Alejandro
— Marquei a reunião em outro lugar para você espairecer. Estou aqui a quase três meses e, em nenhum momento lhe vi sair. Está muito pálido, acredito que tomar ar fresco lhe fará muito bem. — tocou na mão dele — Não fique chateado comigo, não fiz por mal.
— Tudo bem. Nessa batalha você venceu. — bufou — Agora, não se acostume.
Ela deu alguns pulinhos de alegria, fazendo o homem sorri. Helena pegou sua bolsa e chamou.
— Vamos chefe!
— Espere! Antes quero lhe pedir algo.
— Peça chefe.
— Me deixe conhecê-la. Eu quero vê-la Helena! — Pediu sentando na mesa. Alejandro deu um tiro no escuro, mas acreditava que seu pedido seria atendido e se não for, ele não desistiria tão fácil.
— Não entendo. Como poderia me ver, se é... — Se calou nervosa.
— Através do toque. Me deixe tocá-la, por favor. — Pediu. Ela não o respondeu, apenas largou sua bolsa no mesmo lugar que tirou e parou a pouco centímetros dele.
Alejandro levantou e sentiu a presença dela. Uma coisa tinha ciência. Helena é baixinha comparado aos seu 1,90 de altura. Ele levantou a mão e Helena o guiou, coçando ambas em sua face. Alejandro tocou as sobrancelhas, os olhos, nariz e parou nos lábios. Suspirou de contentamento. Os lábios dela são cheio e convidativos.
— Sinto dois cheiros saindo de você! — Falou passando pelo pescoço dela.
— E quais são? — Helena perguntou em um fio de voz. A forma que seu chefe está tocando-a lhe deixa quente.
— O primeiro é maracujá.
— É o hidratante de pele que uso. Gosto do cheiro.
— Eu também! — Sussurrou. Ela se remexeu nervosa.
— E o outro cheiro?
— Uva. Esse é mais intenso.
— Vem dos meus cabelos. Passo da raiz as pontas a cadê três dias.
— Posso tocá-los? — Ela murmurou um sim e, ele não esperou levou as mãos ao topo da cabeça dela e desmanchou o coque. As madeixas caíram como cascatas em suas costas. Ele subiu suas mãos até o topo da cabeça dela, embrenhou seus dedos na raiz e massageou. Um gemido involuntário saiu dos lábios dela. Uma das coisas que mais gosta e massagem na cabeça. O corpo de Alejandro reagiu de imediato ao som que veio dela. Mesmo com vontade de agarrá-la se concentrou no que estava fazendo. Passou os, dedo da raiz as pontas do cabelo dela e parecia que nunca acabaria
— São tão longos.
— Nunca cortei.
— Ouvir quando falou com Yolanda. — cheirou os fios — Tem um cheiro magnífico. Não prende eles, deixa solto.
Helena se afastou nervosa e, ele riu, pois, se não o fizesse ele faria uma besteira. Ela saiu na frente e ele a seguia de perto. Para quebrar o clima de tensão entre eles Alejandro comentou
— Você é baixinha. — Deu certo, pois ela começou a rir, quer dizer gargalhar.
— Para sua informação, senhor Sanches, tenho. Estatura mediana normal. A quem diga que sou alta.
— Mãe! — Alejandro Saudou quando sentiu a presença dela. Assim como Helena, sua mãe tem um cheiro próprio. De Jasmim.
— Filho que saudades. Vai sair? — O abraçou apertado.
– Sim, tenho uma reunião com os sócios Jr. da empresa. Helena me convenceu a ir. — Explicou com um muxoxo no final. Dona Inês olhou para Helena sorrindo.
— Agradeço Helena. Meu precisa disso, está muito pálido, um ar fresco lhe fará bem.
— Foi o que eu disse! — Helena comentou segurando o riso.
— Disse? — Inês Indagou surpresa — E qual é o motivo de tanto riso?
— Seu amado filho, disse que sou baixinha. — cruzou os braços — Diz a ele dona Inês que não sou baixinha.
Nessa hora até a senhora já estava rindo.
— Bom Helena, você perto do meu filho fica baixinha mesmo.
— Que absurdo senhora, tenho 1,60 seu filho que é um grandão. — Declarou orgulhosa, e dando uma piscada para dona Inês. Ambas compartilhavam do mesmo sentimento ao ver Alejandro sorrindo.
— Aceita que doe menos, senhorita Muniz — se preparou para sair — Tchau mãe, até mais tarde. Vamos Helena, ou chegaremos atrasados.
Helena
Helena ainda estava com suas pernas bambas pelo, o que ia acontecer. Ela quase beija seu chefe no escritório.
— Deus que tentação.
— Falou algo, Helena? — O motorista perguntou.
— Coisa minha Javier, fique tranquilo. — Sorriu para o senhor. Ela voltou a pensar naquele momento no escritório. Quando ele tocou em seus cabelos, não pôde conter o gemido involuntário que saiu de sua boca. Um toque suave e preciso.
— Algum problema, Helena?
