Ana MariaAcordei e dei de cara com um corpo maravilhoso, de calça moletom e sem camisa, ô loirinho bonito em. Me levantei cautelosa, e cheguei por trás dele lhe dando um susto.- Ô baixinha invocada. -Ele vira de frente para mim, segurando minha cintura.-Quem? Eu? Imagina! -Rimos.Ele me puxa mais para sí e sela nossos lábios, um beijo intenso, cheio de desejo e atração surgiu naquele momento, em questão de segundos ele me joga na cama caindo por cima de mim, mais alguns minutos e estavamos totalmente sem roupa, eu nem acredito nisso, levatei mais que depressa e me enrolei na toalha. Eu não posso fazer isso agora.- Eu...Bem, eu não posso. - Corro para o banheiro. Aí meu Deus! Que vergonha....Arthur AlencarDepois de um beijo esquentar demais, ela corre assim para o banheiro me deixando sem reação, e olha que já estamos casados. Ela saiu do banheiro indo pra dentro do closet e eu fui na direção do banheiro, preciso de um banho gelado. Depois que me acalmei sai do banho e ela
Loara Wilker Eu e Andrey estávamos passeando na cidade o dia todo. Fomos no cinema, em uma sorveteira e na empresa para que ele pudesse resolver algumas coisas, depois saímos de lá e fomos para a praia, parar ver o pôr do sol.Estava sentada em uma toalha que estava jogada na areia, estava adorando aquele momento tão romântico com ele, a cada dia sentia que ele queria e iria fazer de tudo por nós. — Sabe... — Andrey começa a falar tomando toda minha atenção. — Eu achei que deveria fazer o pedido do jeito certo. — Ele diz pegando uma garrafa de vinho dentro da bolsa.—Andrey? — Indago tentando entender o que estava acontecendo.—Só quero fazer o pedido do jeito certo, minha vida. — Ele diz sorrindo. Serve o vinho nas taças e me entrega uma, apoia a garrafa na areia e a taça dele também, tira uma caixinha do bolso e abre mostrando duas lindas alianças de compromisso.— Aí meu Deus! — Digo colocando a mão na boca.— Loara, você aceita se casar comigo, ser minha mulher, a mãe de meus fi
Ana Maria Se passou três dias e amanhã eu e o Arthur estamos voltando para nossa cidade. Depois que Arthur me deixou livre para ir embora, nada foi como antes, ele não tentou mais nada comigo e eu não me aproximei, ainda não decidi se fico ou se vou.Ele saiu mais cedo e ainda não voltou, eu me arrumei e decidi descer para o Hall de entrada e quem sabe da uma volta na cidade maravilhosa, antes de voltar pra casa, sai do hotel e vi Arthur de longe, fiquei um pouco receosa em convidá-lo para vir comigo, depois do que aconteceu nunca mais trocamos um beijo, uma palavra. Meus pensamentos se vão quando vejo o meu marido sendo arremessado para longe. Um carro o atropelou, subiu a calçada e o atropelou, eu fiquei extasiada por alguns segundos com os gritos dos pedestres ecoando em minha cabeça, quando finamente cai em mim, corri para lá.Estava assustada, nervosa e com medo. Eu não sabia o que fazer, tinha curso de primeiro socorros, mas eu não consegui agir, só me ajoelhei e gritei por
Ana MariaEstávamos na praia, os quatro pombinhos estavam jogando vôlei, Arthur sentado na cadeira de rodas observando eles e eu morrendo de sede.— Arthur, eu vou comprar alguma coisa para beber, estou com sede, não sai daí.— Ficarei aqui, do mesmo jeito que me deixar. — Ele diz rindo.— Panaca! — Digo. Saio de perto indo a procura de algum restaurante.— Olha quem eu encontro aqui. Não acredito! Sério isso Brasil? Certamente tem alguma coisa na minha cara que está escrito, essa pessoa é muito má, ela merece ser perseguida.O troglodita de alguns dias atrás está bem na minha frente. O que ele faz aqui? E o que eu fiz para merecer isso?— Me deixa em paz. — Digo continuando a andar.— Acho que não. — Ele segura meu braço e me puxa pra um lugar afastado. REALMENTE EU DEVO TER ROUBADO A TORRE ENFELL.— Me larga...— Se não? — Vou gritar. — Digo.Ele pegou um paninho e colocou no meu nariz, eu apaguei....Acordei em um chão sujo, jogada lá, olhei para todos os lados até que encont
