É isso, galera! Espero que tenham gostado da história de Archer e Eve! Minha gente, a história do Lennon vai ser aqui. O próximo capítulo já começa.
— O senhor não pode tá falando sério, né? — Lennon olhou para o pai, que já estava se recuperando do tiro que levou. — Eu estou falando muito sério, Lennon. Ou você casa e tem um bebê, em um ano e meio, ou não vai ter a presidência da empresa. — Stanley olhou para o filho e, apesar de estar em uma cama de hospital, com olheiras, seu olhar era imponente. — Eu passo para outro acionista, mas você não vai herdar se continuar perambulando por aí, com mulheres desconhecidas e sem firmar um compromisso! Se não consegue nem lidar com a própria vida pessoal, como vai lidar com uma empresa? Lennon inspirou fundo. — Pai, eu estou apenas abaixo do senhor, e tenho demonstrado minha capacidade. Como é que um casamento vai provar mais do que isso? — Você faz sim um ótimo trabalho, não tiro o seu mérito, mas quantas vezes eu liguei para que você fizesse um “extra” e você me apareceu de ressaca, Lennon? E por quê? Porque passou a noite na farra! Com uma esposa, com uma família, você não vai fazer
— Não — Hollie respondeu, incrédula. — Não? Mas… por quê? — Lennon pensou que Hollie gostasse dele, então, ela aceitaria se casar. Eles vinham falando e Lennon não namorava. Para ele, era quase isso o que eles vinham fazendo. Lennon não ficava sério com as mulheres e não se apegava a elas. E nem prometia exclusividade, porém, desde que conheceu Hollie, ele vinha se mantendo longe das mulheres, já que não conseguia mesmo se desvencilhar dos pensamentos sobre aquela morena bonita. — Lennon, a gente não… nós nem mesmo namoramos, como pode querer casar? — Hollie respondeu como se aquilo fosse óbvio. E era. — Eu sei… — Lennon coçou a nuca e sorriu. — Hollie, eu gosto de você e vou ser sincero, aqui. Meu pai está me pressionando e ou eu caso, ou perco a minha posição na empresa. Não tenho irmãos, portanto, caiu em mim a obrigação de continuar a linhagem. Hollie gostou da primeira parte, mas logo o sorriso dela murchou ao ouvir o restante. — Então, você quer casar comigo por conta de um
— Lennon, amanhã não dá! Eu… eu nem estou pronta pra isso! — ela balançou a cabeça. — Preciso comprar algo para vestir. — Eu te levo — Lennon respondeu, sorrindo. — Amanhã eu te pego de manhã, vamos às compras… — Nós vamos às compras? — ela cruzou os braços na frente do peito e o olhou desconfiada. — Não consigo te imaginar fazendo compras numa loja feminina do meu bairro. Lennon fez cara de quem não tinha entendido. — Seu bairro? Hollie, eu vou te levar nas lojas que tem… — ele suspirou. — Você vai precisar de um vestido mais… como posso descrever?— Burguês. — Isso, burguês! — Lennon sorriu e apertou os lábios, como se pedindo desculpas. — Não posso pagar por esse tipo de coisa. Se você quer que eu conheça os seus pais, eles vão me conhecer do jeito que eu sou. — É que… eu sugiro que, dessa vez, pelo menos, você vá com algo mais no estilo… — Eu entendi. Mais chique. Mais caro. Só que eu não posso. — Eu vou pagar. — Nem pensar! — Hollie falou mais alto e se remexeu desconfo
— E se eu disser que sim? — Lennon olhou nos olhos de Archer. — Eu gosto da Hollie, e não vou largá-la na primeira dificuldade. Archer se aproximou dele e colocou a mão no ombro do amigo. — Eu espero que não, Lennon. Eu considero você pra caralho, mas assim como você me socou por ter sido imbecil com a Eve, eu não vou pensar duas vezes antes de cair em cima, se você magoar a Hollie. Ela não é apenas a babá da nossa filha, ela é uma amiga. Depois disso, Archer foi embora e Lennon se deixou cair no sofá. Ele realmente largaria tudo para ficar com Hollie? Ele não sabia responder. No dia seguinte, Maryah estava tomando café quando Hollie saiu do quarto. — Querida, sente-se aqui, sim? — Hollie mordeu o lábio e fez o que Maryah pediu. — Eu sei que você e o senhor Dodson estão saindo. — Maryah… Maryah levantou a mão e Hollie se calou. — Eu não estou dizendo que é errado. Mas eu quero que pense bem. Eu já conheci os pais dele. O pai nem é o problema maior. Mas a mãe… — Maryah segurou a