Meu paizinho do céu, essa voz. Pensou. Ela não poderia falar, pois seu chefe escutaria. A voz dele é como um vibrador, vai ao lugar certeiro. Ela acredita que se ele falasse coisas obscenas em sua orelha ele gozaria na hora.
— Nenhum problema Alê, quer dizer, senhor Sanches. Estava apenas pensando.
Ela colocou as mãos na boca depois do que fez.
— Alê?
Gosto de dar apelidos a quem gosto. — Colocou as mãos na boca se sentindo sem graça. Javier olhou pelo retrovisor e não conteve o sorriso.
— Quer dizer que gosta de mim? — Alejandro Indagou interessado. Ele viu que ela não responderia e se antecipou.
— Gostei do apelido, nunca recebi um. Pode me chamar assim, apenas você, se outros me chamarem assim... me deu. Se quiser pode me chamar...
— Deveria parar de afastar as pessoas. Tá sempre ameaçando alguém. — Ela comentou e novamente colocou as mãos na boca. Helena tem uma mania de sempre falar sem pensar, isso já lhe colocou em muitos problemas.
— Está passando do limite, isso não lhe diz respeito. — Respondeu sério.
— Me perdoe, chefe, não foi a minha intenção se meter em sua vida.
— Pede perdão agora, mas depois fará a mesma coisa.
— E pedirei perdão de novo, e a vida continua. — Sorriu, pois ele olhou na sua direção rindo, mesmo não a enxergando.
— No que estava pensando quando entrei?
E agora? O que falo?
— Nas minhas provas finais do semestre.
— Por que escolheu psicologia? — Exclamou surpresa — Tenho minhas fontes, Lena!
Helena — Yó lhe disse qual era meu curso. — Você já ouvia falar que não se deve dedurar suas fontes. — Escolhi desde pequena, meu sonho é abrir uma clínica e ajudar pessoas que passaram pelos mesmo traumas que pass... — Se calou quando viu que falou demais de novo — Que traumas passou na infância? — Alejandro perguntou com um pouco de raiva, ao imaginar que Helena sofreu algum mal. — Falei demais Alejandro, prefiro não falar sobre o assunto. — Não irei sossegar enquanto não saber. Espero que confie em mim algum dia. — Agradeço! Chegaram ao restaurante já era meio-dia estava lotado, só que como usou o nome do seu querido chefe adquiriu um lugar, mas reservado. Ao chegar a mesa tinha três homens esperavam por eles. Um senhor na faixa dos 40 anos, chamado Miguel, outro na casa dos 30 anos, chamado Hugo, o qual é um amor de pessoa. E Pablo o amigo de Alejandro que é um folgado de carteirinha. Mas ela percebeu algo diferente nele. Era como se quisesse mostrar um lado que não perte
Helena— Para os que chegaram agora, meu nome é Andrés, serei seu novo professor desse semestre.Logo em seguida o docente voltou as explicações.A aula transcorreu um pouco enfadonha para Helena, seu novo educador é boçal, prepotente. Ela não foi muito com a cara dele.— Bem turma, com base no que demos hoje, o que vocês conseguiram assimilar sobre a mente humana? — Perguntou a turma. Helena levantou a mão, contudo o professor ignorou completamente. Se sentiu mau, pela forma que ele a encarava. Fria e enojada. O que fiz a esse homem? Se perguntava internamente.A preleção chegou ao fim, então, ela foi até o professor para se desculpar formalmente.— Boa noite, professor!— Qual é seu nome, senhorita?— Helena Muniz. — sorriu — Quero me desculpar por chega atrasada, não sou…— Qual é o seu jogo?— Não entendo, senhor. Vim me desculpar, apenas isso.— Esse seu jeito de boa moça não me convence, não chegue mais atrasada, ou se dará mau na minha aula. — Dizendo isso, ele saiu deixando u
HelenaPassaram-se algumas semanas desde o episódio com Alejandro e desde então, sempre que dá ela ler para ele. Amava os momentos que passavam juntos, estavam de tornando hábito. Ela se enganava diariamente quando se dizia fazer por ele, contudo, sabe a verdade. Se apaixonou pelo chefe e não sabe lidar com o sentimento. Se declarar estava fora de questão, gosta muito do emprego para perder se ele não sentir o mesmo.O problema com Mical ainda não foi resolvido, e não podemos esquecer do professor. Por algum motivo ele não gosta dela e, faz questão de constrangê-la todas às vezes. Está exausta. Ela triplicou seus estudos para não dá motivos ao educando, mas nada que faça é o suficiente. Ela lia para seu chefe, depois descia para estudar. E dormir às 03h00min e acordava às 06h00min.— HELENA! — Alejandro chamou mais alto. Tem alguns minutos que chama por ela, pensou até que não estava no ambiente.— Oi! Que susto.— Me perdoe por gritar, mas lhe chamo a tempo e não responde.— Estava p
