Alejandro
— Não quero saber Pablo! — Bradou irritado. O fato de está longe de sua empresa o (deixa) fora de si. Alguns de seus subordinados perderam papéis importante, e para Alejandro o culpado é o seu amigo. Afinal, ele está a frente de todos os seus negócios. Ele estava a ponto de xingar de novo, quando escutou uma voz estranha em seu escritório.
— Resolva essa merda! — Mandou desligando o celular.
— Olha linguajar garoto.
— Me perdoe mamãe! O que lhe traz aqui?
— Trouxe sua nova assistente para lhe conhecer.
— Eu já disse… — Tentou falar, porém, ela não quis ouvir.
— Resolva Alejandro. Ela ja está contratada. Tchau,filho. — Inês saiu com um sorriso na face. O silêncio reinava no ambiente, ele esperou ela se pronunciar, mas como ela não falava nada ele resolveu adiantar seu lado.
— Aproxime-se senhorita, não tenho o dia todo. – mandou apoiando seus dois cotovelos na mesa — Sente-se por gentileza. Qual é o seu nome?
Quando a garota se aproximou a primeira coisa que ele sentiu foi seu cheiro. Umm cheiro de uva e de maracujá. Ele gostou. Não era enjoativo.
— Me chamo Helena Muniz!
— Brasileira!– Exclamou. A voz da garota parecia tão infantil, mas, ao mesmo tempo, firme e suave,era muito boa de ouvir.
— Quantos anos tem?
— 20 anos! — Helena respondeu contendo um suspiro.
Bom como ele constatou ela é nova, está na flor da idade.
— Senhorita Muniz terá três meses de experiência, fará tudo que eu mandar, terá que dormir aqui, suas folgas serão todo final de semana.
Bom em relação ao dormir não era obrigação, mas por algum motivo estranho ele quis que assim fosse.
— Algum problema no fato de dormir aqui?
— Por mim tudo bem, a questão não é essa, senhor
— E qual é a questão? — Perguntou interessado.
— Faço faculdade a noite. Gostaria de saber meu horário?
Por alguma razão desconhecida, ele estava animado por não ser o fato dela dormir.
— Pegará as 07h30min e, largará as 18h00min. Bom já que a Sra. ficará a semana aqui meu motorista se encarregará de levá-la e buscá-la.
— Isso não será necessário senhor, posso pegar um ônibus ou até mesmo um táxi.
Alejandro ficou estressado, nenhuma mulher rejeitou sua ajuda, quer dizer nada que ele as oferecia era desprezado.
— Mas digo que é. — Disse autoritário. Ele pode escutar o suspiro de insatisfação da parte dela, contudo, escolheu ignorar.
— Quando posso começar? — Helena indagou insatisfeita com essa grosseria do seu novo patrão.
— Pode começar amanhã mesmo, meu advogado irá redigir um contrato de três meses. Você pode vir dormir aqui hoje mesmo, meu motorista Javier lhe levará, pegue em casa o necessário para a semana.
— Algo mais senhor?
— Sim. O que é uma pena? — Questionou se lembrando o que ela disse ao entrar no ambiente.
— Perdão, mas não compreendi o que diz. — Informou.
— Quando a senhorita entrou falou uma pena. Quero saber o que é uma pena!
— Mas co…
Ele já estava sem paciência com a moça.
— Hora Senhorita Muniz, posso ser cego, mas não sou surdo. Minha audição é bastante aguçada. Eu exijo uma resposta.
Ela já estava impaciente com esse homem que infelizmente, ou felizmente era seu novo patrão.
— Senhor Sanchez com todo respeito, não é da sua conta. Não tem nenhum direito de exigir uma resposta,sendo que o assunto é pessoal. Agora por favor me dê licença.
Ela saiu tão rápido quanto entrou, deixando um Alejandro perplexo, pela ousadia dela. Por incrível que pareça ele não estava zangado, só surpreso, afinal ninguém o enfrentava assim.
