Loara Wilker Estava descendo as escadas quando escutei a conversa de Cecília e Andrey, eu parei de descer para poder escutar tudo, eu sei que isso é uma coisa muito feia da minha parte, mas eu não pude evitar. Eu queria muito saber o que Andrey sentia por mim, e o que ele seria capaz de falar de nós para os outros, e eu me agradei muito do que ouvi, confesso que já estava criando um sentimento muito forte por esse homem, mas agora ele já tinha meu coração em suas mãos, eu o queria para mim.Depois de tomarmos café, Cecília e Márcio saíram para cavalgar, eles chamaram eu e Andrey, mas eu não sei andar a cavalo, ou melhor, não monto em um desde que cai de uma égua parida e quebrei a perna. O erro foi do instrutor, que achou que não teria nada demais deixar que eu montasse nela, mas logo vimos que iria da merda, tanto é que deu, e eu fiquei meses com a perna mobilizada.-Em que tanto você pensa? - Andrey pergunta terminando de lavar louça. -Em como eu nunca mais montei em um cavalo. -
Ana MariaEu agi com muita infantilidade quando me entupi de bebida e fiz Arthur me tirar de cima da mesa com muitos homens me olhando. Ele tem toda razão quando diz que eu poderia ter sido sequestrada e estuprada, me sinto uma boba de ter feito esse absurdo, que em outro momento de minha vida nunca teria feito.Estava deitada na cama com Arthur e eu ria absurdos com as histórias que ele me contava. Ele me conta de todas as viagens que já fez por causa da empresa e sobre as mulheres mais velhas que queria pagar para que ele dormisse com elas.-Hahaha! Para eu não aguento mais. - Digo entre risos.-Ainda não cheguei nem na metade. - Ele diz me olhando com as sobrancelhas erguidas. Rimos mais ainda. - Vamos a praia?-Vamos.- Acho que as meninas colocaram roupa de banho dentro de uma mochila por aqui. -Ele procura na mala dele. -Achei!Ele me entrega um biquíni e eu vou para o banheiro me trocar, quando saio ele já está de bermuda de pano e camiseta regata. Eu estava com um short deixan
Cecília AlencarOs meninos estavam muito furiosos, parece que eles descobriram câmeras em todos os lugares da casa, inclusive na sala, onde eu e Márcio fizemos tudo aquilo. Eu estava muito envergonhada, Márcio estava furioso a ponto de matar alguém.-Não se preocupe, Cecília. Eu não vi o vídeo, Márcio está com as fitas, quando você estive pronta usaremos a nosso favor. Mas espero que entenda que não podemos apagar.-Eu sei, Andrey. -Digo. - Estou tão envergonhada.-Não tem o que se envergonhar, você apenas teve um momento íntimo com seu noivo, somente isso. - Andrey diz.-Obrigada. -Não precisa agradecer, carinho. - Ele diz me abraçando. - Sabe que tenho você como uma irmã.-Eu sei. Também te considero muito.-Eu e os meninos vamos acabar com essa palhaçada. - Andrey diz e nós afastamos. - Márcio está no quarto dele, está muito nervoso com tudo, vai lá conversar com ele.-Eu irei. - Digo abraçando-o mais uma vez. - Eu vou acalma-lo. Loara está na piscina. - Digo piscando o olho para
Cecília Alencar Fazia três dias que estávamos na chácara e hoje iríamos voltar para nossa casa, os meninos e eu iríamos ficar na minha casa para que pudéssemos ficar todos juntos até que Ana e Arthur voltassem da lua de mel, os meninos tinham que ir para a empresa resolver alguns imprevistos que aconteceram por lá, e eu como havia pegado férias iria ficar de fora, pois segundo Andrey, eu tinha que descansar minha cabeça, para focar no nosso casamento duplo.-Loara, os meninos já colocaram as malas no carro. - Digo um pouco alto para que ela escute, pois ela estava no andar de cima.-Então vamos embora. - Ela diz descendo o último degrau da escada. Saímos da casa, entramos no carro e seguimos para a cidade, confesso que estava no mundo da lua, pensando em tudo, no casamento, na volta do meu casal, na empresa e principalmente, mas não menos importante, nos sócios, em que os meninos iriam fazer para acabar com toda essa palhaçada....Loara Wilker Eu estava tão feliz, eu sentia que
