Delicadamente ele desamarrou seu robe, a deixando nua, ela gemeu baixinho quando ele tocou sua cintura.Ele tirou a mão rapidamente e pediu desculpas.- Está tudo bem. Ela disse deitando e o puxando para si.Quando Alana acordou não viu Edgard, ela nem sabia que horas eram, mais cedo ela queria se entregar a ele. Todavia ele apenas a beijou e a abraçou, com cuidado, ela se sentiu mais calma e acabou dormindo.Com muito custo ela conseguiu se sentar, não sabia o que fazer, ficou um tempo perdida em seus pensamentos.Duas batidas na porta foram ouvidas.Ela arrumou seu robe e ajeitou o edredom. – Entre.- Boa tarde senhora, como está?- Estou bem Margarida, obrigada.- Está com fome? O que quer comer?- Não se preocupe estou bem, acabei de acordar, que horas são? Alana aproveitou para perguntar.- Já são quase cinco da tarde. Margarida disse.- Nossa eu dormi praticamente o dia todo e Edgard, onde está?- Ele saiu ainda pela manhã, disse para deixarmos a senhora descansar e pediu par
Edgard foi para casa e encontrou Alana no quarto, ela estava em pé e olhava pela janela.- O que está fazendo aí? Ele perguntou.- Nada, onde esteve?- Você está bem? Estava resolvendo algumas coisas. Ela parecia estranha.- Estou. Ela se limitou em responder.- Vou tomar um banho e podemos jantar, você deve estar com fome.- Tome seu banho, não tenho pressa, não estou com fome.Edgard não disse mais nada, viu que ela parecia não querer falar, alguma coisa a estava incomodando. Quando ele saiu do banheiro ela não estava, ele desceu a escada e a viu sentada na mesa de jantar.Em silencio ele se sentou e a viu mexer na comida, mas não levar nada a boca.- Você não comeu nada tem certeza que está bem? Posso te levar ao médico.- Já disse estou bem. Ela respondeu impaciente.- Não, não está! Ele disse, mesmo no começo quando ela foi impedida de ir embora, ela nunca havia ficado daquele jeito.Um tempo depois, enquanto levava a taça de vinho aos lábios. – Você está atrás de quem me levou,
Quando os capuzes foram retirados, estavam de joelhos Letícia e Luíza.As duas levantaram suas cabeças para ver Alana parada, em pé, em frente a elas e atrás dela Edgard com sua figura imponente, como um guardião.- Nos poupe, só estávamos tentando recuperar o que nos roubou. Luíza disse.- Eu roubei? Pode me dizer o que eu roubei. Alana perguntou de forma irônica.- Nossa casa! Seu pai está falido. Você e este seu marido tirou tudo de nós.- Você fala das casas em Siena? Meu pai as colocou à venda, Edgard simplesmente as comprou.- Não é só isso! Você ficou com as jóias, a casa que morávamos, tivemos que nos mudar para um apartamento minúsculo! Porque você é tão mesquinha? Letícia disse com raiva.Alana olhou para Edgard, ela não sabia que ele havia comprado a casa de sua mãe, mas não disse nada a ele.- Nem eu e nem meu marido roubamos nada de vocês, nem reavemos de volta o que você me roubou, afinal pagamos por cada uma das coisas que possuímos agora, bem diferente de você! Alana a
De forma irônica, Luíza disparou.- Você agora quer posar de bom marido e bom pai? Que pai trai a mãe de sua filha, tirando dinheiro dela para dar a amante?- Você não podia ter feito isso! Enzo esbofeteou Luíza.- Eu odiava ela! Você tem tanta culpa quanto eu!- Eu cometi um erro! Enzo disse, arrependido.- Custou muito caro seu erro, você matou minha mãe! Alana gritou, não conseguia mais segurar sua raiva e lágrimas.- Alana me perdoe, eu não sabia! Se eu pudesse voltar atrás.- Você não pode! Lide com isso agora! Alana disse virando as costas para sair.Edgard pegou a mão dela, mas ela retirou a mão.- Faça o que quiser com eles. Ela disse indo para a porta.Edgard, correu atrás dela a segurando pelos ombros, ela estava pálida.- Espere, o que você quer fazer com eles? Ele perguntou.- Faça justiça! Alana pediu querendo sair das mãos dele.- Vou te levar para casa, você não está bem. Ele disse, tirando o telefone do bolso e fazendo uma ligação.- Marcelo, mantenha-os aqui, mais tar
