Camile é uma linda jovem de 20 anos, que após perder a mãe por causa de um erro de seu pai, se vê obrigada a casar com o chefe da máfia local. Entre amor e ódio ela percebe que há bem mais por trás da morte de sua mãe, e que aquele que ela julgava ser só uma pessoa fria é na verdade um poço de emoções. Em meio às descobertas de Camile, ela deixará o amor vencer o ódio? Ela irá perdoar os culpados por trás da morte de sua mãe? Ela irá se vingar e ceder ao ódio e retribuir tudo de ruim que fizeram com ela? É o que vamos descobrir.. Espero que gostem, desejo a todos uma boa leitura... *PLÁGIO É CRIME*
Ler maisCom tudo decidido, seguimos com os preparativos do nosso plano. Leon nos entregou nossas novas identidades, Rodolff manteve contato com meu pai, e Raffael fez o desvio do dinheiro para nossa nova ‘’empresa’’. Depois de toda a conversa entre Leon e o chefe do departamento do FBI, ficou combinado que logo após a prisão do responsável por trás dos desvio de armamentos, eles iriam estar “ocupados de mais’’ para perceberem nossa fuga, claro que Rodolff, Raffael e Leon também tiveram que desembolsar uma boa quantia de dinheiro para que o oficial se desse por satisfeito.O local de entrega foi marcado para acontecer as 15h da tarde, na minha antiga casa. Raffael fez um depósito na conta fantasma de meu pai com 50% do valor total, e o avisou que o restante do valor seria entregue somente depois dele estar com o produto em suas mãos. O velho caiu feito um patinho, e a polícia foi informada. Leon seguiu para o local, e o restante de nós seguiu para a fronteira do país. Nos foi informado
Tudo o que eu queria saber já foi esclarecido, a morte de minha mãe, a frieza de meu pai no momento em que ele recebeu a notícia, e o mais importante, o grau de participação dele na execução. Rodolff deu a ordem que deu início aos disparos que acertaram o carro que minha estava dirigindo, porém o alvo não era ela e sim o imundo do meu pai. O fato dele ter feito a minha mãe de sacrifício me deixa furiosa, como ele pôde? Será que ela ao menos sabia que estava indo de encontro com a morte? Meu coração pela primeira vez está desejando a morte de alguém, e logo do homem que um dia minha mãe amou. Minha mãe me ensinou que toda vida importa, seja ela de uma boa pessoa ou não. Por esse motivo, não irei sucumbir ao desejo de ver o responsável pela sua morte agonizando aos meus pés. Mas com toda certeza irei acabar com a sua reputação de bom homem e de um militar exemplar. Ele irá parar na cadeia, junto com todos aqueles que ele ajudou a colocar lá, o que eles irão fazer com ele lá dentro, bo
Respiro fundo e lembro da noite em que Leon dormiu comigo, nós bebemos e ele me disse coisas que me deixaram curiosa. Me ponho à postura e começo a contar a Rolfdoff. - Bem, você lembra de quando você voltou? Leon estava dormindo no meu quarto, e você nos viu dormindo, lembra? - É Camile, eu lembro sim. Quer dizer então que ele foi quem te deu o colar com a escuta? Eu sabia que eu estava certo em não ir com a cara daquele idiota. - Eu não posso dizer se ele sabia que aquilo era uma escuta, preciso falar com ele e perguntar, por isso vou ligar para ele e marcar um encontro para conversar sobre isso. - Me avise quando nós formos. - Não Roldoff, eu irei sozinha. - Tá louca? Se ele é da polícia ele te prenda lá mesmo, eu vou junto. - Ele pode até ser policial, mas também é meu amigo. Eu confio nele. - Amor, ele se aproximou de você só pa
Estamos todos aqui, parados e calados. O olhar de Raffael está fixo em mim, mas o de Roldoff está muito distante, ele olha pela janela com um semblante triste e eu não posso deixar de sentir facadas em peito. Sei que no seu interior Roldoff pede que tudo isso não passe de um mal entendido, que eu não seja a pessoa que o está tentando derrubar, que o meu amor por ele não seja apenas um conto de três, eu sei que no fundo ele ainda acredita em mim, e sim eu irei usar isso a meu favor, se eu sou a informante ou não ele terá de esperar para saber.Dou alguns passos em direção ao meu marido, e direciono o meu olhar para Raffael e o respondo em alto e bom tom: - Se esse colar é ou não uma escuta eu não sei, foi um presente que recebi e o guardei sem nem ao menos usá-lo uma vez se quer. _ Digo isso enquanto aponto para o colar.Rolfdoff instantaneamente levanta o olhar e seu semblante muda como se dissesse “eu sabia, eu sabia que não era você”. Raffael no enta
