Capítulo.19

Arthur Alencar

Chegamos no Brasil, desembarcamos e pegamos um táxi. A viagem foi longa e eu só queria comer e descansar.

— Estou com fome. — Ana Maria diz me olhando.

— Vamos parar em um restaurante para almoçar.

— Não. — Faz bico. — Quero nutella, chocolate, cachorro quente, quero doce e salgado.

— Mas...

— Mas nada.

— Está bem. — O taxista parou em frete a um mercado, Ana Maria desceu correndo, quase foi atropelada. Que louca! Entramos no supermercado. — Será que dá para ser menos destrambelhada? Ainda quero continuar casado, não quero ser viúvo tão novo. — Digo chegando perto dela. Ela rir.

— Quero esses. — Ela diz apontando para as besteiras nas prateleiras.

— Além de linda e louca, ainda por cima é mimada. — Ela me mostra o dedo do meio e manda língua.

— Idiota!

— Somos! — Paguei a conta e seguimos para o táxi novamente, o taxista riu e seguiu para o hotel a onde ficaríamos hospedados.

— Muito bonito. — Ela estava com as sacolas de guloseimas e eu com nossas malas.

Fizemos o
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