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03. A foda da noite, parte 2

Joseph

Eu não pensei que as coisas fluiriam tão bem.

Entretanto, a coelhinha se mostrou muito travessa nos minutos seguintes de nossa conversa e foi aquela a dizer que deveríamos aproveitar um dos quartos do hotel. Pela primeira vez agradeci por Peyton ter decidido fazer sua festa em um lugar como esse.

O hotel não é ruim, contudo, suas intenções estavam explicitas.

Às vezes, por mais que você ache uma pessoa interessante, quando as bocas se encontram, elas não se encaixam tão bem, mas não foi o caso com ela. Assim que minha língua se encontrou com a sua, me vi mais ansioso para tirar as peças de roupa pequenas cobrindo o seu corpo.

Não era o único impaciente, dado que ela também mostrou o seu interesse, repuxando com facilidade a minha gravata. Nunca vi uma mulher que a tirasse com tanta precisão.

Contudo, esse pensamento se manteve por pouco tempo em minha mente, já que quando suas costas foram de encontro com o colchão ela passou suas pernas em minha cintura arrastando-me para ficar colado dela.

Puxei a máscara negra de seu rosto ficando um pouco surpreso com o brilho de seus olhos, não é somente o desejo de foder abrilhantando-os, é como um ponto persistente que te fará persegui-lo para sempre, pois depois de vê-lo não há nada que se compare a sua força.

— Vai mesmo parar de me beijar? — Pergunta e com um sorriso lascivo fui de encontro a sua boca de novo, afastando-me dos seus lábios somente nos momentos em que precisava de espaço para que as peças de roupas deixassem de estar entre nós.

Beijando a parte interna de suas coxas assisto o modo como o seu corpo se contorce a cada novo gole de prazer que se acumula em seu corpo. Com o dedo pincelando a sua intimidade apreciei o modo como ela reage a minha investida.

Imaginei que poderia encontrar uma mina de ouro em um quarto com ela, mas a imagem é muito mais excitante do que havia calculado, talvez por esse motivo não tenha suportado ficar fora dela por tanto tempo.

Com seus gemidos igualando-se à minha respiração ansiosa, a vi observar os instantes que precisei para colocar uma camisinha em meu pau. Após constatar que a ação foi feita, ela se virou rapidamente, ficando de quatro com o seu traseiro empinado, com a boceta exibindo sua ânsia para que a penetre.

— Disse querer ver bem a minha tatuagem — fala, com um sorriso felino no rosto e eu não contive o meu desejo de me enterrar nela até que meus quadris se colassem a seu traseiro. — Não seja lento — pede e eu, apesar de não ser dos mais ansiosos por ordens, fiz com que ela não pudesse sequer se lembrar do porquê ter comentado algo assim.

Se acha que sairá desse quarto sem se lembrar de quem foi aquele que a fodeu está muito enganada. Não vai se recordar dessa noite com qualquer parte sendo lenta. Quando pensar nesta ocasião se lembrará de porque não pôde falar.

Essa noite ficará em suas boas lembranças.

***

Abro meus olhos e levo um braço para o lado da cama procurando o meu telefone.

Acordei antes do alarme de novo, não consigo impedir meus hábitos.

Ergo-me verificando a outra área da cama e não consigo conter a surpresa que preenche minha mente, já que não há ninguém a ocupando. Tenho certeza de que ela estava cansada demais para ir embora.

Tudo que a vi fazer depois de tomar um banho foi mandar uma mensagem para alguém e depois apagou. Como não tinha motivos para ir embora fiz o mesmo e decidi descansar, mas ela saiu sem que eu visse?

— Coelhinha — chamo, mas não há nenhum som correndo pelo quarto.

Saio da cama sem me importar com minha nudez. Não gosto de dormir vestindo nada e ela não teve como dar qualquer comentário, já que estava dormindo profundamente quando me deitei.

Faço uma busca ligeira pelo quarto e não a encontro.

Pelo visto ela não é boa somente com palavras diretas, também é ótima com fugas.

“Ao menos não tenho que passar por qualquer problemática pós foda”, penso, contudo, uma parte de mim se pergunta o motivo para ela ter ido embora sem deixar nenhum aviso para trás.

Sem um aviso não tenho como saber se está bem, e pelo menos na noite em que ficamos juntos é minha responsabilidade. Solto um suspiro sabendo que é melhor não me incomodar com esse assunto.

Ela não pareceu ser alguém que gostaria de criar um conflito.

Teve o que queria e eu também, ambos pudemos apreciar o que aconteceu.

Caminho até o meu telefone que começa a tocar insistentemente.

O nome da minha irmã junto com uma foto estranha que ela tirou e pôs em seu contato continua acendendo a cada segundo que deixou de atender a sua ligação.

— Oi, Elsie — digo assim que atendo.

— Que bom que você atendeu — fala minha irmã e a urgência em suas palavras me deixa incomodado. Deveria saber que ela não me ligaria tão cedo somente para saber como eu estou. — Precisa vir para empresa imediatamente, houve um problema com um de nossos artistas.

— Não estou muito longe — conto.

— Ainda está no hotel? — Me pergunta ela. Deveria questionar o motivo dela saber disso? — Se sim, Peyton ainda está aí também. Mandei o motorista buscá-lo, venham juntos.

— Claro, vou tomar um banho rápido.

— Um bem rápido, não temos muito tempo — alerta e, se não quis me dizer o porquê de toda a pressa pelo telefone, deve ter acontecido algo realmente problemático. É a única explicação.

— Claro, sua mandona — reclamo, contudo, nem tenho certeza de se ouviu o que disse, já que desligou com pressa.

Às vezes, Elsie age como se fosse muito mais velha que eu, quando, na verdade, é nossa caçula. Este pode ser o porquê de se esforçar tanto. Não quer que ninguém diga que não trabalha bem por ser a princesa dos Armvtz.

Olho para a cama solitária uma última vez.

O sorriso toma conta da minha face pela imagem da coelhinha avermelhando diante dos meus olhos a cada vez que a preenchia. Sim, é uma lembrança que deve ser mantida com cuidado. Sei que será assim para ela.

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