É
estranho sim Olhar pratrásEperceber Que você não está,ComigoaquiEstou sofrendo Estousorrindo Já não sei dizer Da minha vida O que passou Pra não ter vocêAgora aquiO que foi que te afastou de mimJánão sei dizer Se foidestino DesilusãoSe foi meu DeusQuem quis assimNos proteger Nos afastar e provar o que se vêé tão estranho simOlhar para trás e perceber Que você não está Comigo aqui Estou sofrendo Por isso vou pedir a Deus Pra nos dirigir Nos dirigirensinando O que fazer Para vida compartilhar Se para assim Sua vontade De na unir Até o fim Mas não sei dizerNo hospital, não
tempalmeiras e lá Nem canta osabiá Os dias sãocorridos Pelos corredores só se ouvem os gemidos Dor, saudade, exaustão...Motivosnão faltam Nãosei como estáo mundo lá para a Mas sei que não é possível existir Alguém que nesse momento não chora.Jaleco, máscara,óculos Os olhares nunca foram tão expressivos e necessários.Olhares cheiosde lágrimas, Olhares cheios de saudade.Aqui dentro, tudosinto, nada explicado.Lá para um, todo mundo chora.Jaleco, máscara,óculos Perdemosnossa identidade, Mas e quem perdeu a vida?!Dor, saudade,derrota Nasredes sociais, mais falsas verdades Espalhadas pelos discípulos do messias.O que nos mantém em pé?Talvez nossa fé...
Fé num deus,fé na ciência, fé que abdicou de estar perto de seus amores Por amor a quem sequer conhecer.Dissociação! Preciso me despedir.Éhorade ir Preciso fazer um parto, Cada nascimento me conforta e Renova minha esperança de que logo, Eu saio por essa porta.Em suas asas cresci.
Emsuas asas me perdi, No doce fel do amor.Como dores que você sentiu;Como dúvidasque vivi Nas asas do amor ressurgi.Hoje danço e canto!Namúsica mais louca Que re rumba o meu ser.Busco na efêmera essência do amor;Para a paz, o quanto dor me causou.O pranto que derramei;Ossonhos que sonheim, Nas asas do amor que um dia confiei.'Não se faz
mais, verão nem se degusta, mas vinho em os teus lábios hoje apenas sussurou-si!Em si os cincos, sentidos queo vinho fezser sentindo aos teus lábios, aoser tocados ardentemente foi inserido o poder do "ser" sentido no beijo molhado e surrado dos lábios molhando de gota de vinho tão velho já no passado que te fez renascer o sentimento; já a anos ou as décadas adormecidos tudo oretornou-lhe nas suas perdidas e esquecidas memórias olfativas e voltou-se-se a fazer todos os sentidos entre "o vinho e os lábios".Todo amor é uma história. Apaixonar-se
e se propor a iniciar um relacionamento é iniciar, também, uma história. Sejaela curtaoulonga, de final triste ou feliz – apesar de que, vamos convir, se tem uma final, dificilmente este é feliz – todo amor é uma narrativa, um novo capítulo em nossas vidas.No início do ano passado, comecei uma história. Acadeia de eventos foi clichê: conheci, me apaixonei, demorei a me declarar, mas foi. Entãoveio oprimeiro beijo e, quase imediatamente em seguida, o pedido de namoro. Assim rápido.E, rápido assim, menos de uma semana depois, veio uma pandemia.Agente sempre acha que o amor é forte, que pode superar como mais diversas dificuldades. Eutambém achei. Mesmonaquele amor novo,mal iniciado, os primeiros parágrafos rabiscados de um novo capítulo, acreditai na força. Não acaba, inicialmente, dá pandemia, duraria da última vez.Dois meses em casa, no máximo, não era? Eo que é isso, perto de um sentimento forte e verdadeiro?Acredite em vocês, no início, a coisa foi indo bem.Vamos conversar o tempo todo, conforto...mos
