-- Seu plano é uma porcaria -- repetiu o velho jogando os papeis para o alto não fazia ideia de que horas eram quanto tempo estávamos no meu escritório revendo e vendo como deveríamos entrar e sair com ela sem que nenhuma morte fosse causada, isto incluía um de nós quatro, cafés e mais cafés eram postos na mesa minha governanta curiosa tentando olhar o que fazíamos -- faça me o favor de não falar nele de novo. Batida na mesa, não sabia a quantidade de vezes que ele fazia a mesma cena batia na mesa levantando os papeis andava de um lado para o outro aborrecido por não estar sendo ouvido, mas seu plano era um absurdo até mesmo para mim, ele queria entrar pela porta da frente como se fosse o homem de ferro ir direto para toca do leão causar um tumulto tentando pegar ela no meio daquilo tudo o que causaria uma possível morte dela ou de um de nós. Ele virou seu rosto para mim mais uma vez tentando me convencer de que o plano dele era o melhor, ele encarava o velho que continuava balançand
-- Sente -se minha querida. Era difícil explicar como tudo havia acontecido e como eu havia parado no segundo dia naquela casa, sentado na sala de estar do quarto da mãe de Matheus. Ela sorriu em minha direção, mas com um olhar venenoso para mim, por mais que mandasse que eu tomasse o chá, repetia a mim mesma para não tomar nada. Depois da conversa no armário de vassouras no outro dia e a conversa de Lucas e Matheus que foi rápida demais por eu estar presentes fui arremessada de volta para meu quarto por Lucas. Ele advertiu para que eu não saísse não importava qual fosse o motivo, ninguém poderia me deixar sair, ele repetiu aquilo várias vezes como um lembrete importante, assim como nunca tomar nada que fosse oferecido por ninguém a não ser ele mesmo ou Mateus.Não havia dormido muito bem naquela noite nem mesmo conseguia fechar os olhos sem sentir que estava sendo observada. Tentei afastar os pesadelos naquela noite enfiei a cadeira na porta e só adormeci depois que havia feito is
Ela andou em minha direção, permaneci parada olhando para todos os lados esperando o momento certo, então quando ela se aproximou, corri, mas não fui muito longe ela conseguiu me puxar pelo cabelo me derrubando completamente no chão. Bati a cabeça sentindo a dor latejante, então ela levantou a arma para trás com um sorriso em seu rosto e tentou me atingir, mas consegui com alguma adrenalina em meu corpo segurar a sua mão impedindo que ela chegasse a atacar qualquer parte de meu corpo.Ela não desistiu com a outra mão livre bateu em meu rosto e tentou me chutar para soltar a sua mão que segurava o pedaço da xícara. Ela gritava e berrava como um animal quando percebeu que eu não deixava ela me atingir com facilidade, então puxou sua mão de volta jogando o pedaço da xícara para longe quando virei meu corpo para fugir ela virou de novo para eu ficar de frente para ela.-- Morra -- gritou ela pulando em cima de mim segurando com as suas duas mãos meu cabelo, ela pressionou com força me fa
Segurei a blusa de Matheus tentando puxar ele para longe de minha frente, mas tudo que ele fez foi me jogar cada vez mais para trás. Um sinal de cabeça e Lucas estava vindo em nossa direção.. Ele veio andando até o filho com seu olhar cada vez mais tenso, tentei me mover, mas fui mais uma vez impedida o sorriso de sua madrasta era o que mais me irritava..Matheus ajoelhou na frente do pai e abaixou a sua cabeça até o chão em clemência, ele parou de andar olhando para o filho. Ela olhou em minha direção com o rosto cheio de ódio, mas agora obrigada a disfarçar, fingindo um olhar de pena para o filho no chão. Todos estavam esperando violência, socos e gritos de um lado e de outro, ele demonstrava controle. E mesmo com as mãos trêmulas de ódio ele permanecia com a cabeça baixa, puxei com toda a minha força meu braço de Lucas e corri me ajoelhando na frente de seu pai ao lado de Matheus. Virei meu rosto quando Lucas também se ajoelhou, ele olhou para mim com um olhar de estranheza, então