Ainda atordoada com tudo o que está acontecendo, eu decido tomar um banho quente e esperar a hora do almoço. Entro no banheiro, coloco meu roupão a posto e sigo para a preparação do meu tão merecido banho. Pego sais de diferentes origens e aromas, velas para uma aromaterapia, uma ducha para esfolar meu corpo, meu shampoo preferido e coloco todos o mais próximo possível da banheira. Coloco a banheira para encher de água morna e me sento ao lado dela para esperar que o nível da água esteja em uma proporção maior, enquanto isso o fato de Raffael ter me ameaçado não sai da minha mente, e o pior de tudo foi que eu acreditei que ele seria a única pessoa nesta máfia toda que nunca, jamais, em circunstâncias nenhuma, me faria algum tipo de mal. Uma pergunta me vem à mente e eu sem querer acabo por falar ela em voz alta: - Será que eu conto ao Roldoff? Quer dizer.... Eu devo contar para ele?...De repente sou pega de surpresa quando Roldoff me questiona da port
Acordamos com o sol brilhando em nossa direção. Ainda deitados em silêncio nós dois estamos perdidos, cada um com seus medos e esperanças, com planos para a vida do bebê, mas um pensamento nós temos em comum: não queremos que o nosso bebê cresça nesse meio cheio de morte e violência, e sabemos que temos nove meses para conseguirmos escapar de algum modo, o que será difícil, mas estamos determinados a conseguir sair disso tudo.Roldoff quebra o silêncio me dando um beijo no ombro esquerdo e falando pela primeira vez de um jeito manhoso: - Bom dia para os amores da minha vida.Meu espanto foi tanto que eu me viro quase que instantaneamente para ele, que está com um sorriso largo e caloroso estampado em seu rosto. - Nossa, bom dia príncipe da máfia... _ Digo enquanto acaricio a barba por fazer dele. - Esse príncipe da máfia está com os dias de seu reinado contados minha donzela... &nb
Depois de um fim de semana romântico arruinado Roldoff e eu voltamos para nossa casa, e logo ao chegarmos percebemos que o carro de Leon está na garagem da mansão, eu me apresso para chegar dentro de casa antes de Roldoff, mas comparadas as longas pernas as minhas não passam de uma miúda imitação de pernas.... Para cada dois passos que eu dou Roldoff dá um, desse modo nós chegamos juntos e a irritação de Roldoff é visível já que ele está com a mandíbula totalmente travada.Leon está sentado no sofá da sala, à frente dele está Raffael calado e visivelmente incomodado com a presença de Leon, a tensão é quase que palpável no lugar. Tentando amenizar a situação eu falo: - Hey Leon, veio ver se tava tudo bem né? Esqueci de te mandar mensagem, desculpa amigo. - É Mile, vim ver se você tava viva... _ Leon diz me olhando com um olhar moleque. - Não é ela a pessoa que eu quero matar, eu te asseguro... _ Roldoff diz olhando de
Ao ouvir aquilo meu peito se desmorona, lágrimas correm dos meus olhos para minhas bochechas. Roldoff será pai, e não vai ser comigo, bem ao menos eu acho que não comigo. Marina fez tudo o que fez e vai se sair dessa impune, eu quase virei um objeto sexual de um velho por causa dela, e o que ela ganha de castigo? Regalias por ser a mãe do primogênito do chefe da máfia localMe levanto e quando eu percebo minha mão está atingindo em cheio o rosto de Roldoff, a marca se forma quase que instantaneamente. Ele não reage, continua com o olhar vazio como se me perguntasse o que ele tem fazer, em que direção ele tem que seguir, pela primeira vez vejo ele vulnerável e indeciso. Mil e um pensamentos inundam minha mente, mas os olhos desse homem que está sentando à minha frente, os ombros caídos, a linda mandíbula cerrada, e os dedos nervosos da mão dele fazem a minha raiva ceder o lugar dela para uma enorme quantidade de dó.Eu percebo então que pela primeira vez ele é quem
Diante de todo o caos que causamos na noite passada Roldoff está em um sono profundo, e enquanto isso eu estou sentada no sofá da varanda, pensando no que toda essa confusão pode se tornar, e rezando para que não passe de um susto. Meus pensamentos são interrompidos por sons de passos atrás de mim, Roldoff chega bocejando e falando com sua voz sonolenta: - Nossa senhora, que noite. Dormiu bem sem mim? Aposto que sim. - Na verdade sim, nem vi a hora que eu apaguei. - É, eu queria dizer a mesma coisa sabe? Que eu tive uma boa noite de sono, mas não rolou. - É... Tá bom Roldoff, para te compensar eu fiz um ótimo café da manhã... Vamos lá??? Ele não vai ser comido sozinho. - Vamos lá, estou faminto...Nós vamos para a cozinha e começamos nosso café da manhã em silêncio. Roldoff come o lanche como se não comesse a tempos... Saboreamos toda a comida s