Acordei sentindo uma forte dor na minha cabeça, ouvi um barulho semelhante ao das ondas do mar batendo violentamente contra uma parede de pedras. Abri meus olhos com dificuldade, vi que estava em uma praia deserta. Não consegui mantê-los abertos por muito tempo, a água salgada do mar fazia com que eles ardessem como furiosas chamas. O sol escaldante fazia minha pele queimar e eu não lembrava o que acontecera.
Quando a violenta dor de cabeça cessou, me levantei. Meu corpo estava coberto de areia, minhas roupas estavam sujas e rasgadas. Sentei-me sob uma frondosa árvore que estava a alguns metros de mim. Senti meus músculos relaxarem e minha pele agradecer pela sombra. Após encontrar esse abrigo pa
Infelizmente é assim que inicio esse texto. Infelizmente! Infelizmente o caos sanitário se instalou mundialmente logo no início do ano de dois mil e vinte: uma pandemia. Isso mudou muita coisa... não, não mudou! Conheceu-se mais de perto muitos “construtos” e as relações; muitas ideias ere-ações. O que é, sempre foi. O autoconhecimento é que “complica”, e é ele que precisa ser visto à tona.Amores podem ter ido embora ainda suspirandonoetérico; outros em morte. O perto e o longe tornam-se tão relativos... Em quaisquer circunstâncias podem estar distantes até fisicamente ou contíguo em al
Há alguns meses que ele não quer mais ver séries, tudo o aborrece, hoje saiu mais cedo da aula, como sempre, foi para o ponto esperar o ônibus, dessa vez a demora habitual não o incomodou. Estava sentado no banco quando olhou para cima, recostou a cabeça e fechou os olhos, ele sempre apreciou a sensação da brisa de outono no pescoço cálido, mas odiava a mistura de perfu Agradeço a todos os leitores e co autores desta obra que com suas estórias me ajudaram a criar e a sensibilizar esta obra, que foi feita por várias mãos e sentimentos puros para que tudo isso fosse possível. Estamos vivendo momentos dificeis onde a solidão predomina, mas não podemos deixar que este sentimento, mesmo em nossa imaginação, o amor prevaleça sempre.Anna Cardoso(Anna Cleide Cardoso) é formada em Administração pela UNIP, mãe, empresária, romancista, autora da saga Rafaella anjo ou dAgradecimentos
Autora Anna Cardoso Virando a página - Amor e vidaEste livro foi escrito com base em vivencias reais, estórias de amor, sentimentos vividos e suas dores. Ele trás a palavra amor em toda a sua totalidade. Uma palavra pequena mas com um significado intenso para cada pessoa que o sente. Seja, por alguém, um lugar, uma lembrança ou até mesmo pela vida. Uma coletânea de experiências marcantes que te levarão da sublime sensação de alegria até a mais pura tristeza. Assim é o amor na minha visão. Altos e baixos, al
É Poesia pronta Dessas que começam amanhã Duram até um instante depois de agora Saudade não é de passado De passado é lembrança Saudade é de esperança. Espera: Do retorno Da volta Do reencontro. Saudade se cuida tal a vinhedo Saudade é desejo O prazer de provar Da mesma uva Novo vinho Da mesma boca Outros beijos Outro aconchego No mesmo abraço. Saudade é poesia que cuida De todo o sentir, que dorme.Jaz no peito a memória derradeira Dos teus olhos naufragados n’oceano Cintilando no abismo qual centelha Me aquecendo co’esse amor sobre-humano. A saudade é uma velha companheira Que me aterra quando estou sobrevoando às lembranças e às dores passageiras E à maneira com que
É estranho sim Olhar pratrás E perceber Que você não está, Comigo aqui Estou sofrendo Estou sorrindo Já não sei dizer Da minha vida O que passou Pra não ter você Agora aqui O que foi que te afastou de mim Já não sei dizer Se foi destino Desilusão Se foi meu Deus Quem quis assim Nos proteger Nos afastar e provar o que se vê é tão estranho sim Olhar para trás e perceber Que você não está Comigo aqui Estou sofrendo Por isso vou pedir a Deus Pra nos dirigir Nos dirigir ensinando O que fazer Para vida compartilhar Se para assim Sua vontade De na unir Até o fim Mas não sei dizerNo hospital, não tem palmeiras e lá Nem canta o sabiá Os dias são corridos Pelos corred
Quando nos des farimos pela última vez não teve gosto de adeus O hábito da presença faz supor que a ausência é sempre passageira Por opção, nunca diria te não seria sempre: até breve Se a espera pro dia seguinte era demais inventá qualquer desculpa nos encontrarmos uma vez mais De repente, o tempo parou a saudade e a tela é fria demais pra tudo que nosso amor, arrependido ficar junto é perigoso se alguém me disse que antes De arrependimento, estranho tudo muito choro e muito dano Eu vejo num retângulo te guardo no bolso e sigo pensando em momentos tão pequenos que nem importamos, cada cheiro dos nossos momentos imperfeitos Eu te quero perto perto do meu zelo ao alcance do meu carinho livre de
Estamos no epicentro do abismo,O mundo está consumido pelo individualismo.Pulmões tentam desesperadamente captar novos ares...É hora de reafirmar o valor do amor em tempos de indiferença.Ele, o amor...