Arthur Alencar Depois de deixar Ana Maria no quarto e dá ordens a todos, eu sai do hotel com a cabeça quente, pronto para matar um. Descobri que o cara é um playboyzinho daqui do Rio, ele acha que por ser filho do dono de uma das maiores empresas pode ir assim, fazendo o que quer com a mulher dos outros. Avistei ele, no salão, um que eu frequentei muito nas minhas viagens para o Brasil. — Arthur! Você por aqui? —Paulo diz e nos cumprimentamos. — Quando tempo Paulo. — Digo com uma cara de poucos amigos.— Muito tempo mesmo. — Ele rir. — Mas o que te trás aqui? — Esse idiota aí. — Aponto para o cara. — Está me tirando parceiro? — O infeliz diz. Ele está querendo me peitar? — Como assim? — Paulo pergunta. Ele está sem entender nada. — Otávio o que você fez desta vez?— Estrupou minha esposa.— QUE? — Paulo grita, completamente alterado. — Por que o espanto Paulo? — Pergunto com ar de deboche.— Por que esse delinquente é meu filho. — Paulo diz furioso. Agora eu que estou espant
Ana Maria Arthur estava muito nervoso, os meninos tentaram acalmar ele, mas estava impossível, e eu me sentia suja demais para me aproximar dele. Não iria conseguir, então me afastei.Esse sentimento de vazio que eu estava sentindo me fez lembrar da época da escola, quando fui para um acampamento de verão e a menina mais popular da sala que tirava sarro de mim, por eu ser a nerd, descobriu que eu era filha de um um dos homens mais ricos da cidade. Ela tentou se aproximar de mim, e eu não quis, não aceitei o contato dela porque sabia que era puro interesse, ela me humilhou na frente de todos, e o menino mais popular da escolha me defendeu e ela me xingou mais ainda, dizendo que ele estava me defendendo porque eu tinha transado com ele. Me senti suja, ela estava me comparando com uma qualquer, assim como ela, o sentimento que senti não passou, mesmo depois de ter acabado com a raça dela, falei algumas verdades em sua cara, do quanto ela era mesquinha, invejosa e interesseira, que só ti
Ana Maria Chegamos na clínica, os meninos foram com o Arthur para um lado e as meninas me acompanharam para o outro. O choro já estava instalado na minha garganta, e eu não sabia se iria conseguir segurar por mais tempo.Tinha duas médicas e duas enfermeiras para me acompanhar, a todo o momento elas falavam palavras de conforto para tentar me fazer sentir melhor. Uma delas colheu uma amostra do meu sangue, e a outra colheu o sangue que estava nas minhas coxas, a outra estava com uma câmera e tirava fotos de todos os arranhões e roxos que estavam em meu corpo, eu fechava os olhos a cada flash. Eu estava me sentindo humilhada ainda mais, por passar por tudo isso, ainda bem que não tinha nenhum homem aqui, eu não sei se iria aguentar ser olhada por um.Quando elas finalizaram, eu corri para o banheiro e tomei um banho, me esfregando inteira, passei horas dentro do banheiro, quando finalmente terminei, estava com os olhos vermelhos e inxados de tanto chorar, e além dos machucados meu cor
Ana MariaEu não sei qual o sentimento que me invadiu ao saber que eu sou a mulher que ele ama, eu me senti extasiada, feliz, contente, eu estava explodindo de alegria, precisava dizer a ele logo que não iria embora, que eu o amo, e que quero ele, que o desejo, mas Arthur simplesmente não me dava brecha de falar com ele e dizer tudo que está entalado em minha garganta. Ele saiu do restaurante e fomos atrás dele para podermos ir na delegacia, eu poderia está nervosa, mas eu só conseguia olhar para Arthur, queria que ele olhasse de volta, mas ele não fazia isso.Estávamos a menos de 30 minutos na delegacia e fomos atendidos muito rápido, isso é o bom de ter um marido extremamente rico e influente em todo o mundo.— Vamos? — Arthur chama sem me olhar.— Já resolveu tudo? — Pergunto.— Sim! — Ele responde ainda sem me olhar.— Então vamos. — Digo. Saímos da delegacia e entramos no carro.— O delegado pediu para esperarmos um mês, depois desse período podemos voltar para Los Angeles. — Ele