Eu estava muito cansada, esgotada mentalmente, tomei um banho e me tranquei no quarto com medo do Romero, mas Lena vem até o quarto. — Senhora Nataly, por favor, abra a porta, sou eu! — Você está sozinha? — Pergunto preocupada. — Estou, trouxe o seu jantar, se não comer, ficará fraca e doente. Lena tem razão, eu preciso me alimentar se não ficarei doente e morrerei nas mãos desse monstro. — Vou abrir a porta. — Abri a porta devagar e a mesma está parada com uma bandeja de comida. — Senhora, vou por sua comida aqui, trouxe água também para a senhora não precisar descer para a cozinha. — Obrigada, Lena. A minha fome é tão grande que ao descobrir o meu prato, senti o cheiro do macarrão ao molho branco que só em ver sei que está delicioso, devorei o macarrão em minutos, ainda bem que Lena adivinhou que eu estava faminta, até a sobremesa estava uma delícia. Após o jantar, me deitei naquela cama macia e lembrei do que aconteceu naquele corredor entre mim e Romero, as suas g
Fui à empresa, mas sempre de olho em Nataly, recomendei o motorista que fique de olhos bem abertos nela. Sento-me na minha cadeira e Gian chega em seguida. — Bom dia, Romero. — Gian entra e senta-se à minha frente. — Para mim não está um bom dia, aliás desde o dia em que meu pai resolveu me juntar com Nataly não tive paz, toda hora é um problema que ela me causa, a Natasha minha irmã perde é feio para Nataly, ela é um inferno. — Você vai ter que aprender a lidar com ela, todo esse patrimônio está em jogo. — Jamais vou perder para meu pai, ele pensa que não sou capaz de aguentar a Nataly, pensando bem eu não entendi muito bem o que ele quer me juntando com aquela garota, porque se for esperando que eu goste dela, ele está enganado! Tenho vontade de matá-la todos os dias. — Falo e me levanto, ficando de costas para Gian, olhando a paisagem através da minha janela. — Com todo respeito a você, mas Nataly é uma linda mulher, conhecendo você vai ser impossível não a desejar. Fui
Romero olha-me da cabeça aos pés, foi impossível ele disfarçar o seu olhar de admiração do quanto estou linda, nem mesmo pisca os olhos, mas a sua frieza continuou durante a ida para a mansão. Ao chegarmos, lembro de como vim aqui a primeira vez e Romero pede que eu melhore a minha cara de enterro, disfarço o máximo que posso! Não sabia que um vestido vermelho atrai tantos olhares, toda a família do Romero está me olhando, parece que sou uma rainha e quando vi o meu pai no meio deles, o meu coração ficou mais calmo. — Romero, posso ir abraçar o meu pai? — Peço olhando para ele. — É desse jeito que eu quero você Nataly, obediente e falando manso como agora, vamos logo cumprimentar os meus pais e em seguida você conversa com ele. Resolvi engolir seco a sua provocação, fomos até onde estão os seus pais e a garota de cabelo liso que não sei quem ela é. — Que belo casal formam vocês dois, seja bem-vinda a nossa família Nataly. — Senhor Fausto fala beijando a minha mão. — Saiba
Não tenho saco para reuniões em família e o pior fingir que amo Nataly e que somos um casal apaixonado! Papai quer a todo custo encaixar Nataly na minha vida, mas não dá, não nos suportamos. Ainda bem que Gian veio para esse bendito jantar, assim posso desabafar com ele o quanto estou sufocado. Apresentei Nataly a toda a minha parentela como a mulher da minha vida e após isso a deixei conversando com o seu pai. O garçom serve-me uma bebida e fui fazer companhia a Gian, que se mantém longe de todos. — Que belo casal formam você e Nataly, parece algo real. — Gian, estou sufocado aqui, não vejo a hora de ir para casa, detesto ambiente cheio. — Falo virando um copo de bebida na boca de uma vez. — Eu também não gosto, mas vim marcar presença, tudo está perfeito. — Perfeito para você que está de fora. — Falo nervoso. Ao olhar para trás vejo Natasha conversando com Nataly, duas mulheres da língua grande, com certeza irão ser melhores amigas, combinam perfeitamente na rebeldia. —
