Estamos no epicentro do abismo,
O mundo está consumido pelo individualismo.
Pulmões tentam desesperadamente captar novos ares...
É hora de reafirmar o valor do amor em tempos de indiferença.
Ele, o amor...
Aquele amor mesmoádistânciaque sente na pele a saudadeSabe que tem tremenda importânciano coração isolado de verdade.Se em nossas vidas existe o amorvamos sentir ele transbord
Longe ou pertoO amor que por ti sinto jamais terá fimMesmo neste triste distanciamento sem fimMeu amor por ti cresces em mim.Meu desejo é junto de ti estarJuntos amar sem medo do tempo passar
nós dois emAlgumlugarRindo das dores Quando Joana abriu o guarda roupas ficou difícil conter a emoção. O cheiro dele se alastrou pelo resto do quarto, fazendo-a lembrar da queda que ralou os joelhos na primeira tentativa de andar de bicicleta: o vizinho se mudou e deixou a bicicleta de lado. Joana pegou e foi ensinar o garoto a andar. Nos primeiros minutos, ela o empurrava segurando a bicicleta para ele não cair. Ambos estavam com medo de cair, mas ele queria experimentar isso, queria tentar ir sozinho, nem que seja uma só vez. Pediu para que Joana soltasse a bicicleta e, com dor no coração, ela soltou. Não correu nem dez metros e caiu. O joelho ralado, sangrando e a boca aberta no mundo. Joana correu para ajudar.— Quem matou joão?
As águas se agigantamem direção ao céu e à terraquando meu desejo lua cheiabate de encontro ao teu eu solarE a dança dessefenômeno-amorque existe antes de todo o re
Saudade é bicho inquieto que corrói o peitoAtiça a dor e torna o mundo imperfeitoIrrita os olhos, que choram em sofreguidãoComo onda cruel que revolve o coraçãoÉ o desejo de retorno do que nem pode voltar<
Você lembrou de me ligar ontem?Você lembrou de mim hoje?Você lembrou?Você lembra?Do toque da ponta dos dedos na base das costas,você lembra? Acordei sentindo uma forte dor na minha cabeça, ouvi um barulho semelhante ao das ondas do mar batendo violentamente contra uma parede de pedras. Abri meus olhos com dificuldade, vi que estava em uma praia deserta. Não consegui mantê-los abertos por muito tempo, a água salgada do mar fazia com que eles ardessem como furiosas chamas. O sol escaldante fazia minha pele queimar e eu não lembrava o que acontecera.Quando a violenta dor de cabeça cessou, me levantei. Meu corpo estava coberto de areia, minhas roupas estavam sujas e rasgadas. Sentei-me sob uma frondosa árvore que estava a alguns metros de mim. Senti meus músculos relaxarem e minha pele agradecer pela sombra. Após encontrar esse abrigo paA real ficção de um marinheiro