo, até comprou um pijama para mim.

Mesmo relutante eu vesti.

Quando abri a porta, notei que o quarto estava meio escuro. Encarei a cama, e ele estava deitado. Parecia estar dormindo.

Eu me aproximei e o encarei, ele realmente havia apagado.

Eu queria sufocar ele, mas eu estava Furiosa.

- aonde eu vou dormir? - vasculhei o quarto com os olhos, mas não havia nenhum outro lugar aonde eu poderia deitar.

Furiosa eu o encarei.

- você quer mesmo que eu durma com você? - ele nem se moveu.

Eu bufei de ódio, mas estava exausta.

Rumei até o outro lado da cama, e me deitei lentamente pra não acordar ele.

Eu me virei para a parede, e tentei ficar o mais longe possível dele.

Mas por algum maldito motivo, meu corpo parecia estar sendo chamado para perto dele.

Nervosa eu pus travesseiros no meio da cama, e tentei dormir.

Quando acordei algumas horas mais tarde, eu senti um calor envolvendo minha cintura, e parecia haver uma muralha atrás de mim.

Meio sonolenta, eu olhei para trás, e notei que ele estava me abraçando, me puxando para perto dele.

Meu lado racional tentou se afastar dele, mas... Algo me dizia que ele não estava mais no comando.

Eu me recostei contra seu corpo duro e quente.

Senti seus braços estremecerem ao meu redor.

Mas eu continuei me recostando contra ele.

Senti uma aperto em minha cintura, eu não sabia o que estava fazendo.

Eu me virei para ele, tentei parar mas não consegui.

Eu montei em cima dele, eu o vi abrir os olhos de imediato.

Ele apertou aos mãos ao redor dos meus quadris.

Sem pensar eu me abaixei e beijei seus lábios de forma desesperada, era como se meu corpo não conseguisse ficar longe dele.

- Mallena eu não vou conseguir me controlar. - eu o ouvi gemer contra meus lábios.

Mas eu não me importava, o beijei ainda mais intensamente reivindicando seu corpo, sua língua.

Ele me apertou, me trazendo ainda mais para perto de si.

- não faz ideia de como isso está me destruindo. - ele disse sem fôlego.

Eu estava descendo até seu shorts, quando ele me jogou na cama e me prendeu.

Ele me olhou no fundo dos olhos, e havia o mais intenso desejo em seu olhar.

Ele se aproximou de meus lábios novamente, e me beijou sem hesitar. Ele mordeu meu lábio inferior, e então me encarou.

- dá próxima vez, eu posso não conseguir me controlar! Você não faz ideia, do que isso faz comigo. - ele disse contra meus lábios. Fazendo todo o meu sangue ferver.

Rapidamente ele levantou da cama, correu até o banheiro e se trancou lá.

E como o efeito de hipnose, eu apaguei.

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