um ao outro no momento tão inseguro do mundo. Começamos aacompanhar uma série juntos. Auxiliamos filmes simultaneamentee comentamos sobre jantares através de vídeos. Posteriormente,passou a escrever textos, e ele os lia; Virou meu fã de carteirinha, acompanhando meus escritos e os apoiando.Mais ou amor... ah, se tantos amores mais longos e estabelecidos não sobreviveram a pandemia, que chance nós tínhamos? Malhavíamos começado nossahistória, nãotevechance de ter vários encontros no cinema, beijos trocados no escuro da sala, dividir sorvetes, mal pudemos planejar viagens, nem sequer comemorar o dia dos namorados pessoalmente pudemos. Um capítulo mal iniciado, sem meio.E como coisas pesaram. Oestresse do momento, comopreocupações, os medos e ansiedades, tudo começou a interferir e mudar nossa dinâmica.De repente, brigas. De repente, não faltam suposições.De repente, aquelas conversas que duram horas e horas passaram a ser indesejáveis. Chorose tristezas vieram. E tudo,cruel e lentamente, foi culminando para o fim.A esse meu breve amor, meus agradecimentos. Nossahistória foi um capítulo curto, mas me ensinou muita coisa. E, ainda a de longe, vivemos bons momentos. Tentamos bravamentesustentar nossa história no momento da história que destruiu – às vezes permanen-temente – tantas histórias. Obrigado tenta.Obrigado por terfeito morada em algumas das minhas páginas.E quem sabe um dia? Depois da tristeza, depois da vacina... quem sabe. Talvez aindahaja um capítulo para nós, em breve será escrito.Quando nos des farimos pela última vez não teve gosto de adeus O hábito da presença faz supor que a ausência é sempre passageira Por opção, nunca diria te não seria sempre: até breve Se a espera pro dia seguinte era demais inventá qualquer desculpa nos encontrarmos uma vez mais De repente, o tempo parou a saudade e a tela é fria demais pra tudo que nosso amor, arrependido ficar junto é perigoso se alguém me disse que antes De arrependimento, estranho tudo muito choro e muito dano Eu vejo num retângulo te guardo no bolso e sigo pensando em momentos tão pequenos que nem importamos, cada cheiro dos nossos momentos imperfeitos Eu te quero perto perto do meu zelo ao alcance do meu carinho livre de
Estamos no epicentro do abismo,O mundo está consumido pelo individualismo.Pulmões tentam desesperadamente captar novos ares...É hora de reafirmar o valor do amor em tempos de indiferença.Ele, o amor...
Aquele amor mesmoádistânciaque sente na pele a saudadeSabe que tem tremenda importânciano coração isolado de verdade.Se em nossas vidas existe o amorvamos sentir ele transbord
Longe ou pertoO amor que por ti sinto jamais terá fimMesmo neste triste distanciamento sem fimMeu amor por ti cresces em mim.Meu desejo é junto de ti estarJuntos amar sem medo do tempo passar
nós dois emAlgumlugarRindo das dores Quando Joana abriu o guarda roupas ficou difícil conter a emoção. O cheiro dele se alastrou pelo resto do quarto, fazendo-a lembrar da queda que ralou os joelhos na primeira tentativa de andar de bicicleta: o vizinho se mudou e deixou a bicicleta de lado. Joana pegou e foi ensinar o garoto a andar. Nos primeiros minutos, ela o empurrava segurando a bicicleta para ele não cair. Ambos estavam com medo de cair, mas ele queria experimentar isso, queria tentar ir sozinho, nem que seja uma só vez. Pediu para que Joana soltasse a bicicleta e, com dor no coração, ela soltou. Não correu nem dez metros e caiu. O joelho ralado, sangrando e a boca aberta no mundo. Joana correu para ajudar.— Quem matou joão?
As águas se agigantamem direção ao céu e à terraquando meu desejo lua cheiabate de encontro ao teu eu solarE a dança dessefenômeno-amorque existe antes de todo o re
Saudade é bicho inquieto que corrói o peitoAtiça a dor e torna o mundo imperfeitoIrrita os olhos, que choram em sofreguidãoComo onda cruel que revolve o coraçãoÉ o desejo de retorno do que nem pode voltar<