Matteo Romano _ E agora? – Luigi pergunta assim que ficamos sozinhos – Não vai dar para invadir a casa deles e sair arrastando Lyra de lá. Lian terá que negociar essa troca._ O que eles querem Lian não pode dar – Digo ainda digerindo as informações – Eles foram atrás dela por minha causa._ Não pode ligar pra esses desgraçados sozinho ou eles vão deitar e rolar nas nossas costas. Eu sabia que Luigi estava certo, mas que diferença isso fazia em um momento como aquele? Era humanamente impossível ter controle sobre o que estava acontecendo. Ele pegou seu celular e ligou para Lian, informando tudo o que tinha acontecido._ É isso. Vamos aguardar Lian manter contato primeiro. Lyra está nas mãos dele, agora é negociar – Ele diz e eu continuo parado, apoiado a mesa de madeira escura e velha, olhando para uma janela suja, por onde a luz é parcialmente bloqueada."Merda" Ligo para Fabrizio e ele continua sem notícias. Ele garante que ela não desembarcou em Istambul, entretanto o d
Matteo Romano Não dava para perder muito tempo com estratégias, Asaf já tinha me dado um prazo curto justamente por isso. Liguei para Fabrizio e o informei que estava a caminho de Istambul._ Eu não posso assinar esse papel, mas se não o assinar, não terei como tirar Lyra de lá. Se o assinar, então não terei como desfazer o acordo, ou estaria desrespeitando uma negociação. A única saída será garantirmos uma distração para que vocês a tirarem de lá. Eles a tomaram de vocês, se a tomarem de volta, não haverá nenhum direito de retaliação – Explico o esboço do único plano possível, confiando que Lian se garantirá em fazer a sua parte._ Nós estaremos te rastreando, quando ela estiver com você, nos mande uma “ok” – Pede Lian. Brian continua do lado de fora da sala, com ele era impossível manter a cabeça no lugar. Minhas diferenças com ele só acabaria quando eu o enterrasse e se dependesse de mim, não demoraria muito.Eu tinha feito um acordo com Janne de dois anos de casamento, pois go
Matteo Romano Por três a cinco segundos, ninguém teve qualquer reação. A cena foi tão bizarra que pegou todos de surpresa. Minha mão desceu de encontro a dela, alcançando o gatilho da arma que tinha acabado de disparar. Não dava tempo para arranjos, ou preparos, era tudo ou nada. Ainda segurando sua mão, atirei nos dois seguranças ao lado de Fabrizio que por muito pouco não nos acertaram primeiro. Fabrizio também sacou suas armas, atirando nos outros três seguranças ao nosso lado. Tudo aconteceu muito rápido e ao mesmo tempo. Meu cérebro estava tão acelerado que a adrenalina parecia transpirar de meu corpo. Era como um jogo de vídeo game, só que com armas de verdade. Puxei o corpo de Lyra pela cintura, a jogando no chão. Tiros, vidros e sangue dançaram sem qualquer ordem, em todas as direções. A porta da sala se abriu e Fabrizio empurrou com um chute, um aparador contra ela, bloqueando a entrada de mais capangas. Olhei para o elevador no fundo da sala e corri em direção
Lyra Müller Acordo no susto, com o barulho de um tiro em minha cabeça. Aperto os punhos impulsionando o corpo para gritar, mas tudo o que consigo é emitir um suspiro rouco. Olho a minha volta assustada, não reconhecendo o lugar em que estou. Minhas mãos começam a tremer de nervosismo e aos poucos minha memória começa a retornar. Passei as mãos na minha roupa, notando uma camisa que não coloquei e só de pensar em quem pode ter trocado a minha roupa, senti raiva e impaciência. Toda aquela situação já tinha me cansado ao extremo. Olhei para o quarto e tentei me situar nele. Vi roupas dobradas e uma sandália sobre a escrivaninha. Aquele certamente era um dos quartos de hospedes. Peguei as coisas e tomei meu banho._ Oh! – Levei um susto quando saí do banheiro ainda de toalha, me deparando com Matteo de pé perto da janela. Voltei para o banheiro em um pulo e dei um suspiro antes de vestir as roupas. Eu estava com muita pressa, precisava ligar para minha mãe e saber como esta