A noite só não foi pior porque ganhei Natasha como a minha amiga, é tão bom quando encontramos pessoas com as mesmas metas que as suas. É uma pena que os nossos sonhos não valem nada para as nossas famílias e muito menos para Romero que me desilude, me fazendo voltar a essa realidade nua e crua. Chegamos na mansão juntos, ele ficou no bar bebendo e eu subi até o meu quarto, preciso tomar um banho e tentar descansar, amanhã espero ter novidades sobre a minha fuga desse inferno. Tranquei-me no quarto e pude tomar um banho em paz, me deitei debaixo do edredom e dormi apesar do medo que essa casa me transmite, tenho dormido em paz. No dia seguinte, alguém b**e à porta me chamando, é Lena, me levantei, e abri a porta rápido. — Bom dia, Lena. Aconteceu algo? — Bom dia, senhora, o senhor Romero saiu mais cedo e pediu para avisar que o motorista já está lhe esperando para levar a senhora à faculdade e que pela tarde tem provador de vestidos de noiva. — Tudo bem, Lena, obrigada po
Bebi até altas horas para tentar esquecer esse maldito dia, dia em que anunciei o meu casamento com uma desconhecida, liguei o celular e me pergunto se mando investigar a vida de Nataly, o que verdadeiramente aconteceu com a sua mãe, olho a foto preto e branco através da tela do celular e envio para um velho investigador que é um grande amigo, preciso saber quem é Nataly e a sua família, preciso saber quem passou por sua vida, se já se relacionou com alguém, ela ainda é um mistério para mim. Pensei em tanta coisa, que achei melhor subir para o meu quarto, dormir pouco, mas tive que acordar cedo, pois hoje é trabalho duplo, deixei somente o recado para Lena avisar Nataly que ela terá que provar o seu vestido de noiva aqui mesmo em casa, recomendei o segurança de revistar a mochila da Nataly. Fui primeiro para a empresa, até onde trabalhei até o fim da tarde, como já fui avisado que Nataly está em casa, ligo para o melhor joalheiro da minha cidade para levar as melhores alianças para
Acordei cedo demais, muito ansiosa para chegar na faculdade para pedir a Jhon conseguir cópias dessa chave, antes que Romero ou Lena deem falta. Arrumei a minha mochila como de costume. Ao me ver, Lena me deseja um bom dia e me serve o café da manhã, como é bom tomar café sozinha sem aquele olhar pesado do Romero sobre mim. Comi que nem uma esfomeada e o motorista já estava à minha espera, e nem sinal de Romero acordar, mas também depois do porre de ontem, ele irá acordar tarde. Ao chegar na faculdade, Jhon já me espera com uns envelopes nas mãos sorrindo. — Sua nova identidade está aqui, passaporte e tudo, senhorita Anne Brites. — Meu Deus, como você conseguiu isso garoto? Você disse que ficava pronto só na quinta. — Dei uma adiantada, Nataly. Você está certa do quer mesmo, minha amiga? — Estou, agora me consiga a cópia da chave do pequeno portão, é por lá que fugirei. — Falo e lhe dou a pequena chave. — Esse pequeno portão dá acesso a uma rua, irei lhe esperar lá na m
Na semana que antecede o casamento, procurei trabalhar que nem um desesperado na ilusão de tentar esquecer o inferno no qual estou atolado até o pescoço, casar com uma garota é um deles. Resolvi seguir os conselhos de Gian, ter paciência ou afastar-me da Nataly, extremamente orgulhoso, resolvi me afastar, é melhor assim, sempre que nos encostamos soltamos faíscas. Quando não tenho vontade de matá-la, tenho vontade de beijá-la, tocá-la, sou homem, é impossível não se sentir atraído pelo seu corpo definido, os seus cabelos longos e negros que me encantam, a única saída foi me dedicar totalmente aos meus negócios. Um dia antes do casamento pela noite, cheguei cedo em casa e vi Nataly em pé na sala com o seu olhar perdido e quando nos olhamos intensamente, mas falei com ela somente o necessário e sobre o casamento, tranquei-me no meu escritório, seguro novamente o envelope nas mãos abro e termino de ler o resto da investigação que fiz sobre Nataly, aqui está escrito que ela não teve na