Opa, desculpa a demora. Pronto, vamos ter capítulos diários agora!
— Lennon, amanhã não dá! Eu… eu nem estou pronta pra isso! — ela balançou a cabeça. — Preciso comprar algo para vestir. — Eu te levo — Lennon respondeu, sorrindo. — Amanhã eu te pego de manhã, vamos às compras… — Nós vamos às compras? — ela cruzou os braços na frente do peito e o olhou desconfiada. — Não consigo te imaginar fazendo compras numa loja feminina do meu bairro. Lennon fez cara de quem não tinha entendido. — Seu bairro? Hollie, eu vou te levar nas lojas que tem… — ele suspirou. — Você vai precisar de um vestido mais… como posso descrever?— Burguês. — Isso, burguês! — Lennon sorriu e apertou os lábios, como se pedindo desculpas. — Não posso pagar por esse tipo de coisa. Se você quer que eu conheça os seus pais, eles vão me conhecer do jeito que eu sou. — É que… eu sugiro que, dessa vez, pelo menos, você vá com algo mais no estilo… — Eu entendi. Mais chique. Mais caro. Só que eu não posso. — Eu vou pagar. — Nem pensar! — Hollie falou mais alto e se remexeu desconfo
— E se eu disser que sim? — Lennon olhou nos olhos de Archer. — Eu gosto da Hollie, e não vou largá-la na primeira dificuldade. Archer se aproximou dele e colocou a mão no ombro do amigo. — Eu espero que não, Lennon. Eu considero você pra caralho, mas assim como você me socou por ter sido imbecil com a Eve, eu não vou pensar duas vezes antes de cair em cima, se você magoar a Hollie. Ela não é apenas a babá da nossa filha, ela é uma amiga. Depois disso, Archer foi embora e Lennon se deixou cair no sofá. Ele realmente largaria tudo para ficar com Hollie? Ele não sabia responder. No dia seguinte, Maryah estava tomando café quando Hollie saiu do quarto. — Querida, sente-se aqui, sim? — Hollie mordeu o lábio e fez o que Maryah pediu. — Eu sei que você e o senhor Dodson estão saindo. — Maryah… Maryah levantou a mão e Hollie se calou. — Eu não estou dizendo que é errado. Mas eu quero que pense bem. Eu já conheci os pais dele. O pai nem é o problema maior. Mas a mãe… — Maryah segurou a
— Chelsea, oi — Lennon respondeu sem muito entusiasmo, ainda que a mulher estivesse quase brilhando de tanta alegria. Ele se virou para a mais velha. — Senhora Beaulne, eu perguntei o que está acontecendo aqui. A mulher olhou para Hollie com desprezo e não percebeu que Lennon estreitou os olhos perante isso. — Nada que o senhor precise se preocupar. A senhorita Calhoun foi maltratada por essa… essa moça aqui. Que já está de saída! — ela se virou para Lennon e sorriu. — Eu peço desculpas. Chelsea se segurou no braço de Lennon e fez beicinho. — Eu estou bem, Lê. Não fique bravo com essa moça. — Eu vou embora — Hollie disse e Lennon se soltou de Chelsea, passando o braço pelos ombros da morena. — Meu amor, me desculpa por ter te trazido para um lugar assim. Pensei que o atendimento fosse melhor — ele segurou uma das mãos de Hollie e a beijou, deixando tanto Chelsea quanto a gerente de boca aberta. Esta última finalmente compreendeu que tinha cometido um erro. — Amor? — Chelsea perg
Hollie estava saindo do provador e o queixo de Lennon foi ao chão. Ele estava vendo a mulher se mover em câmera lenta. “Dane-se, Hollie é minha!”— Você tá magnífica! — Lennon disse e Hollie olhou para baixo, para o vestido. — Não acha que está colado demais? — Não! Tá desconfortável? — Não — Hollie respondeu e a vendedora suspirou de alívio. Aquele era o quinto vestido e a mulher era exigente demais. — Vamos levar! — Lennon disse e a atendente assentiu rapidamente, quase correndo para o caixa, com medo de que os clientes mudassem de ideia. Hollie segurou a manga de Lennon, antes de voltar para o provador. — Lennon, esse vestido é uma fortuna! — Não se preocupe com isso. — Eu me preocupo! É um desperdício! — ela balançou a cabeça, afinal, aquele dinheiro teria melhor uso para ajudar a mãe e ao irmão dela, do que ser gasto em um pedaço de pano apenas para impressionar os outros. — Nada é um desperdício pra você, Hollie. Agora, seja boazinha, vá trocar de roupa e me deixa ir pag
