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Histórias de bruxa

Aslie terminava de contar a história de Oslen, enquanto Klaus a encarava um pouco confuso:

— Vocês acreditam mesmo nisso? — ele perguntou.

— Da mesma forma que você acredita no que acredita.

— E esta figueira que dizem? Tenho a impressão de nunca ter visto.

— Eu a vi uma vez, mas não me lembro onde estava — Aslie desabafou.

A bruxa encontrava na fragilidade do atirador sem arma bom ouvinte, até deixava escapar que ameaçara Lóbus certa vez de algo improvável, não podia transformá-lo em sapo.

O rapaz que antes evitava Aslie, agora não conseguia tirar seus olhos da moça. Pouco importava se era uma ótima ou uma péssima bruxa. Ao passo que a conhecia, ficar perto dela se tornava a cada dia mais instigante.

Aquele contato começava a surtir os primeiros raios de sol, milagroso talvez em causar sorrisos tímidos em pedra bruta, pois aqueles jovens não sorriam costumeiramente e agora os lábios, se pudessem enxergá-los… Como estavam ficando bobos…

As paixões fazem dessas coisa
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