Lyra Müller Acordo no susto, com o barulho de um tiro em minha cabeça. Aperto os punhos impulsionando o corpo para gritar, mas tudo o que consigo é emitir um suspiro rouco. Olho a minha volta assustada, não reconhecendo o lugar em que estou. Minhas mãos começam a tremer de nervosismo e aos poucos minha memória começa a retornar. Passei as mãos na minha roupa, notando uma camisa que não coloquei e só de pensar em quem pode ter trocado a minha roupa, senti raiva e impaciência. Toda aquela situação já tinha me cansado ao extremo. Olhei para o quarto e tentei me situar nele. Vi roupas dobradas e uma sandália sobre a escrivaninha. Aquele certamente era um dos quartos de hospedes. Peguei as coisas e tomei meu banho._ Oh! – Levei um susto quando saí do banheiro ainda de toalha, me deparando com Matteo de pé perto da janela. Voltei para o banheiro em um pulo e dei um suspiro antes de vestir as roupas. Eu estava com muita pressa, precisava ligar para minha mãe e saber como esta
Janne di Santis Depois do baile, Fabrizio fui para casa com Fabrizio. Sabe aquela sensação de que você está fazendo merdä? Então, era exatamente ela que estava sentindo. A cada passo que dava adiante naquela história maluca de casamento, mais sem unhas estava ficando. Todos os meus anjinhos de proteção gritavam pra eu cair fora, mas era só eu lembrar dos cinco milhões de euros e meus nervos miavam mansinhos e dóceis. Não dava para dispensar tanto dinheiro._ Eu vou te perguntar uma coisa e gostaria que fosse extremamente sincero comigo – Pedi a Fabrizio e ele me olhou sério. Ele estava meio estranho. Desde que tínhamos entrado no carro não tinha dito uma única palavra e talvez fosse por isso que estivesse me deixando ainda mais apreensiva. Depois de Giorgina e dona Diana, ele era a pessoa mais próxima que tinha da família. _ Pode perguntar – Respondeu em um tom distante._ Você acha que existe alguma possibilidade, ainda que pequena, de alguém daquela festa tentar me matar?
Matteo Romano Meu braço doía muito, mas o que mais incomodava era o peso de meu corpo. Parecia que estava vestido de chumbo. Tentei tirar Lyra do carro e cambaleei tonto. Eu só não a derrubei porque Fabrizio a segurou a tempo._ Merdä! – Xinguei com o corpo todo suado._ Tragam ele – Fabrizio deu ordem aos outros e minha visão terminou de escurecer de vez. Quando retornei, estava dentro da sala do doutor Nakano, uma sala com instrumentos cirúrgicos dentro de nossa residência. Ele estava comprimindo a ferido e mesmo com a anestesia ainda senti dor._ Vou precisar limpar isso direito – Ele explica e eu cerro o maxilar segurando a dor._ Desta vez vai precisar de um cirurgião plástico e mesmo assim ficará com uma cicatriz._ Atingiu o osso?_ Não. O senhor tem sorte – Ele terminou de fechar o curativo – Vai poder dormir no seu quarto, mas amanhã vou precisar de alguns exames para ter certeza de que não ficou nada aí dentro._ Não se preocupe. Fui conduzido para o quarto com
anne di Santis Chego na manhã seguinte e a casa parece mais cheia do que o esperado. Eu agora era a noiva de Matteo, no entanto ainda era a cuidadora da irmã dele. Como ninguém tinha me demitido, qual era o problema em continuar garantindo o meu emprego? Afinal, os cinco milhões do acordo, eu só veria a cor depois de dois anos. Matteo tinha dito que poderia usar seu cartão de crédito, mas isso não estava incluso sacar dinheiro de sua conta e também eu não seria doida de ficar usando o cartão dele a torta e a direita. Não era do tipo que gostava de ser chamada no canto pra ganhar mijada._ Vemmmm... – Giorgina me puxa pelo braço, me arrastando em direção a sala. Pelo tanto de carro na frente da mansão, ela com certeza iria aproveitar para dar seu show. Ela adorava chamar atenção usando um bode expiatório, no caso, eu. Cheguei a sala principal arrastada por Giorgina e me deparei com mais gente do que o esperado. Congelei na mesma hora, parando onde estava._ Matteo, a Janne