São Luís capital do Maranhão, o nosso “Torrão’’! - Banhada pelo Oceano Atlântico, fundada em 1612 por franceses, mas, visitada e conquistada por portugueses, holandeses, africanos e tantos outros povos amigos de nosso planeta (mãe). Que por aqui passaram e fincaram suas raízes. O povo local por si é bastante diversificado em sua árvore genealógica, podendo variar de Oliveiras, de Silvas, de Guimarães, de Cunhas e de tantos mais.
“UPAON-AÇÚ! “– gritou o povo TUPINAMBÁ e assim chamam nossa ilha até hoje, como ela é conhecida por sua pluralidade e assim se aflora entre becos, ruelas, mirantes, escadarias, paralelepípedos e carrancas. A cidade ainda é menina, mas ela tem uma formação bem poética e literária, onde tantos imortais em seus auges de boemia banhados em licores, vinhos, noitadas e intervenções políticas. Assim podemos resumir um pouco de nossa cidade (a Vênus do mar) em seus primórdios que se manteve viva a história e os costumes do passado, sendo petrificado tudo isso nas construções e no desenvolvimento social do povo de hoje.
Os casarões e seus mirantes, as velhas ruas de paralelepípedos, os velhos postes de em suas chamas à base de querosene, os portões de bronze, os azulejos azuis de um mar que não é o nosso, as portas e janelas de Castelos medievais de outrora e as faces nas sacadas de frente pro mar. São Luís, como eu te quero bem! – sorrindo e encantando ao luar de outrora, ao simples badalar de sinos ao mar e o cheiro que enaltece os amantes na beira do velho cais ; são tantos os bordões de minha terra, que eu falaria mil luas eternas apenas dela.
Muito se viveu e se fez por estas bandas, quantos amores lusitanos não os foram vividos e quantas histórias não poderíamos tecer por aqui! – O fato é que São Luís sempre foi além de UPAON-AÇÚ, a nossa ILHA DO AMOR; onde ilustres poetas aqui nasceram e versaram prosas que ao mundo tocaram.
Sou daqui nascido e vivido, mas eu acredito que minha alma essa sim, é um pouco europeia lá pelos lados dos Bálticos – na verdade (minha alma) vive tanto ou além mais do que versos e prosas, isso a minha Ilha do Amor conhece muito bem. O Cemitério de nossa capital localizado na parte velha e onde outrem da velha-guarda por lá jaz e em jaz, o velho Cemitério do Gavião. fazendo um breve passeio por entre os jazigos, lápides e alamedas podemos ter a impressão de estarmos sendo observados por aqueles olhos de outrora.
Quando eu vou visitar, por apenas um desejo de saudade, eu me sinto na verdade leve e até ouço versos líricos de outrem. Eu amo minha “cidade’’, por todo o seu contexto lúdico, histórico, cultural e o que não dizer dos fatos sobrenaturais! Há por aqui muito pé-de-meia, ou seja, “pano-de-mortalha ‘’: - para se tecer em rodas de amigos.
Ana Janssen que o diga, não é mesmo? – pois ela até hoje corre com seu trole pelas ruas e becos de São Luís, gritando e chicoteando os seus escravos e os que tem o privilégio de vê-la, dizem que ela é ainda mais imperativa que dantes.
Enfim, se é verdade ou não! – vai de quem acredita ou não em tais fatos narrados há anos, na nossa Ilha do Amor. Essa é uma rede que balança solitária na aba do Atlântico Mar, em noites de Lua-Cheia.
A “Serpente-Gigante ‘’ que um dia irá engolir nossa ilha encantada é outra narrativa: - dizem que São Luís será destruída assim, por uma serpente que de tão misticamente presente nos insanos contextos e que habita o subsolo das Igrejas centenárias e de lá acordará para destruir os mirantes e os velhos casarões. falam que é o espírito do Rei Dom Luis.
(será?)
Balelas ou não, quiçá sejamos tão somente hilários de nossos antigos contos e medos que teciam os nossos sonos mais profundos. Nem tão reais ou lendas, o certo é que a nossa Ilha do Amor, a grande São Luis do Maranhão, sempre nos reserva uma página de breves mistérios.
Nesta centenária cidade repousam lamentações e entre os borrões escritos em velhos livros temso os amores estranhos que por aqui são vividos e descritos como lendas urbanas, contudo, há as paixõeserrantes que nos trazem oalento da dor nas entrelinhas das insanidades de tolos e estes que não se entendem em suas próprias emoções.
o centro de São Luis cheira o mar, as ruas de minha velha cidades anseiam os temporais e Vênus e os romances são os resultados das escolhas de cada um de nós. Falar de amor, é uma coisa e tecer o amor é outra coisa. O amor em sua magnitude é um absinto se não for tomado com a delicadeza da razão.
então, que tomamos o cuidado de prover o amor com a certeza da razão e jamais brincar com a força da dor!
