Matteo Romano Luigi chega ao escritório e quando me vê abre um sorriso malicioso. Ele me dá um abraço forte, me parabeniza pelo casamento e pergunta por Janne. Não falo nada sobre o ocorrido e passamos o restante da tarde colocando os negócios em ordem._ Não podemos deixar que Estefano continue administrando os negócios da família Caccini. Ele é um desmiolado e a casa Caccini detém poder demais para permitirmos isso – Digo tentando encontrar uma forma de contornar a situação. Luigi tinha matado Gino Caccini dentro da sua própria casa quando os turcos tentaram nos tomar Roma, agora precisava organizar as coisas, ou toda a fortuna da casa Caccini acabaria evaporando como fumaca. Estefano, o irmão mais novo de Gino tinha se disposto a tomar conta dos negócios, mas só vinha fazendo merdä. O malditö era um depravado sem futuro que certamente queimaria uma das maiores fortunas das casas aliadas._ Se ele desaparecesse até a família agradeceria o favor – Diz Luigi._ O problema é qu
Janne Romano Falo que não quero morar junto com a cobra e levanto fazendo um carão. Meu corpo inteiro fica tenso, morrendo de medo dele dizer que não tem jeito, mas para a minha completa surpresa, ele simplesmente permanece calado. Percebo que ele fica para trás pensando e entro no banheiro e tranco a porta. Fico tão eufórica com tudo o que aconteceu que aperto a boca com força. Ainda não consigo acreditar que tive coragem de dizer o que eu queria._ Isso garota – Digo a mim mesma em voz baixa – Você é o meu orgulho. Talvez isso pareça ser loucura, mas aprendi a fazer isso. Aprendi a dizer a mim mesma tudo o que os outros não diziam e eu queria ouvir. Pela forma como Matteo desconversou, acho que não vai falar sobre o seu passado. Isso não deixa de ser estranho, não saber nada sobre o passado da pessoa ao seu lado, mas estava disposta a respeitar as limitações dele, se ele respeitasse as minhas. Penso nas loucuras que falei pra ele e sinto orgulho de mim mesma.
Janne Romano Chego a casa de Dulce em meu novo carro e juro que não estou me aguentado de tanta felicidade. Dulce quando vê o carro fica até sem voz, com cara de quem está diante de um extraterrestre. Saímos para dar um passeio e quando passei na frente da casa de minha tia, buzinei. Viviane correu para ver quem era e quando me viu, acenei pedindo para ela dar um oi a minha tia linguaruda. Sei bem que quando virasse as costas, elas acabariam comigo, mas eu as conhecia muito bem, sabia que a dor de cotovelo seria grande._ Sei que estou sendo mesquinha, mas fodä-se – Falei acelerando o carro e Dulce sorriu._ Espero em breve também estar no meu – Diz Dulce._ Você quer dirigir?_ É claro que eu quero dirigir – Eu paro o carro e nós duas trocamos de lugar – Já imaginou a gente chegando em uma balada com um carro desses?_ Não. Nem consigo imaginar._ Você não pode fazer isso comigo Janne._ Nem inventa. É sério, você não conhece Matteo. Eu não sei o que ele sente por mim exatame
Matteo Romano A imprenso contra a geladeira, segurando seu quadril. Janne tinha um quadril mais largo, que chamava a atenção._ E o que você quer como entrada? – Ela pergunta entendendo melhor a minha fome._ Sua boca gostosa no meu päu – Sussurro no ouvido dela, mordendo o lóbulo de sua orelha._ Minha boca no seu päu? – Ela pergunta e putä merdä, minha ereção lateja contra a bund@ dela. Se ela tivesse noção do quanto estava tarado, não me provocava daquele jeito._ Isso bambina. Sua boquinha linda chupando meu paü como se fosse um pirulito._ Ah, Matteo – Ela geme se virando pra mim, com a fala ainda preguiçosa por causa do vinho – Desse jeito vou virar uma pervertida – Reclama fazendo biquinho. A vontade que tenho é de imprensar ela e já pular para o prato principal, mas ela abre a minha calça enfiando a mão dentro. Mordo o lábio embriagado de desejo._ Você sabe que ainda não aprendi a fazer isso direito – Reclama se abaixando. Apoio as duas mãos na geladeira, sentindo
