Janis de Santis Retornei para o banheiro com o vestido aberto, me olhei no espelho e tampei a boca para não gritar. Eu era louca. Louca. Completamente pirada. Não conseguia acreditar que tinha deixado Matteo ver meus seiös. O que aquilo significava? – Não, não tinha restado nenhuma dúvida. Ele queria mais que um casamento de mentirinha. Mas o que tinha mudado? O que tinha acontecido pra ele querer mais? Ou será que estava apenas querendo se aproveitar da situação favorável. Dulce disse que tinha que ser menos neurótica, que precisava ser mais resolvida em minha vida amorosa. Matteo não era homem pra casar, mas era o homem ideal para perder a virgindade e me divertir um pouco. Disse que se eu não me aproveitasse dessa chance, com toda certeza me arrependeria depois e acho que ela está certa. Tomei um banho rápido e vesti a roupa que Diana separou pra mim. Para o infernö se ele ia se aproveitar de mim, eu também iria me aproveitar dele. Dulce estava certa, a vida era
Matteo Romano Minha esposa reprovou em todos os testes de ser uma boa menina. Aceitou a proposta de um mafioso, concordando em forjar um falso matrimônio, depois quase chorou ao mentir para o padre, em seguida cogitou a possibilidade de sair com meu dinheiro sem ter prestado qualquer serviço, acreditando apenas em minha boa vontade ou em seu sorriso bonito. Saio do carro conferindo a pista de voo e quando fui buscar Janne, ela já estava de pé ao lado do carro me esperando. _ Nunca saia do carro antes que eu abra a porta – Avisei perto de seu ouvido, por causa do barulho das hélices – Pode ser perigoso. _ Ah, certo, desculpa – Ela se encolhe um tanto tímida – É que eu... – Ela tentou se desculpar, mesmo não havendo necessidade. Nós dois não nos parecíamos muito, ela era muito espontânea e isso me deixava em estado de alerta, era como se o tempo todo estivesse preparada para fazer algo errado e pedir desculpas. Eu nem consigo me lembrar quando foi que saí com uma mulh
Janis i Santis Acordo na manhã seguinte completamente desnorteada, então lembro do casamento, da viagem e de Matteo dirigindo. Penso nele e um frio passa pela minha barriga. Será que ele estava no banheiro? – Pensei apertando os cobertores. Eu estava meio perdida com ele. Tipo, meu primeiro beijo quase terminou na perda de minha virgindade. Eu não era puritana, mas as coisas estavam acontecendo rápido demais. Saí da cama meio desconfiada, nas pontas dos pés e quando abri a porta do banheiro, ele não estava lá. Olhei toda a suite, depois abri a porta para ver alguma coisa. A porta se abriu para uma sala no mesmo estilo recoberto de madeira. O lugar parecia vazio, mas decidi não arriscar. Olhei para o meu corpo, me dando conta de que estava usando apenas uma camisa comprida masculina, provavelmente uma camisa dele. Fui até a janela e puxei as cortinas. A visão do lugar me deixou sem reação. A janela de vidro exibia uma paisagem repleta de montanhas com gelo n
Janne di Santis Antes de retornarmos ao chalé, passamos na farmácia e compramos anticoncepcional. Aquilo foi estranho, bem estranho. Talvesz para os outros fossem normal, pra mim não era. Matteo também pegou uns preservativos e nessa hora eu me enfiei entre as gondolas, sem condicoes de olhar para o pessoal do caixa.Quando retornamos ao chalé, ele pediu que eu trocasse de roupas e colocasse tênis. Apesar da neve, não estávamos no inverno, era inicio da primavera, mas ainda estava um pouco frio._ Isso é por causa do bolo? – Pergunto desconfiada. Eu odiava exercícios físicos tanto quanto odiava beterrabas._ Não gosta de trilha? _ Não sou muito aventureira._ Tem um lugar legal que precisa conhecer. Vamos – Ele começou a caminhar por uma trilha estreita e eu me vi obrigada a ir atrás dele mesmo duvidando de suas convicções. Eu definitivamente não gostava de nada radical, nem mosquitos, nem insetos. Drog@! Eu odiava fazer exercícios e ele parecia meio fissurado nisso. Acho q