- Dias atuais (Seu Ribamar) Seu Ribamar, morador da capital – tem uma casa na rua 1º. De maio, no bairro da Fé em Deus, bem próximo do centro da cidade e que fica a poucos metros da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. ele é um homem de 33 anos de idade, vive solteiro e sozinho em sua casa por opção, pois depois de três relacionamentos não tão felizes, prometeu a si mesmo que jamais se relacionaria ao ponto de casar-se outra vez em sua vida e que iria apenas curtir a vida em noitadas e bebedeiras. Aos Domingos ele ia sempre às missas, pois sempre foi católico e vinha de uma família católica rígida, ia se consultar com o Padre, porém, apenas o ouvia e logo corria para o cabaré mais próximo que houvera. Já por um bom tempo, esse p
(Pedro) Pedro, é um rapaz bem franzino, cheio de sonhos, educado, gosta da vida, nunca bebeu teores alcoólicos, estudioso ao máximo, amoroso e muito trabalhador também e ele nunca era visto triste em hipótese alguma! Ele tinha 20 anos de idade, e, quando ainda menino ele foi prometido à Joana a sua amiga de infância (típico casamento de interior brabo), em uma promessa de casamento arranjado ou algo assim do gênero, como era antigamente. Tudo por causa de uma festinha de São João, quando ainda bem novinhos, os pais dos dois, eram amigos desde de infância também, tanto os pais de Pedro como os pais da Joana e nesta ocasião os pais de Ped
(Carlos) (...) lá vai o Carlos, como sempre sistemático, ele vai saindo de casa às cinco da manhã, ele pega sua moto e anda pelas ruas do bairro da Alemanha até alcançar a Avenida principal e segue para o centro da cidade indo para o seu trabalho. Carlos é um moço de quarenta anos de idade, alto e corpo avantajado, pratica esportes e até hoje bate aquele bolão no fim de semana; por ser negro e de biótipo viril, lhe proporciona o físico desejado por muitas garotas, ele sempre se cuidou desde de rapaz, sua vida sempre foi voltada para sua saúde e bem estar. Em poucas palavras, Carlos viveu para si, ele relativamente trabalhou para suprir a vaidade – era o Eros do bairro!
(João) (...) sol a pino de meio dia, muito barulho, vergalhões, cimento caindo, concreto rangendo, marteladas e suor... – ô João, cadê você? grita o patrão, chamando pelo tal João, um servente (Lucas) atrapalhado, responde: - Ele tá lá no topo, chefe, ele está lá há horas! Álvaro o patrão, grita em tom de raiva:&n
Dias depois, os nossos cavaleiros do agora sôfregos em vias de regras morais e quiçá existencial, em seus castelos pessoais e cada um remoendo sua dor e tendo que encarar seus medos e afins, bem como, seus dogmas centrais – cada um em sua própria motivação buscando soluções emocionais e estariam prestes a se resgatarem de seus “eu’’ – assim, fielmente serem felizes dentro de uma roupagem sem máscaras. Nem tudo se é, quando realmente tende a se ser! – a partir de agora, quando estas portas se abrirem “Ribamar, Pedro, Carlos e João ‘’ terão de usurpar o tempo e nele tendo como rival, será um
(em outro ponto da cidade) Pedro no dia seguinte de sua conversa com sua mãe, sai de casa, tenta arejar sua mente e busca em um breve passeio aliviar sua alma. O vento leva Pedro para uma igrejinha bem no centro de São luís, displicentemente ele entra, se senta em um dos bancos no fundo o mais escondido possível e como se quisesse se esconder um pouco de tudo e de todos, no entanto, Pedro percebe o caminhar de um padre que vira e mexe, passava ao seu redor, Pedro pensava que aquele padre o confundira com algum malfeitor, já que Pedro entrara de forma sorrateira e em silêncio se enclausurou num canto agudo da igreja. Pedro se irrita com aquilo e sai às pressas, cabisbaixo ele ainda andando desorientado segue pelas ruelas da cidade e sem querer avista há poucos metros dele uma moto estilizada e
E o vento levou... ...os nossos amigos viveram instantes de lucidez, ao compartilharem suas dores com os novos ombros do agora parceiríssimo tinir de amizade. As semanas foram curtas e precisamente ventosas para todos e nada além de promessas foram tratadas, nada além de culpas foram pesadas e nada além de angústias foram tratadas. As novas duplas de amigos em devaneios pela cidade caminhavam todos em suas vielas, conversando e trocando ideias como de costume. Pedro e Carlos estavam na rua grande olhavam as lojas, o movimento, as novidades e as promoções – já que tinham muito em comum. Ribamar e João andavam pela Rua de Santaninha eles buscavam nas velhas casas homeopática
Os quatro frente à porta do consultório, esperam que o doutor Antunes se encontre na sala, mas todos notam que as luzes do corredor e de alguns ambientes estavam apagadas e que lá de dentro da sala, um foco de luz quase de velas se mostrava cândida. Logo o Doutor Antunes, surge abrindo a porta sempre do seu jeito plácido, chama para dentro os quatro com um sorriso largo do tipo feliz, como se tivesse conquistado um prêmio ou algo assim. Todos entram e o doutor fecha a porta trancando-a rapidamente. Por uma outra porta de acesso (que não foi observada anteriormente, se localizava ao lado de um velho armário de consultório clínico) dava acesso a um corredor e o doutor leva os quatro para uma sala ainda maior com um mobiliário mais rustico ainda, com cinco cadeiras velhas prepa