5. ROMERO

Lidar com mulheres nunca foi o meu forte, e mulheres linguarudas e atrevidas nem se fala e hoje confirmei isso ao trazer comigo a tal Nataly a mando do meu pai, detesto que me desrespeitem só não a matei porque meu pai a quer viva.

Ao chegar na mansão com o pai e a filha, vejo minha mãe, pai e Natasha todos reunidos nos esperando, olhei para Gian e ali cogitei inúmeros finais para essa família, menos que papai me entregasse Nataly como uma mercadoria, exigindo que ela se case comigo, um nó na minha garganta se forma por não poder desbravar a minha raiva e nem me opor a essa decisão e somente Gian pode falar.

Os meus olhos faiscavam de ódio quando os meus olhos se cruzaram com os de Nataly, ela me odeia tanto a ponto de preferir a morte do que casar comigo e pela primeira senti o que é ser menosprezado por uma mulher, juro que se tivesse só nós dois ela ia engolir cada palavra que ela me fez ouvir hoje a castigaram tanto que Nataly iria me implorar por mim. Mas o meu pai está determinado em me fazer o homem mais infeliz do mundo e impôs Nataly aceitar essa loucura de casamento ou mataria o seu pai do seu lado, ela não teve saída.

E após todos se retirarem pude conversar com o meu pai.

— Porque o senhor está fazendo isso, eu posso escolher a mulher certa para casar, não sou incapaz meu pai.

— Romero você tem muito o que aprender, cada dia que passa vejo você mais preparado, mas está faltando um autocontrole e esse casamento será a sua prova final para herdar toda a nossa fortuna e enfim assinar o documento em que passarei toda a nossa herança para administrar.

— Você foi baixo demais e escolheu bem a noiva, ela tem tudo que abomino numa mulher, ela e Natasha foram separadas na maternidade.

— Deixa de ser chato Romero, a menina é linda e essa braveza você sabe o que fazer.

Meu pai fala e sai andando tranquilamente, ligo para Gian, respiro não acredito que cai nessa armadilha do meu pai.

— Alô, Gian, onde você está? Deixou a linguaruda na minha casa?

— Estou em casa, e deixei a garota sobre os cuidados de Lena.

— Gian estou indo para a sua casa.

Desligo o celular e fui até a casa do Gian, nunca tinha percebido o quanto ele gosta de natureza, sou recebido por ele.

— Conversou com o seu pai? — Gian pergunta.

— Estou com sangue nos olhos, como vou dividir o mesmo teto com uma desconhecida, meu pai está me testando Gian, disse que o casamento é a minha última prova.

— Equilíbrio e paciência. — Gian fala e se levanta para buscar uma bebida.

— Está me chamando de desequilibrado é isso Gian, só basta o meu pai me achar um incapaz sendo que dei o meu sangue para as coisas darem certo como está hoje.

— Lembra do que ia fazendo hoje, ia bater em Natasha, para e analisa, você não teve autocontrole.

— Não entendi a sua atitude em querer defender Natasha eu não tenho sangue de barata ela nos desrespeita e você calado, não sou você Gian.

— Natasha só é uma menina Romero, ela vive naquele mundo dela que só vive o correto, o certo e nós somos o quê? Bandidos como ela fala.

— Espero que um dia ela seja corrigida, como eu espero, Gian você viu e ouviu Nataly e Natasha são irmãs, a meu amigo espero que Nataly não venha com insultos porque hoje eu não estou bem.

— Sei que brigas entre vocês será inevitável, a garota é brava, seu pai escolheu bem a sua noiva.

— Não vejo a hora de ter toda a riqueza da minha família nas mãos e ao assumir o controle de tudo me livrarei de Nataly.

Gian toma a sua bebida em silêncio, conversamos mais um pouco, só em pensar que tenho uma estranha me esperando em casa, bufo em desânimo.

Ao chegar em casa percebo que Nataly está na sala, observando o ambiente entro e ela ao me ver leva um susto.

— Preciso ir até a minha casa, quero as minhas roupas, não tem nada aqui para mim, preciso ir buscar meus livros de estudos, o seu pai falou que eu iria continuar estudando.

— Não vejo a hora desse pesadelo acabar, mas sabe o que é o melhor. — Falo e abro a palma da minha mão.

Nataly olha atentamente para a minha mão aberta e eu a encaro.

— O que você quer dizer com isso? — Nataly pergunta nervosa. — O que você pensa em fazer seu covarde? — Nataly pergunta novamente gritando.

— O que quero dizer que eu mando em você, e posso dar um jeito de você não ir mais para faculdade e ficar somente em casa para me servir, como uma esposa perfeita. — Falo e rio da sua cara de medo.

— Jamais você está ouvindo nem que você me mate, jamais vou baixar a cabeça para você covarde. Nunca fui e nem serei sua esposa tenho ódio de você.

— E quem disse que eu quero você como minha esposa você é como uma fera, por mim nunca casaria com você e jamais te escolheria você como esposa, tenho ambições e casar com você será a minha prova final.

— Pois morra com a sua ambição e com o seu dinheiro seu bandido. — Nataly fala chorando.

— Cala a boca! — Grito segurando o seu forte, o seu braço e a trago para junto de mim, que é possível ouvir o som do seu coração batendo acelerado.

— Você pode até se formar em medicina, mas não conseguirá emprego as portas se fecharão para você, você não me conhece ainda não sabe a influência que eu tenho para com todos nessa cidade.

— Você não pode fazer isso! — Nataly grita.

— Posso e vou! Suma da minha frente e Lena irá com você na sua antiga casa, para buscar seus pertences.

A solto porque essa garota me tira dos eixos nunca pensei que fosse odiar tanto uma mulher na minha vida, como odeia essa garota.

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