Alana estava com o corpo todo dolorido, por causa dos solavancos do carro, ela era jogada de um lado para outro, ora ou outra sua cabeça batia contra o assoalho.O tempo todo ela se perguntava para onde a estavam levando e o que iam fazer com ela, também estava preocupada com Edgard.Edgard esperava por uma nova ligação, precisava rastrear a chamada para localiza-la. Já era madrugada quando seu telefone tocou.- Onde você está? Me deixe falar com ela! Edgard exigiu.- Calma! Se atender minhas exigências, poderá ficar com ela. A voz disse.- O que você quer? Seu dinheiro já está preparado, o que mais você quer?- A polícia! Deixe a polícia fora disso, se eu desconfiar que você avisou alguém eu a mato!- Não se preocupe, a polícia não está sabendo de nada.- Ótimo, mas quero que venha sozinho, sei que você tem muitos homens. Venha sozinho e desarmado.- Que garantia terei que você não vai machucá-la?- Te dou minha palavra.- E eu devo confiar em quem rapta garotas indefesas?- Ela não
Edgard correu até seu carro e revirando o porta luvas achou uma chave micha, voltou para o carro e começou a trabalhar na fechadura.O carro desceu um pouco, todos ficaram apreensivos, ele tirou a mão e esperou. O carro parou.Edgard respirou fundo e voltou a mexer na fechadura.Alana se sentia fraca, estava com muito calor, suava e não conseguia manter os olhos abertos.- Senhor, não quero atrapalhar, mas precisa andar logo a corda está se rompendo.- Que porcaria de corda é essa que você me trouxe? Edgard disse bravo.- Não sabíamos o que ia prender e na pressa pegamos o que encontramos primeiro.- Está certo fique lá vigiando. Edgard disse continuando seu trabalho, mas agora sob uma pressão maior.- Senhor precisa se apressar.Edgard deu um pequeno tranco na chave e o estalo, da fechadura do porta-malas, foi ouvido.- Venha cá, dê a mão ao seu colega, quando eu disser já, ajude-o sair do carro. Falou Edgard.Alana e o rapaz deveriam deixar o carro juntos, pois este corria o risco d
Delicadamente ele desamarrou seu robe, a deixando nua, ela gemeu baixinho quando ele tocou sua cintura.Ele tirou a mão rapidamente e pediu desculpas.- Está tudo bem. Ela disse deitando e o puxando para si.Quando Alana acordou não viu Edgard, ela nem sabia que horas eram, mais cedo ela queria se entregar a ele. Todavia ele apenas a beijou e a abraçou, com cuidado, ela se sentiu mais calma e acabou dormindo.Com muito custo ela conseguiu se sentar, não sabia o que fazer, ficou um tempo perdida em seus pensamentos.Duas batidas na porta foram ouvidas.Ela arrumou seu robe e ajeitou o edredom. – Entre.- Boa tarde senhora, como está?- Estou bem Margarida, obrigada.- Está com fome? O que quer comer?- Não se preocupe estou bem, acabei de acordar, que horas são? Alana aproveitou para perguntar.- Já são quase cinco da tarde. Margarida disse.- Nossa eu dormi praticamente o dia todo e Edgard, onde está?- Ele saiu ainda pela manhã, disse para deixarmos a senhora descansar e pediu par
Edgard foi para casa e encontrou Alana no quarto, ela estava em pé e olhava pela janela.- O que está fazendo aí? Ele perguntou.- Nada, onde esteve?- Você está bem? Estava resolvendo algumas coisas. Ela parecia estranha.- Estou. Ela se limitou em responder.- Vou tomar um banho e podemos jantar, você deve estar com fome.- Tome seu banho, não tenho pressa, não estou com fome.Edgard não disse mais nada, viu que ela parecia não querer falar, alguma coisa a estava incomodando. Quando ele saiu do banheiro ela não estava, ele desceu a escada e a viu sentada na mesa de jantar.Em silencio ele se sentou e a viu mexer na comida, mas não levar nada a boca.- Você não comeu nada tem certeza que está bem? Posso te levar ao médico.- Já disse estou bem. Ela respondeu impaciente.- Não, não está! Ele disse, mesmo no começo quando ela foi impedida de ir embora, ela nunca havia ficado daquele jeito.Um tempo depois, enquanto levava a taça de vinho aos lábios. – Você está atrás de quem me levou,
Quando os capuzes foram retirados, estavam de joelhos Letícia e Luíza.As duas levantaram suas cabeças para ver Alana parada, em pé, em frente a elas e atrás dela Edgard com sua figura imponente, como um guardião.- Nos poupe, só estávamos tentando recuperar o que nos roubou. Luíza disse.- Eu roubei? Pode me dizer o que eu roubei. Alana perguntou de forma irônica.- Nossa casa! Seu pai está falido. Você e este seu marido tirou tudo de nós.- Você fala das casas em Siena? Meu pai as colocou à venda, Edgard simplesmente as comprou.- Não é só isso! Você ficou com as jóias, a casa que morávamos, tivemos que nos mudar para um apartamento minúsculo! Porque você é tão mesquinha? Letícia disse com raiva.Alana olhou para Edgard, ela não sabia que ele havia comprado a casa de sua mãe, mas não disse nada a ele.- Nem eu e nem meu marido roubamos nada de vocês, nem reavemos de volta o que você me roubou, afinal pagamos por cada uma das coisas que possuímos agora, bem diferente de você! Alana a
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e
No fim, ele aparecia dois ou três dias depois com um pedido de desculpas, quando o fazia. A história, sempre a mesma, estava muito ocupado, trabalhando.Alana sabia que, em algumas vezes, isso não era verdade. Uma vez haviam combinado que ele a pegaria em casa as sete para irem juntos a uma festa, mas ele não apareceu. Cansada de esperar, ela foi sozinha, geralmente ela desistia e não ia, mas naquele dia decidiu ir só.Para sua surpresa, ele estava lá, acompanhado de Michele, que de uns tempos para cá a estava evitando.Michele era amiga de Alana desde a infância.Michele e Rodrigo pareciam muito à vontade um com o outro, mais do que o normal para amigos.Um nó se formou na garganta de Alana a impedindo de respirar, ela se virou para sair, mas teve seu braço segurado por alguém. - Onde você vai? Viu algum fantasma? Sua irmã mais nova, Letícia, disse. Ela já havia percebido a aproximação entre Rodrigo e Michele.- Apenas tomar um ar, está muito abafado. Alana disse soltando o braço d
Seu assistente estava inconformado, o tinha como amigo, queria que fosse feliz.- Mas ela não é do tipo que serve para esposa. Luigi disse, sem entender o que seu chefe pretendia.- Bingo! É exatamente isso! As mulheres são todas iguais, assim qualquer uma serve e além do mais esta família nos deve muito dinheiro. - Mas ...- Não tem mais, faça o que estou mandando, traga Dário até mim.Na casa dos Panini.-Não! Jamais! Sou herdeira do grupo Panini, cobiçada por onde passo, como vou passar a vida ao lado de um aleijado? Papai não pode fazer isso comigo!- Se eu tirar dinheiro da empresa para pagar o que devo aos Curioni, iremos à falência. Disse Dário.- Venda alguma propriedade! Sofia disse, desesperada. - Se eu vender tudo que temos, inclusive suas jóias, não pagariam nem a metade. É nossa oportunidade. - Meu irmão pode encontrar uma mulher rica. Ela sugeriu.- Seu irmão está noivo da filha mais velha do Veronese.- Eu tenho visto ele arrastando asa para Michele, da família Tozz