nós dois
em
A lgum lugarR indo das dores
Quando Joana abriu o guarda roupas ficou difícil conter a emoção. O cheiro dele se alastrou pelo resto do quarto, fazendo-a lembrar da queda que ralou os joelhos na primeira tentativa de andar de bicicleta: o vizinho se mudou e deixou a bicicleta de lado. Joana pegou e foi ensinar o garoto a andar. Nos primeiros minutos, ela o empurrava segurando a bicicleta para ele não cair. Ambos estavam com medo de cair, mas ele queria experimentar isso, queria tentar ir sozinho, nem que seja uma só vez. Pediu para que Joana soltasse a bicicleta e, com dor no coração, ela soltou. Não correu nem dez metros e caiu. O joelho ralado, sangrando e a boca aberta no mundo. Joana correu para ajudar.— 
As águas se agigantamem direção ao céu e à terraquando meu desejo lua cheiabate de encontro ao teu eu solarE a dança dessefenômeno-amorque existe antes de todo o re
Saudade é bicho inquieto que corrói o peitoAtiça a dor e torna o mundo imperfeitoIrrita os olhos, que choram em sofreguidãoComo onda cruel que revolve o coraçãoÉ o desejo de retorno do que nem pode voltar<
Você lembrou de me ligar ontem?Você lembrou de mim hoje?Você lembrou?Você lembra?Do toque da ponta dos dedos na base das costas,você lembra? Acordei sentindo uma forte dor na minha cabeça, ouvi um barulho semelhante ao das ondas do mar batendo violentamente contra uma parede de pedras. Abri meus olhos com dificuldade, vi que estava em uma praia deserta. Não consegui mantê-los abertos por muito tempo, a água salgada do mar fazia com que eles ardessem como furiosas chamas. O sol escaldante fazia minha pele queimar e eu não lembrava o que acontecera.Quando a violenta dor de cabeça cessou, me levantei. Meu corpo estava coberto de areia, minhas roupas estavam sujas e rasgadas. Sentei-me sob uma frondosa árvore que estava a alguns metros de mim. Senti meus músculos relaxarem e minha pele agradecer pela sombra. Após encontrar esse abrigo paA real ficção de um marinheiro
Infelizmente é assim que inicio esse texto. Infelizmente! Infelizmente o caos sanitário se instalou mundialmente logo no início do ano de dois mil e vinte: uma pandemia. Isso mudou muita coisa... não, não mudou! Conheceu-se mais de perto muitos “construtos” e as relações; muitas ideias ere-ações. O que é, sempre foi. O autoconhecimento é que “complica”, e é ele que precisa ser visto à tona.Amores podem ter ido embora ainda suspirandonoetérico; outros em morte. O perto e o longe tornam-se tão relativos... Em quaisquer circunstâncias podem estar distantes até fisicamente ou contíguo em al
Há alguns meses que ele não quer mais ver séries, tudo o aborrece, hoje saiu mais cedo da aula, como sempre, foi para o ponto esperar o ônibus, dessa vez a demora habitual não o incomodou. Estava sentado no banco quando olhou para cima, recostou a cabeça e fechou os olhos, ele sempre apreciou a sensação da brisa de outono no pescoço cálido, mas odiava a mistura de perfu Agradeço a todos os leitores e co autores desta obra que com suas estórias me ajudaram a criar e a sensibilizar esta obra, que foi feita por várias mãos e sentimentos puros para que tudo isso fosse possível. Estamos vivendo momentos dificeis onde a solidão predomina, mas não podemos deixar que este sentimento, mesmo em nossa imaginação, o amor prevaleça sempre.Anna Cardoso(Anna Cleide Cardoso) é formada em Administração pela UNIP, mãe, empresária, romancista, autora da saga Rafaella anjo ou dAgradecimentos