Ana MariaAcordei e dei de cara com um corpo maravilhoso, de calça moletom e sem camisa, ô loirinho bonito em. Me levantei cautelosa, e cheguei por trás dele lhe dando um susto.- Ô baixinha invocada. -Ele vira de frente para mim, segurando minha cintura.-Quem? Eu? Imagina! -Rimos.Ele me puxa mais para sí e sela nossos lábios, um beijo intenso, cheio de desejo e atração surgiu naquele momento, em questão de segundos ele me joga na cama caindo por cima de mim, mais alguns minutos e estavamos totalmente sem roupa, eu nem acredito nisso, levatei mais que depressa e me enrolei na toalha. Eu não posso fazer isso agora.- Eu...Bem, eu não posso. - Corro para o banheiro. Aí meu Deus! Que vergonha....Arthur AlencarDepois de um beijo esquentar demais, ela corre assim para o banheiro me deixando sem reação, e olha que já estamos casados. Ela saiu do banheiro indo pra dentro do closet e eu fui na direção do banheiro, preciso de um banho gelado. Depois que me acalmei sai do banho e ela
Loara Wilker Eu e Andrey estávamos passeando na cidade o dia todo. Fomos no cinema, em uma sorveteira e na empresa para que ele pudesse resolver algumas coisas, depois saímos de lá e fomos para a praia, parar ver o pôr do sol.Estava sentada em uma toalha que estava jogada na areia, estava adorando aquele momento tão romântico com ele, a cada dia sentia que ele queria e iria fazer de tudo por nós. — Sabe... — Andrey começa a falar tomando toda minha atenção. — Eu achei que deveria fazer o pedido do jeito certo. — Ele diz pegando uma garrafa de vinho dentro da bolsa.—Andrey? — Indago tentando entender o que estava acontecendo.—Só quero fazer o pedido do jeito certo, minha vida. — Ele diz sorrindo. Serve o vinho nas taças e me entrega uma, apoia a garrafa na areia e a taça dele também, tira uma caixinha do bolso e abre mostrando duas lindas alianças de compromisso.— Aí meu Deus! — Digo colocando a mão na boca.— Loara, você aceita se casar comigo, ser minha mulher, a mãe de meus fi
Ana Maria Se passou três dias e amanhã eu e o Arthur estamos voltando para nossa cidade. Depois que Arthur me deixou livre para ir embora, nada foi como antes, ele não tentou mais nada comigo e eu não me aproximei, ainda não decidi se fico ou se vou.Ele saiu mais cedo e ainda não voltou, eu me arrumei e decidi descer para o Hall de entrada e quem sabe da uma volta na cidade maravilhosa, antes de voltar pra casa, sai do hotel e vi Arthur de longe, fiquei um pouco receosa em convidá-lo para vir comigo, depois do que aconteceu nunca mais trocamos um beijo, uma palavra. Meus pensamentos se vão quando vejo o meu marido sendo arremessado para longe. Um carro o atropelou, subiu a calçada e o atropelou, eu fiquei extasiada por alguns segundos com os gritos dos pedestres ecoando em minha cabeça, quando finamente cai em mim, corri para lá.Estava assustada, nervosa e com medo. Eu não sabia o que fazer, tinha curso de primeiro socorros, mas eu não consegui agir, só me ajoelhei e gritei por
Ana MariaEstávamos na praia, os quatro pombinhos estavam jogando vôlei, Arthur sentado na cadeira de rodas observando eles e eu morrendo de sede.— Arthur, eu vou comprar alguma coisa para beber, estou com sede, não sai daí.— Ficarei aqui, do mesmo jeito que me deixar. — Ele diz rindo.— Panaca! — Digo. Saio de perto indo a procura de algum restaurante.— Olha quem eu encontro aqui. Não acredito! Sério isso Brasil? Certamente tem alguma coisa na minha cara que está escrito, essa pessoa é muito má, ela merece ser perseguida.O troglodita de alguns dias atrás está bem na minha frente. O que ele faz aqui? E o que eu fiz para merecer isso?— Me deixa em paz. — Digo continuando a andar.— Acho que não. — Ele segura meu braço e me puxa pra um lugar afastado. REALMENTE EU DEVO TER ROUBADO A TORRE ENFELL.— Me larga...— Se não? — Vou gritar. — Digo.Ele pegou um paninho e colocou no meu nariz, eu apaguei....Acordei em um chão sujo, jogada lá, olhei para todos os lados até que encont