— Isso vai ser interessante, como vai… — Disse com um sorriso perverso nos lábios.
Ele pegou o telefone ligou para seu motorista, pedindo que acompanhasse sua nova assistente em casa, após a ligação ele ficou pensando na sua assistente ousada. Pensando no que fazer para mostrá-la quem realmente manda. Pela primeira vez em 10 anos, um sorriso verdadeiro brotou dos seus lábios.
— Vamos vê se aguentará trabalhar para mim senhorita desaforada! — Enunciou voltando ao trabalho.
Helena
Helena está desolada, uma noite sem dormir com sua pequena gata, foi uma tremenda tortura. Ela sabe que precisa se acostumar com isso, ou pedir demissão e ter que voltar para o Brasil, sem terminar sua faculdade.
Só em pensar nessa opção, sobe um nó em sua garganta, pois, isso significaria que o seu sonho seria interrompido.
— Como está minha bebê Nina?
— Está bem Lena, pare de se preocupar. Você não está atrasada?
Ela olhou no relógio e viu que faltava dez minutos.
— Puta merda, faltam dez minutos, beijos, preciso ir.
Ela chegou eufórica no escritório do seu novo patrão, pedindo a Deus que ele não estivesse chegado, mas infelizmente foi em vão. Lá estava ele com a mesma imponência de ontem. Estava lindo com um terno sob medida, na cor preta, aquele olhar que a faz perder o ar dos seus pulmões ainda estavam lá.
— Atrasada senhorita Muniz! — Alejandro falou com sua grosseria habitual — No seu primeiro dia, espero que não se torne frequentes esses atrasos.
— Me perdoe senhor, isso não irá se repetir.
Ele não falou nada então prosseguiu sentando em frente ao seu novo chefe, em que pensava que o que tinha de tentação tinha de grosseiro
— O que deseja que eu faça?
— Preciso que analise esses documentos, leia auto o que não entender.
— Certo!
Ela pegou os documentos leu todos em menos de meia hora, só que algo a estava importunando.
— Senhor Sanches! — Chamou.
— Alejandro.
— O quê?
— Quando estivermos a sós, prefiro que me chame pelo nome. Não é necessário tanto formalidade. — Explicou olhando para a, mesmo que não a enxergasse. Helena não conseguiu esconder a surpresa, todavia gostou da forma que seu nome saia de seus lábios. Forte e marcante como o dono. Pensou!
— Como quiser senh... Alejandro.
— O que queria dizer senhorita Muniz?
— Peço que me chame pelo nome também, me sinto mais confortável. — Sorriu, porém, seu sorriso não foi retribuído, então fechou os lábios se sentindo tola.
— Vá direito ao ponto, Helena! — Mandou sem paciência. Ela acreditava que eles estavam fazendo progresso, mas era só achismo mesmo. Ele criou uma muralha entre eles.