Então a porta do quarto de Enzo foi aberta, ele se levantou assustado, o teste de DNA foi entregue em suas mãos.Alana viu quando ele ficou atônito e meio cambaleante caminhou e se sentou na pequena cama.- Luizaaaaa! Alana ouviu ele gritar enquanto socava a cama e depois ia até a porta.- Ele pode nos ouvir? Alana perguntou a Edgard.- Sim, se quiser pode falar com ele. Edgard apertou uma tecla no computador. – Pode falar, ele disse a ela.- Boa noite Enzo? Boas notícias? Alana disse.- Alana? Enzo olhava para cima à procura das câmeras.- Sim sou eu, quem diria, não é? Dizem que aqui se faz, aqui mesmo se paga, você traiu minha mãe e acabou sendo traído, parabéns, agora você não tem mais nenhuma filha.- Filha me perdoe. Enzo não sabia o que dizer.- Não sou sua filha! Meu pai morreu quando traiu minha mãe e deixou que a matassem.Alana pausou o microfone e Edgard pausou o áudio de Enzo, mas Alana o viu desesperado batendo na porta e tentando achar as câmeras.Enzo, quando não cons
Os dias seguintes seguiram assim: Alana voltou para seu trabalho, mas sempre havia algum dos homens de Edgard por perto.Como prometido, Edgard levou as provas de que o acidente da mãe de Alana foi proposital. Conseguiram encontrar o motorista, que era também o pai de Letícia.Em seu depoimento ele contou tudo o que aconteceu na época, embora tenha feito aquilo para preservar seu casamento, ele passou a beber muito por remorso depois do ocorrido, quando soube que Natália havia deixado uma criança.Ele, na época, tentava um filho com sua mulher, mal sabia ele que Luíza esperava uma filha dele. Então seu casamento acabou e ele não teve mais notícias de Luíza até, o dia que ela apareceu em Florença procurando um carro velho e ele intermediou a compra deste carro.O carro foi usado para levar Alana até a ponte e depois ela seria jogada ribanceira a baixo, para que caísse e morresse afogada, pois estaria presa no porta-malas.No dia em que Alana foi levada, Enzo acreditava que Luíza e L
O restante da semana passou rápido, Alana visitou a casa que foi de sua mãe, ela sempre achou que queria viver lá.Mas descobriu que, mesmo com lembranças boas de sua mãe, ela não conseguia evitar de se sentir mal pelas coisas que viveu lá depois de sua partida, não pensou que isso pudesse acontecer.Ela pensou em vender a casa, porém mesmo que não quisesse viver nela, ainda tinha apego a ela. Então ela teve a ideia de transformar a casa em um centro para acolher mulheres com ou sem filhos, vítimas de relacionamentos abusivos.Ela não sabia como Edgard iria reagir quando ela falasse de sua ideia para a casa, afinal a casa era dele, ele havia comprado.- A casa é sua, faça o que achar melhor e se precisar de ajuda financeira ou mesmo alguém para ajudar, tenho muitos contatos.- Obrigada por me apoiar. Ela estava emocionada.Quem ficou a cargo de organizar o centro foi Ana, Alana a convidou e ela gostou da ideia, tinha vendido a floricultura para Alana e estava sem nada para fazer, gost
Alana desamparada.- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.- Tive um imprevisto.- O quê? O que aconteceu? Você está bem?- Estou bem! Chego em breve!- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que e