-- Você não sabe ficar quieta ? Matheus empurrou as meninas que chegavam perto dele para o lado, algumas tentavam a sorte de novo, mas eram empurradas com tanta violência para o lado que eu teria vergonha de continuar parada de frente para ele.-- Eu fiquei. Respondi gritando em sua direção, mas não precisei andar até ele, pois ele veio até mim com seu olhar agressivo e o rosto rebelde, ele andava até mim, mas uma outra música tocou em seguida, não era uma batida era mais uma música instrumental bem cativante com piano e violino.-- Tem sorte -- disse ele levantando seu braço e colocando seu dedo em minha testa me dando um leve empurrão para trás eu quase cai, mas fui pega por ele de novo havia ainda uma quantidade de pessoas muito perto era fácil demais esbarrar em alguém em qualquer ângulo -- que sempre acho você. Ele me puxou para perto de seu corpo e tentou dançar junto comigo, mas era algo estranho demais, ele não parecia saber dançar, ele tentava andar para frente e para trás e
-- Não sei do que está falando. O homem que estava atrás de mim colocou seu pé sobre as minhas costas fazendo eu me abaixar a ter o chão, ele empurrou com toda a sua força até que minha testa estava naquele chão frio, ele continuou com o pé em minha costas enquanto agora inclinava seu corpo para frente para que eu sentisse todo o seu corpo grande sobre o meu músculos finos.-- Seu noivo -- gritou ele para a multidão que continuava encolhida -- onde ele está? Disse ele virando para mim novamente esperando pela minha resposta não importava o que eu dissesse ele me materia de qualquer jeito, mas não podia entregar Matheus de maneira nenhuma e mesmo que ele fosse me torturar.-- Não sei. Gritei novamente em desespero, então ele andou em minha direção o pé foi tirado de minhas costas enquanto o alívio passava pelo meu corpo ao mesmo tempo que o desespero voltava, ele segurou meu cabelo puxando meu corpo para cima para a direção da multidão como se soubesse que ele estava olhando para nós d
-- Acorda logo -- abri meus olhos olhando para a parede branca do teto, virei meu rosto para Matheus que estava próximo de mim, seus lábios estavam centímetros do meu ele parecia não ter dormido o cabelo estava ainda bagunçado -- você dorme demais. Disse ele pegando uma cadeira e colocando do lado da minha cama levantei um pouco a cabeça eu usava um daqueles pijamas de hospital com as siregas em meus braços.-- Eu levei um tiro -- disse eu tentando localizar onde estava o ferimento -- um tiro.-- Levou um tiro -- disse ele ao mesmo tempo que eu virava meu rosto para ele Matheus estava sentado com as pernas cruzados um de seus braços estava sobre a cadeira segurando seu rosto enquanto a outra mão estava jogada em qualquer lugar -- pulou na minha frente este tiro era para mim. Ele disse em seguida encarando meu rosto com um olhar interrogativo, voltei meu olhar para outra direção enquanto eu pensava em uma resposta para dar, mas naquele momento quando eu havia corrido em sua direção,
Quando acordei ele já não estava mais na cama nem sentado no banco do hospital com a sua revista. Lucas chegou dois minutos depois de eu estar ainda encarando a cadeira virei meu rosto em sua direção enquanto ele colocava uma mala em cima da cadeira.-- Matheus está em uma reunião -- respondeu ele rapidamente sem olhar diretamente para mim -- tenho roupas na mochila, precisamos te levar para casa.-- Não é a minha casa. Ele não respondeu, saiu da sala logo em seguida continuei sentada por um tempo encarando a janela, devia fugir, devia ir embora, mas nem sabia para onde devia correr. Quando saí da sala do hospital Lucas estava encostado desconfortável uma garota pequena o encarava friamente, ele desviava o olhar para qualquer direção, ambos não pareciam ter percebido que eu havia chegado.-- Senhor --disse ela se aproximando dele-- preciso do nome dela todo, data de nascimento, essas coisas -- respondeu ela sem deixar espaço para que ele falasse -- não vai me responder?-- Posso re