Helena— Vá direito ao ponto, Helena! — Mandou sem paciência. Ela acreditava que eles estavam fazendo progresso, mas era só achismo mesmo. Ele criou uma muralha entre eles.— Sim senhor!— Suspirou — Existem alguns números que não batem.Para sua explicação quando o viu se levantar. Ela sabia que ele é alto, mas não que era tanto. A cabeça dela bate na altura do umbigo dele. Lindo! Pensou aérea.— Helena! — Exclamou nervoso— Oi… — Falou tossindo falsamente.— Está surda, ou algo do tipo? Estou chamando-a tem um tempo.— Me perdoe, chefe! — bateu em sua testa — Sobre os números. Bem, já li todo o relatório, e os números da página 13, 20 e 29 não batem.— Leu? São trinta páginas, lhe dei para ler não tem nem vinte minutos.— Tenho memória fotográfica. Já li duas vezes, para ter certeza. — Explicou paciente. Ele tentou esconder, mas ela notou a surpresa estampada em sua face. Sorriu abertamente, por impressioná-lo de alguma forma— Explique-me quais são as inconsistências.— Nos dez pri
AlejandroEle almoçou, se banhou, vestiu algo leve e foi esperar por Helena e seu escritório. O mesmo ligou para sua empresa e soube que ela saiu a mais de uma hora.— Onde será que está essa menina? — Se perguntou nervoso. Para ele, ela está começando pessimamente. Alguém bateu na porta do seu escritório e ele mandou entrar.— Licença Alejandro! — Helena pediu entrando no ambiente. Sua voz está exausta mesmo assim ele ignorou. O aborrecimento por ela lhe fazer esperar tanto tempo, falou mais alto.— Acredito que pago seus serviços para fazer o seu trabalho corretamente.— Eu... Não entendo o que... — Ele a interrompeu se levantando. A voz da jovem já estava embargada por prender o choro. Há muito tempo que alguém fala assim com ela.— É a segunda vez no mesmo dia que chega atrasada. Acha que seu tempo é melhor que o meu, Helena? — Questionou colérico. Ele sabia estar sendo rude, mas não quis parar. Helena é jovem e tem muito o que aprender.— Não, senhor. Nunca passou isso em minha
Alejandro — Marquei a reunião em outro lugar para você espairecer. Estou aqui a quase três meses e, em nenhum momento lhe vi sair. Está muito pálido, acredito que tomar ar fresco lhe fará muito bem. — tocou na mão dele — Não fique chateado comigo, não fiz por mal. — Tudo bem. Nessa batalha você venceu. — bufou — Agora, não se acostume. Ela deu alguns pulinhos de alegria, fazendo o homem sorri. Helena pegou sua bolsa e chamou. — Vamos chefe! — Espere! Antes quero lhe pedir algo. — Peça chefe. — Me deixe conhecê-la. Eu quero vê-la Helena! — Pediu sentando na mesa. Alejandro deu um tiro no escuro, mas acreditava que seu pedido seria atendido e se não for, ele não desistiria tão fácil. — Não entendo. Como poderia me ver, se é... — Se calou nervosa. — Através do toque. Me deixe tocá-la, por favor. — Pediu. Ela não o respondeu, apenas largou sua bolsa no mesmo lugar que tirou e parou a pouco centímetros dele. Alejandro levantou e sentiu a presença dela. Uma coisa tinha ciência. He
Helena — Yó lhe disse qual era meu curso. — Você já ouvia falar que não se deve dedurar suas fontes. — Escolhi desde pequena, meu sonho é abrir uma clínica e ajudar pessoas que passaram pelos mesmo traumas que pass... — Se calou quando viu que falou demais de novo — Que traumas passou na infância? — Alejandro perguntou com um pouco de raiva, ao imaginar que Helena sofreu algum mal. — Falei demais Alejandro, prefiro não falar sobre o assunto. — Não irei sossegar enquanto não saber. Espero que confie em mim algum dia. — Agradeço! Chegaram ao restaurante já era meio-dia estava lotado, só que como usou o nome do seu querido chefe adquiriu um lugar, mas reservado. Ao chegar a mesa tinha três homens esperavam por eles. Um senhor na faixa dos 40 anos, chamado Miguel, outro na casa dos 30 anos, chamado Hugo, o qual é um amor de pessoa. E Pablo o amigo de Alejandro que é um folgado de carteirinha. Mas ela percebeu algo diferente nele. Era como se quisesse mostrar um lado que não perte