— A explicação é muito simples, pai: Hollie e eu não somos bem-vindos na sua casa. Stanley inspirou fundo, indicando que a paciência dele estava se esgotando, mas isso não fez Lennon mudar de posição enquanto dirigia. — A sua mãe me contou como você foi desrespeitoso. E eu não admito isso! — Se por desrespeitoso o senhor se refere a eu não querer terminar com a minha noiva para ficar com Chelsea, então sim, eu fui. — Sua mãe só se preocupa com você. E ela me disse que essa tal Hollie criou uma baita confusão… — A mamãe nem estava lá, pai. Ela simplesmente tomou a palavra de Chelsea como verdadeira. Chelsea, a que humilhou a minha noiva apenas porque ela não estava vestida como uma madame. Isso só me fez ter certeza de que eu posso me casar até com outra, mas com Chelsea, não. Stanley não era cego quanto aquela moça como Nia era. Ele via muito bem que Chelsea não passava de uma moça mimada, acostumada a ter todos aos seus pés. E que Lennon era o objeto de desejo dela há anos. O
Lennon parou de andar e ele e a mãe cruzaram os olhares. — Nia! — Stanley a recriminou e olhou para Hollie, que estava com os lábios tremendo. — Desculpe por isso. Eu sou Stanley Dodson, pai do Lennon. Hollie apertou a mão do homem e Nia olhou de um para o outro. — Você não vai me apresentar? — ela questionou o marido. — Fala isso você mesma, já que gosta tanto de falar — Stanley inspirou fundo, enquanto Nia levou a mão ao peito. — Se preferirem, podemos nos retirar. Não queremos estragar o jantar de vocês. Lennon estava tentado a dizer que sim, que eles “metessem o pé” dali, porém, ele não começaria as coisas ruins. Não quando o pai dele parecia aberto a Hollie. Ele puxou a cadeira para Hollie e sorriu para ela, oferecendo a mão. Ela aceitou e se sentou, ainda sentindo-se estranha por estar com aquelas pessoas. Stanley era uma versão mais velha de Lennon, porém com cabelos mais claros. Nia permaneceu calada e se recusou a apertar a mão de Hollie, o que não passou despercebido
Hollie olhou para baixo. Ela compreendeu que Lennon não queria continuar com o acordo entre eles, afinal, pra quê ficar arranjando confusão com a família dele? — Eu entendo — ela disse tristemente. Lennon franziu a testa, mas o sinal ficou verde e ele precisou voltar a dirigir. — Entende? — ele perguntou e Hollie assentiu. — Sim — a morena falou em voz alta, lembrando que Lennon não poderia olhar para ela, já que estava dirigindo. — E você concorda? — Claro. Essa decisão é sua, Lennon. Ele levantou as sobrancelhas e sorriu. — Mas é sua, também. Você tem que me dizer se concorda de verdade ou tá falando isso na emoção do momento. Hollie inspirou fundo. — Eu concordo. As coisas são como elas são. Lennon abriu ainda mais o sorriso e mudou de rumo. Hollie percebeu que eles não estavam indo para a casa dela, após alguns minutos. — Lennon, para onde estamos indo? — Ué, pro cartório! — ele falou como se fosse óbvio. — Eu não quero esperar mais nenhum dia pra casarmos. E já que vo
— Como ele está, doutor? — Nia perguntava, nervosa. — Ele quebrou duas costelas, mas sem danos maiores — o médico respondeu e Nia suspirou aliviada. Assim que o médico se afastou, ela se virou para Hollie. — Veja só o que aconteceu com Lennon por sua culpa! — ela esbravejou, apontando para Hollie. — Pare com isso, Nia! — Stanley a repreendeu e olhou simpático para Hollie. — Não foi culpa sua. — Claro que foi! Se Lennon não tivesse brigado conosco por culpa dela, ele não estaria na rua para sofrer agressão e atropelamento! Hollie olhou para baixo, sentindo-se pior ainda. — Se você não tivesse se feito de sonsa e convidado a Chelsea para jantar, o jantar no qual Lennon pediria a mão de Hollie em casamento! A única inconveniente foi você! Nia levou a mão ao peito e os lábios começaram a tremer. — Tio, não fale assim com a tia! — Chelsea se meteu e abraçou Nia. — Lennon se machucou e ela está nervosa. É normal! Então, Chelsea se virou para Hollie. — A tia não falou por mal. Hol