(João)
(...) sol a pino de meio dia, muito barulho, vergalhões, cimento caindo, concreto rangendo, marteladas e suor... – ô João, cadê você? grita o patrão, chamando pelo tal João, um servente (Lucas) atrapalhado, responde:
- Ele tá lá no topo, chefe, ele está lá há horas!
Álvaro o patrão, grita em tom de raiva:
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Dias depois, os nossos cavaleiros do agora sôfregos em vias de regras morais e quiçá existencial, em seus castelos pessoais e cada um remoendo sua dor e tendo que encarar seus medos e afins, bem como, seus dogmas centrais – cada um em sua própria motivação buscando soluções emocionais e estariam prestes a se resgatarem de seus “eu’’ – assim, fielmente serem felizes dentro de uma roupagem sem máscaras. Nem tudo se é, quando realmente tende a se ser! – a partir de agora, quando estas portas se abrirem “Ribamar, Pedro, Carlos e João ‘’ terão de usurpar o tempo e nele tendo como rival, será um
(em outro ponto da cidade) Pedro no dia seguinte de sua conversa com sua mãe, sai de casa, tenta arejar sua mente e busca em um breve passeio aliviar sua alma. O vento leva Pedro para uma igrejinha bem no centro de São luís, displicentemente ele entra, se senta em um dos bancos no fundo o mais escondido possível e como se quisesse se esconder um pouco de tudo e de todos, no entanto, Pedro percebe o caminhar de um padre que vira e mexe, passava ao seu redor, Pedro pensava que aquele padre o confundira com algum malfeitor, já que Pedro entrara de forma sorrateira e em silêncio se enclausurou num canto agudo da igreja. Pedro se irrita com aquilo e sai às pressas, cabisbaixo ele ainda andando desorientado segue pelas ruelas da cidade e sem querer avista há poucos metros dele uma moto estilizada e
E o vento levou... ...os nossos amigos viveram instantes de lucidez, ao compartilharem suas dores com os novos ombros do agora parceiríssimo tinir de amizade. As semanas foram curtas e precisamente ventosas para todos e nada além de promessas foram tratadas, nada além de culpas foram pesadas e nada além de angústias foram tratadas. As novas duplas de amigos em devaneios pela cidade caminhavam todos em suas vielas, conversando e trocando ideias como de costume. Pedro e Carlos estavam na rua grande olhavam as lojas, o movimento, as novidades e as promoções – já que tinham muito em comum. Ribamar e João andavam pela Rua de Santaninha eles buscavam nas velhas casas homeopática
Os quatro frente à porta do consultório, esperam que o doutor Antunes se encontre na sala, mas todos notam que as luzes do corredor e de alguns ambientes estavam apagadas e que lá de dentro da sala, um foco de luz quase de velas se mostrava cândida. Logo o Doutor Antunes, surge abrindo a porta sempre do seu jeito plácido, chama para dentro os quatro com um sorriso largo do tipo feliz, como se tivesse conquistado um prêmio ou algo assim. Todos entram e o doutor fecha a porta trancando-a rapidamente. Por uma outra porta de acesso (que não foi observada anteriormente, se localizava ao lado de um velho armário de consultório clínico) dava acesso a um corredor e o doutor leva os quatro para uma sala ainda maior com um mobiliário mais rustico ainda, com cinco cadeiras velhas prepa
Meses depois, os nossos cavaleiros em um devaneio marcam de rever o tal doutor Antunes e em um certo dia marcam de visitar o consultório de seu Antunes. Em uma noite avulsa de lua cheia chegam pontualmente na porta do prédio que outrora foi um cativeiro de revelações. Todos os quatro se assustam com o que viam, não acreditando na imagem atual, nada similar aos dias que viveram ali em consultas noturnas. O velho casarão bem mais deteriorado que antes as janelas no chão, as portas quebradas, a escadaria destruída, vidraças partidas e o cheiro de mofo no ar. Assim mesmo, eles se encorajaram e foram adentrando o prédio, Joao como sempre
(cristal) Ribamar Nas inconstâncias da vida, o mar em seu refúgio singular, mescla com o tempo e com as passagens das marés o ritmo de cada temporal. Os nossos coadjuvantes imateriais de nossa história, passam a suprir agora os seus dogmas em novas vertentes. Seu Ribamar, agora se vendo mais completo e mais certo de seu real caráter, apenas busca se reencontrar com sigo mesmo e avança sorrateiramente no que antes era o seu temor: - o amor verdadeiro! Buscando agora, entre o tempo e as novas faces em sua volta, encontrar quem sabe o seu grande amor. Ao ir tempos depois, se reconciliar com a sua fé, Seu Ribamar vai em um domingo à igreja e essa sempre vizinha de sua casa e, ao encontrar o seu velho amigo padre, o abraça como se tentasse reativar o carisma de sempre. Seu Ribamar se aconchega em um dos bancos de m
(cristal) Carlos (...) Carlos, eis que o fulgor como de um, entre tantos mártires na vida humana! - se entrega sem desdém ao colo de uma única mulher, tendo em vista, todo o seu histórico de sedutor e ao longo de sua breve jornada como um interlocutor de si mesmo, ele é quem se traduz agora como um novo homem. A linda Beth reluz hoje em seus olhos e nada mais do que um amor sincero e, calmo batendo em seu peito de Eros e assim em trocas de carícias derradeiras, Carlos vive sua vida na maior mansidão e nem se encontra magoado por ter de uma certa forma, perdido uma única aposta que fizera em toda a sua vida. Um homem que antes vivia para a boêmia e para seus prazeres materiais, hoje se refaz nos braços de um amor verdadeiro e nem percebe que o mundo em sua volta o observa indiferente, pois sair de um bom aventureiro é surgir como um homem cativo e que vive para seu amor, é sem sombra de dúvidas o mesmo que virar da água para o azeite em minutos! - Falem as más língua
São Luís capital do Maranhão, o nosso “Torrão’’! - Banhada pelo Oceano Atlântico, fundada em 1612 por franceses, mas, visitada e conquistada por portugueses, holandeses, africanos e tantos outros povos amigos de nosso planeta (mãe). Que por aqui passaram e fincaram suas raízes. O povo local por si é bastante diversificado em sua árvore genealógica, podendo variar de Oliveiras, de Silvas, de Guimarães, de Cunhas e de tantos mais. “UPAON-AÇÚ! “– gritou o povo TUPINAMBÁ e assim chamam nossa ilha até hoje, como ela é conhecida por sua pluralidade e assim se aflora entre becos, ruelas, mirantes, escadarias, paralelepípedos e carrancas. A cidade ainda &eac