Helena— Para os que chegaram agora, meu nome é Andrés, serei seu novo professor desse semestre.Logo em seguida o docente voltou as explicações.A aula transcorreu um pouco enfadonha para Helena, seu novo educador é boçal, prepotente. Ela não foi muito com a cara dele.— Bem turma, com base no que demos hoje, o que vocês conseguiram assimilar sobre a mente humana? — Perguntou a turma. Helena levantou a mão, contudo o professor ignorou completamente. Se sentiu mau, pela forma que ele a encarava. Fria e enojada. O que fiz a esse homem? Se perguntava internamente.A preleção chegou ao fim, então, ela foi até o professor para se desculpar formalmente.— Boa noite, professor!— Qual é seu nome, senhorita?— Helena Muniz. — sorriu — Quero me desculpar por chega atrasada, não sou…— Qual é o seu jogo?— Não entendo, senhor. Vim me desculpar, apenas isso.— Esse seu jeito de boa moça não me convence, não chegue mais atrasada, ou se dará mau na minha aula. — Dizendo isso, ele saiu deixando u
HelenaPassaram-se algumas semanas desde o episódio com Alejandro e desde então, sempre que dá ela ler para ele. Amava os momentos que passavam juntos, estavam de tornando hábito. Ela se enganava diariamente quando se dizia fazer por ele, contudo, sabe a verdade. Se apaixonou pelo chefe e não sabe lidar com o sentimento. Se declarar estava fora de questão, gosta muito do emprego para perder se ele não sentir o mesmo.O problema com Mical ainda não foi resolvido, e não podemos esquecer do professor. Por algum motivo ele não gosta dela e, faz questão de constrangê-la todas às vezes. Está exausta. Ela triplicou seus estudos para não dá motivos ao educando, mas nada que faça é o suficiente. Ela lia para seu chefe, depois descia para estudar. E dormir às 03h00min e acordava às 06h00min.— HELENA! — Alejandro chamou mais alto. Tem alguns minutos que chama por ela, pensou até que não estava no ambiente.— Oi! Que susto.— Me perdoe por gritar, mas lhe chamo a tempo e não responde.— Estava p
HelenaDuas palavras definam Helena no momento. Vergonha e excitação. Foi o cúmulo para ela pegar no sono na cama do seu patrão e, saber que gostou, não ajuda muito. Pior ainda a visão que teve dele saindo do banheiro. Parecia um deus grego. Os músculos firmes no lugar certo, abdômen rígido cheio de gominhos. E, seu membro rijo. Pelo tamanho está bem acordado. Ela não conseguiu esconder o fogo nos olhos, a apreciação. E ficou pior quando ele segurou ela pelos ombros e lhe pediu para ficar calma com sua voz de barítono. Seus seios endureceram e seu centro umedeceu. Ela não poderia ficar nem mais um minuto na presença dele, ou seria de fazer uma besteira.Alejandro disse que ela poderia voltar a dormir, mas a mesma não conseguiu. Passou o dia todo excitada e, quando bateu no escritório para começar a trabalhar com seu chefe respirou fundo. Não será nada fácil ficar no mesmo ambiente que ele. Será uma tortura deliciosa.— Boa tarde, Helena!— Boa tarde, chefe! — Sorriu. Ela parou em fre
HelenaHelena acordou em um lugar estranho e muito frio. Está exausta e com muita cede. Tentou se orientar, mas para seu alívio escutou uma voz familiar.— Amiga! — Nina chamou. A jovem está aflita e preocupada com sua única amiga.— Porque estou em um hospital, Nina? Pode me dá água? — Pediu se levantando.— Teve uma crise alérgica a mofo. Amiga quase você parte dessa para melhor. — apertou a mão de Helena — Por acaso você quer me infartar?Helena sorriu aliviada pela sua amiga não ficar dando bronca nela, aliviada por esta bem.— Lembra o que aconteceu?— Não! Sabe quem me trouxe? Quem me encontrou?— Não sei de muitos detalhes, só que você foi trazida para cá e seu patrão me ligou para vim ficar com você, afinal sou a única pessoa familiar que você tem.— Ele ligou? — Inquiriu com o coração batendo forte no peito. Helena se perguntava se, foi Alejandro que a trouxe até o hospital.— Você só ouviu isso? — A futura professora questionou desconfiada.— Não sei o que seria de mim sem v