E o vento levou...
...os nossos amigos viveram instantes de lucidez, ao compartilharem suas dores com os novos ombros do agora parceiríssimo tinir de amizade. As semanas foram curtas e precisamente ventosas para todos e nada além de promessas foram tratadas, nada além de culpas foram pesadas e nada além de angústias foram tratadas. As novas duplas de amigos em devaneios pela cidade caminhavam todos em suas vielas, conversando e trocando ideias como de costume. Pedro e Carlos estavam na rua grande olhavam as lojas, o movimento, as novidades e as promoções – já que tinham muito em comum. Ribamar e João andavam pela Rua de Santaninha eles buscavam nas velhas casas homeopática
Os quatro frente à porta do consultório, esperam que o doutor Antunes se encontre na sala, mas todos notam que as luzes do corredor e de alguns ambientes estavam apagadas e que lá de dentro da sala, um foco de luz quase de velas se mostrava cândida. Logo o Doutor Antunes, surge abrindo a porta sempre do seu jeito plácido, chama para dentro os quatro com um sorriso largo do tipo feliz, como se tivesse conquistado um prêmio ou algo assim. Todos entram e o doutor fecha a porta trancando-a rapidamente. Por uma outra porta de acesso (que não foi observada anteriormente, se localizava ao lado de um velho armário de consultório clínico) dava acesso a um corredor e o doutor leva os quatro para uma sala ainda maior com um mobiliário mais rustico ainda, com cinco cadeiras velhas prepa
Meses depois, os nossos cavaleiros em um devaneio marcam de rever o tal doutor Antunes e em um certo dia marcam de visitar o consultório de seu Antunes. Em uma noite avulsa de lua cheia chegam pontualmente na porta do prédio que outrora foi um cativeiro de revelações. Todos os quatro se assustam com o que viam, não acreditando na imagem atual, nada similar aos dias que viveram ali em consultas noturnas. O velho casarão bem mais deteriorado que antes as janelas no chão, as portas quebradas, a escadaria destruída, vidraças partidas e o cheiro de mofo no ar. Assim mesmo, eles se encorajaram e foram adentrando o prédio, Joao como sempre
(cristal) Ribamar Nas inconstâncias da vida, o mar em seu refúgio singular, mescla com o tempo e com as passagens das marés o ritmo de cada temporal. Os nossos coadjuvantes imateriais de nossa história, passam a suprir agora os seus dogmas em novas vertentes. Seu Ribamar, agora se vendo mais completo e mais certo de seu real caráter, apenas busca se reencontrar com sigo mesmo e avança sorrateiramente no que antes era o seu temor: - o amor verdadeiro! Buscando agora, entre o tempo e as novas faces em sua volta, encontrar quem sabe o seu grande amor. Ao ir tempos depois, se reconciliar com a sua fé, Seu Ribamar vai em um domingo à igreja e essa sempre vizinha de sua casa e, ao encontrar o seu velho amigo padre, o abraça como se tentasse reativar o carisma de sempre. Seu Ribamar se aconchega em um dos bancos de m
(cristal) Carlos (...) Carlos, eis que o fulgor como de um, entre tantos mártires na vida humana! - se entrega sem desdém ao colo de uma única mulher, tendo em vista, todo o seu histórico de sedutor e ao longo de sua breve jornada como um interlocutor de si mesmo, ele é quem se traduz agora como um novo homem. A linda Beth reluz hoje em seus olhos e nada mais do que um amor sincero e, calmo batendo em seu peito de Eros e assim em trocas de carícias derradeiras, Carlos vive sua vida na maior mansidão e nem se encontra magoado por ter de uma certa forma, perdido uma única aposta que fizera em toda a sua vida. Um homem que antes vivia para a boêmia e para seus prazeres materiais, hoje se refaz nos braços de um amor verdadeiro e nem percebe que o mundo em sua volta o observa indiferente, pois sair de um bom aventureiro é surgir como um homem cativo e que vive para seu amor, é sem sombra de dúvidas o mesmo que virar da água para o azeite em minutos! - Falem as más língua
São Luís capital do Maranhão, o nosso “Torrão’’! - Banhada pelo Oceano Atlântico, fundada em 1612 por franceses, mas, visitada e conquistada por portugueses, holandeses, africanos e tantos outros povos amigos de nosso planeta (mãe). Que por aqui passaram e fincaram suas raízes. O povo local por si é bastante diversificado em sua árvore genealógica, podendo variar de Oliveiras, de Silvas, de Guimarães, de Cunhas e de tantos mais. “UPAON-AÇÚ! “– gritou o povo TUPINAMBÁ e assim chamam nossa ilha até hoje, como ela é conhecida por sua pluralidade e assim se aflora entre becos, ruelas, mirantes, escadarias, paralelepípedos e carrancas. A cidade ainda &eac
- Dias atuais (Seu Ribamar) Seu Ribamar, morador da capital – tem uma casa na rua 1º. De maio, no bairro da Fé em Deus, bem próximo do centro da cidade e que fica a poucos metros da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. ele é um homem de 33 anos de idade, vive solteiro e sozinho em sua casa por opção, pois depois de três relacionamentos não tão felizes, prometeu a si mesmo que jamais se relacionaria ao ponto de casar-se outra vez em sua vida e que iria apenas curtir a vida em noitadas e bebedeiras. Aos Domingos ele ia sempre às missas, pois sempre foi católico e vinha de uma família católica rígida, ia se consultar com o Padre, porém, apenas o ouvia e logo corria para o cabaré mais próximo que houvera. Já por um bom tempo, esse p
(Pedro) Pedro, é um rapaz bem franzino, cheio de sonhos, educado, gosta da vida, nunca bebeu teores alcoólicos, estudioso ao máximo, amoroso e muito trabalhador também e ele nunca era visto triste em hipótese alguma! Ele tinha 20 anos de idade, e, quando ainda menino ele foi prometido à Joana a sua amiga de infância (típico casamento de interior brabo), em uma promessa de casamento arranjado ou algo assim do gênero, como era antigamente. Tudo por causa de uma festinha de São João, quando ainda bem novinhos, os pais dos dois, eram amigos desde de infância também, tanto os pais de Pedro como os pais da Joana e nesta ocasião os pais de Ped
(Carlos) (...) lá vai o Carlos, como sempre sistemático, ele vai saindo de casa às cinco da manhã, ele pega sua moto e anda pelas ruas do bairro da Alemanha até alcançar a Avenida principal e segue para o centro da cidade indo para o seu trabalho. Carlos é um moço de quarenta anos de idade, alto e corpo avantajado, pratica esportes e até hoje bate aquele bolão no fim de semana; por ser negro e de biótipo viril, lhe proporciona o físico desejado por muitas garotas, ele sempre se cuidou desde de rapaz, sua vida sempre foi voltada para sua saúde e bem estar. Em poucas palavras, Carlos viveu para si, ele relativamente trabalhou para suprir a vaidade – era o Eros do bairro!