Janne di Santis Ele se encaixa entre as minhas pernas e desta vez estou com minha pequena pulsando de desejo. Meu corpo pede por ele de um jeito descontrolado. Matteo me beija e me beija e isso só me deixa mais louca. Ele posiciona seu membrö em minha entrada e eu aperto seus ombros buscando por ele. Ele começa a entrar e a dor vem me fazendo choramingar. Ele se mantem firme e enfiando a mão entre nossos corpos, volta a massagear meu clitoris. Eu relaxo e ele volta a entrar. A dor me faz gemer, contraindo toda a minha musculatura._ Você é muito grosso – Reclamo e ele ri mordendo meu queixo. Cada vez que eu o via sorrir por algo que eu dizia, era único, mesmo em um momento como aquele._ Logo você vai estar gostando disso – Ele puxa minha orelha com os dentes, a chupando, depois enfia a língua em meu ouvido me fazendo sentir uma excitaçãö que desconhecia._ Aii... – Gemo quando ele me penetra um pouco mais._ Você quer que eu pare?_ Não. Quero que faça isso acontecer, só que
Janne Romano Acordo na manhã seguinte e como no dia anterior, Matteo não está no quarto. Tomo um banho demorado, lavo e seco os cabelos. Meu corpo todo está dolorido. Não sei se por causa da caminhada, ou se pela minha primeira vez. Tínhamos combinado de ir esquiar, mas estava sentindo uma preguiça monstruosa. Tudo o que eu queria era comer e continuar jogada naquela cama. Puxei as cortinas das janelas, deixando a claridade invadir o quarto, deitei na cama e puxei a bandeja de morangos para o meu colo. Eu estava morrendo de fome. Comecei a comer as frutas e a pensar na noite anterior. Eu não era mais virgem. Só de pensar, aquilo já era motivos suficiente para comemorar. Lembrei do meu passados, das garotas metidas da escola que esnobavam em cima de mim, lembrei também dos garotos idiot@s que me menosprezaram e joguei as pernas para o alto sorrindo. O mundo não girava, capotada. Eu ainda voltaria naquela vila apenas para esfregar na cara deles que quem ria por últi
Janne Romano Matteo me puxa para o seu colo, me encaixando exatamente em seu colo. Seu membrö ereto desliza me penetrando e eu me apoio nos ombros dele, completamente entregue._ Toda vez que eu entrar, você relaxa e quando eu sair, você contrai – Ele fala descendo o meu corpo lentamente, me penetrando. _ Agora tenta contrair bambina – ele pede, mas não consigo nem tentar me fechar com ele todo enterrado em mim. _ Acho que não consigo. _ Apenas tente – Ele volta a descer meu bumbum lentamente, novamente me penetrando e eu fecho os olhos sentindo a excitacao me queimar. Aquilo é tão gostoso que tudo o que quero é que ele não pare. _ Vamos bambina, tente – Ele morde meu queixo com carinho e eu tento obedecer._ Isso princesa – Ele me insentiva – Faz a lição de casa e mostra pra mim que é uma menina disciplinada._ Não sou – Reclamo me contraindo quando ele desliza pra fora. _ Então é malcriada? – Ele pergunta em tom de provocação novamente me penetrando, cada vez mais fundo e
Matteo Romano_ Preparou o que pedi? – Pergunto a Fabrizio por telefone – Estamos embarcando agora, então chegaremos por volta de quarenta minutos. _ Não se preocupe. Tudo como o solicitado. Aqueles últimos dias haviam sido um verdadeiro vendaval na minha vida. Eu tinha feito planos com uma pessoa que não tinha nada a ver comigo e agora olhava para Janne e me sentia feliz por esses planos não terem se concretizado da forma que eu esperava. Sentada ao meu lado, Janne adormeceu grudada no meu braço. Não se tratava apenas de casamento, sexo ou conveniência, ela agora era minha companheira. Isso tinha um peso diferente. Talvez o casamento fosse tudo isso, mas não era assim que o via antes. Quando chegamos em Bellano, Fabrizio já estava nos aguardando na pista de voo. _ E Luigi?_ Está em uma consulta com Diana – Ele responde olhando para Janne. Ele não a beija como manda nossos costumes. Todos os nossos familiares tinham o costume de abraçar e beijar uns aos outros, mas a re