— Chelsea, oi — Lennon respondeu sem muito entusiasmo, ainda que a mulher estivesse quase brilhando de tanta alegria. Ele se virou para a mais velha. — Senhora Beaulne, eu perguntei o que está acontecendo aqui. A mulher olhou para Hollie com desprezo e não percebeu que Lennon estreitou os olhos perante isso. — Nada que o senhor precise se preocupar. A senhorita Calhoun foi maltratada por essa… essa moça aqui. Que já está de saída! — ela se virou para Lennon e sorriu. — Eu peço desculpas. Chelsea se segurou no braço de Lennon e fez beicinho. — Eu estou bem, Lê. Não fique bravo com essa moça. — Eu vou embora — Hollie disse e Lennon se soltou de Chelsea, passando o braço pelos ombros da morena. — Meu amor, me desculpa por ter te trazido para um lugar assim. Pensei que o atendimento fosse melhor — ele segurou uma das mãos de Hollie e a beijou, deixando tanto Chelsea quanto a gerente de boca aberta. Esta última finalmente compreendeu que tinha cometido um erro. — Amor? — Chelsea perg
Hollie estava saindo do provador e o queixo de Lennon foi ao chão. Ele estava vendo a mulher se mover em câmera lenta. “Dane-se, Hollie é minha!”— Você tá magnífica! — Lennon disse e Hollie olhou para baixo, para o vestido. — Não acha que está colado demais? — Não! Tá desconfortável? — Não — Hollie respondeu e a vendedora suspirou de alívio. Aquele era o quinto vestido e a mulher era exigente demais. — Vamos levar! — Lennon disse e a atendente assentiu rapidamente, quase correndo para o caixa, com medo de que os clientes mudassem de ideia. Hollie segurou a manga de Lennon, antes de voltar para o provador. — Lennon, esse vestido é uma fortuna! — Não se preocupe com isso. — Eu me preocupo! É um desperdício! — ela balançou a cabeça, afinal, aquele dinheiro teria melhor uso para ajudar a mãe e ao irmão dela, do que ser gasto em um pedaço de pano apenas para impressionar os outros. — Nada é um desperdício pra você, Hollie. Agora, seja boazinha, vá trocar de roupa e me deixa ir pag
— A explicação é muito simples, pai: Hollie e eu não somos bem-vindos na sua casa. Stanley inspirou fundo, indicando que a paciência dele estava se esgotando, mas isso não fez Lennon mudar de posição enquanto dirigia. — A sua mãe me contou como você foi desrespeitoso. E eu não admito isso! — Se por desrespeitoso o senhor se refere a eu não querer terminar com a minha noiva para ficar com Chelsea, então sim, eu fui. — Sua mãe só se preocupa com você. E ela me disse que essa tal Hollie criou uma baita confusão… — A mamãe nem estava lá, pai. Ela simplesmente tomou a palavra de Chelsea como verdadeira. Chelsea, a que humilhou a minha noiva apenas porque ela não estava vestida como uma madame. Isso só me fez ter certeza de que eu posso me casar até com outra, mas com Chelsea, não. Stanley não era cego quanto aquela moça como Nia era. Ele via muito bem que Chelsea não passava de uma moça mimada, acostumada a ter todos aos seus pés. E que Lennon era o objeto de desejo dela há anos. O
Lennon parou de andar e ele e a mãe cruzaram os olhares. — Nia! — Stanley a recriminou e olhou para Hollie, que estava com os lábios tremendo. — Desculpe por isso. Eu sou Stanley Dodson, pai do Lennon. Hollie apertou a mão do homem e Nia olhou de um para o outro. — Você não vai me apresentar? — ela questionou o marido. — Fala isso você mesma, já que gosta tanto de falar — Stanley inspirou fundo, enquanto Nia levou a mão ao peito. — Se preferirem, podemos nos retirar. Não queremos estragar o jantar de vocês. Lennon estava tentado a dizer que sim, que eles “metessem o pé” dali, porém, ele não começaria as coisas ruins. Não quando o pai dele parecia aberto a Hollie. Ele puxou a cadeira para Hollie e sorriu para ela, oferecendo a mão. Ela aceitou e se sentou, ainda sentindo-se estranha por estar com aquelas pessoas. Stanley era uma versão mais velha de Lennon, porém com cabelos mais claros. Nia permaneceu calada e se recusou a apertar a mão de Hollie, o que não passou despercebido