HelenaDuas palavras definam Helena no momento. Vergonha e excitação. Foi o cúmulo para ela pegar no sono na cama do seu patrão e, saber que gostou, não ajuda muito. Pior ainda a visão que teve dele saindo do banheiro. Parecia um deus grego. Os músculos firmes no lugar certo, abdômen rígido cheio de gominhos. E, seu membro rijo. Pelo tamanho está bem acordado. Ela não conseguiu esconder o fogo nos olhos, a apreciação. E ficou pior quando ele segurou ela pelos ombros e lhe pediu para ficar calma com sua voz de barítono. Seus seios endureceram e seu centro umedeceu. Ela não poderia ficar nem mais um minuto na presença dele, ou seria de fazer uma besteira.Alejandro disse que ela poderia voltar a dormir, mas a mesma não conseguiu. Passou o dia todo excitada e, quando bateu no escritório para começar a trabalhar com seu chefe respirou fundo. Não será nada fácil ficar no mesmo ambiente que ele. Será uma tortura deliciosa.— Boa tarde, Helena!— Boa tarde, chefe! — Sorriu. Ela parou em fre
HelenaHelena acordou em um lugar estranho e muito frio. Está exausta e com muita cede. Tentou se orientar, mas para seu alívio escutou uma voz familiar.— Amiga! — Nina chamou. A jovem está aflita e preocupada com sua única amiga.— Porque estou em um hospital, Nina? Pode me dá água? — Pediu se levantando.— Teve uma crise alérgica a mofo. Amiga quase você parte dessa para melhor. — apertou a mão de Helena — Por acaso você quer me infartar?Helena sorriu aliviada pela sua amiga não ficar dando bronca nela, aliviada por esta bem.— Lembra o que aconteceu?— Não! Sabe quem me trouxe? Quem me encontrou?— Não sei de muitos detalhes, só que você foi trazida para cá e seu patrão me ligou para vim ficar com você, afinal sou a única pessoa familiar que você tem.— Ele ligou? — Inquiriu com o coração batendo forte no peito. Helena se perguntava se, foi Alejandro que a trouxe até o hospital.— Você só ouviu isso? — A futura professora questionou desconfiada.— Não sei o que seria de mim sem v
Helena O doutor entrou interrompendo qualquer pensamento libidinoso de Helena e, Alejandro olhava para ela como se soubesse o que a mesma estava pensando há alguns segundos. Ele assinou a alta, ela se arrumou e saiu com seu chefe. Entrou em casa sendo recebida pelos seus amigos com carinho. Depois de muita brinca, ela se dirigiu até a porta da cozinha quando foi impedida pela voz de Alejandro. — Onde pensa que vai? — Alejandro perguntou cruzando os braços. Yolanda falou com ele sobre Helena, antes dela cruzar a porta. — Para meu quar… — De jeito nenhum, seu quarto agora é lá em cima. Um dos quartos de hóspedes. Helena ficou chocada, não poderia aceitar, afinal, é apenas uma empregada. — Não posso aceitar… — De novo ele a interrompeu. — Claro que pode, não é uma negociação. Mas vai Srta. ! — Pare de me interromper senhor Sanches, não é nada educado. — Disse séria. Alejandro não levou muito, pois, começou a rir com os demais. — Parem de rir da minha cara! — Exclamou com uma fal
Alejandro— Aconteceu algo entre você e Helena? — A mãe de Alejandro perguntou curiosa. Ela sabe que aconteceu, apenas tem curiosidade em saber o que houve.— Não! — Disse curto.— Tem certeza, filho?— Não quero falar sobre isso.— Então, houve. — riu — Helena, venha nos fazer companhia.Dona Inês pediu quando viu Helena passando do outro lado da sala rapidamente, sem ao menos olhar na direção deles. Ela sorriu maliciosa.— Não posso, dona Inês, preciso terminar algumas tarefas. — Disse sem graça. Ela não esperava ser notada quando passou.Alejandro se ajeito no assento quando ouviu a voz de sua assistente. De início achou que sua mãe estava trolando o mesmo. Quando escutou a desculpa esfarrapada de Helena, ele Grunhiu de raiva. Desde aquele dia que ambos d beijaram, Helena o trata friamente. Faz de tudo para sair de sua presença.— Sente-se Helena, depois você termina o que, quer que esteja fazendo.— Tudo bem, termino depois. — Respondeu vencida.— E sua gata. Está melhor?— Melhor
Alejandro — O que foi isso? — Helena de questionava ofegante no refúgio do seu quarto. Ela está arrepiada, suada e muito molhada. A mesma tocou em seu sexo e tremeu. Está super sensível. Helena nunca passou por tal experiência. Seu corpo ainda pede algo que ela não sabe, mas faz uma vaga ideia. Céus! Gemeu frustrada. Nesse momento ela queria ter um pouco de experiência. Fugir como uma adolescente devido a suas sensações foi imbecil de sua parte. Ainda mais confusa, ligou para Nina. Ela precisava desabafar. Marcaram de jantar juntas às 20h00min. Helena desligou um pouco mais tranquila, olhou por todo o quarto e não achou sua gata. Provavelmente está no quarto dele. Pensou com um meio sorriso. Já arrumada em um vestido simples, no entanto, elegante, azul com um decote arredondado valorizando seus seios fartos, o vestido não era vulgar, apenas aperfeiçoa seus atributos físicos. Ela saiu apressada do seu quarto, pedindo aos céus para não dar de cara com seu chefe, mas não teve jeito.