Janne Romano Acordo na manhã seguinte com o corpo todo dolorido, como se tivesse sido atropela por um elefante. Procuro com Matteo na cama e já não o encontro. Ele tinha dito que iria para Roma resolver uns assuntos. Tomei meu banho, troquei de roupas e desci para a cozinha. Cumprimentei a todos com um sorriso radiante, mas minha alegria não foi compartilhada pelos outros._ O que houve Lolita? Por que está tão séria?_ Nada, senhora. Estou bem, obrigada. Posso servir o seu café?_ Sim. Estou com muita fome – Respondo e ela me serve como se eu fosse uma estranha._ Eu te fiz alguma coisa? – Pergunto por fim._ De modo algum. Devo lhe servir chá ou café? – Ela pergunta séria._ Café – Agradeço ainda sem entender e quando vou a cozinha, cumprimentar o restante dos funcionários, aqueles com quem tinha afinidade, percebo que estão todos distantes._ Que bom que finalmente acordou – Diz nona atrás de mim – Qual será o cardápio de hoje?_ Matteo não irá almoçar em casa, Luigi e Dian
Janne Romano Eu não só bebo, como desmaio de tanto que bebi com Dulce na sua festinha de pré-despedida em seu apartamento. Nós duas comemos, dançamos e bebemos sem pensar no que seria do futuro. Outras duas amigas do trabalho dela também nos ajudaram a fazer a bagunça e o som rolou solto noite adentro. Claro que com as portas fechadas, para evitar problemas com os vizinhos, mas a festa que daríamos no clube, superaria todas. Quando acordei, no dia seguinte, minha cabeça latejava horrores._ Drog@! – Choraminguei abrindo os olhos – Dulce... eu preciso de remédio._ Dulce não está – A voz de Matteo ressoou de algum lugar. Levantei o corpo apressada, procurando por ele, mesmo sabendo que isso não era possível pois ele estava em Roma. Matteo estava sentado na poltrona do quarto me olhando com uma cara de quem queria o meu pescoço._ O que está fazendo aqui? – Perguntei limpando a garganta, só então me dando conta de que estava em nosso quarto._ O que são essas marcas em seus
Matteo Romano Chego a Roma as três horas da tarde. A velha Caccini tinha nos convidado para um chá na mansão, onde daria sua resposta final a minha proposta. Luigi tinha retornado para Bellano, deixando Fabrizio sozinho na casa de nossa tia avó, Bastiana. Ela era a irmã mais nova de nona e só a víamos quando íamos a Roma. Apesar da idade avançada era igualmente dura, assim como nona. A minha cara não estava boa, mas a cara de Fabrizio servia como consolo, ele estava pior do que eu._ Eu não estou preparado – Ele reclama pela vigésima vez – Não se trata da garota. Se ela gosta de rezar, tudo bem, não serei eu quem irá comprar briga com deus, mas eu não sou o tipo de homem para fazer parte daquela família._ Nenhum homem está preparado para casar até estar casado – Diz tia Bastiana nos servindo chá._ Já estamos de saída, tia – Aviso recusando a xícara que me oferece._ O problema não é a garota. Se nos casássemos e ela viesse morar comigo em Bellano, seria outra históri
Janne Romano Chego a festa de Dulce e a encontro toda produzida logo no barzinho do hall da entrada. Ela estava conversando com outras duas garotas e quando me viu abriu um sorriso largo._ Você está um arraso! – Disse me dando um abraço – Está tudo certo com o marido? Ele está mais calmo. _ Ah, sim – Falo tentando disfarçar o tumulto de emoções ruïns que Matteo tinha me feito sentir o dia inteiro. Depois que Matteo disse que não tinha horas para voltar, tinha simplesmente desaparecido e não dado nenhuma notícia. Eu também não liguei pra ele. Ele não me ligou, por que eu ligaria? _ Quem são esses caras? – Dulce pergunta olhando por cima de meus ombros. Viro imediatamente para ver de quem está falando e me deparo com uns seis seguranças de terno._ Devem ser os seguranças da boate._ Vamos subir – Ela me puxa para dentro da boate, onde o som é ensurdecedor. As outras duas garotas nos seguem. Dulce aponta para o outro lado do salão, gritando que iriamos precisar atravess