06. Pobre não tem paz, parte 2

Therasia

“Isso não pode estar acontecendo”.

As palavras pesam em minha cabeça como um tijolo.

A porta escancarada é indicada por minha vizinha. Parece um pouco preocupada, talvez por ter medo de que seja a próxima vítima, contudo, não consigo pensar nela agora.

Olho para as coisas reviradas ainda da porta e mordo o lábio com força.

Ando apressadamente e nem mesmo escuto as informações dadas por minha vizinha, porque eu não tenho nada de valor a ser roubado, quer dizer, há somente uma coisa e é o que procuro agora, já que o notebook velho que demora três horas para ligar pesa em minha mochila.

Agacho-me no meio das roupas jogadas no chão do pequeno quarto que mal cabe a cama e a cômoda e procuro em todos os locais pela caixinha vermelha que deixei escondida no meio das minhas calcinhas.

A carne de meu lábio se rompe quando concluo que não poderei encontrá-la.

Eles a acharam. O único pertence que ainda tinha da minha mãe foi levado.

O colar que minha mãe mais amava e me presenteou quand
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