Capítulo 232 Anastasia Kim — Tão linda assim, toda entregue para mim… — Yuri murmurou, os dedos firmes separando minhas coxas um pouco mais. Eu arquejei quando sua língua tocou meu clitóris, desenhando círculos lentos e provocantes. Ele sabia exatamente como me fazer desmoronar, e o fazia com perfeição. Suas mãos seguravam minha cintura com firmeza, mantendo-me imóvel enquanto ele me devorava com dedicação. Minha respiração parecia errada quando ele aprofundou os movimentos, sugando e lambendo em um ritmo torturante. Um de seus dedos deslizou para dentro de mim, movendo-se com precisão, acompanhando o ritmo da língua. — Você está tão molhada… — ele sussurrou contra minha pele antes de voltar a me lamber. Eu enterrei os dedos no lençol, mordendo o lábio para não gemer alto demais. Mas Yuri não queria silêncio. Com a outra mão, ele deslizou por meu quadril até alcançar meu seio, apertando-o com possessividade antes de beliscar meu mamilo. — Quero te ouvir, Anas
Capítulo 233 Yuri Pushkin Anastasia dormia ao meu lado, a respiração calma e profunda, a pele ainda quente contra os lençóis. Observei-a por um instante, o peito subindo e descendo suavemente, os cabelos espalhados sobre o travesseiro. Ela parecia tão serena, mas eu não conseguia dormir. Desvencilhei-me com cuidado do seu abraço, movendo-me lentamente para não despertá-la. Beijei seu ombro antes de me levantar, pegando a calça que estava jogada no chão. Meu corpo ainda carregava os vestígios do que havíamos feito, mas minha mente já estava longe, mergulhada nos problemas que não me deixavam em paz. Saí do quarto em silêncio e fui direto para meu escritório. A mesa estava coberta de papéis, anotações e diagramas. Mapas de rotas de transporte, esquemas de segurança da mansão Kim, e os arquivos que consegui reunir sobre a máfia japonesa. Me sentei na cadeira, esfregando o rosto com as mãos antes de pegar um dos documentos. Os japoneses não atacam sem um propósito claro.
Capítulo 234 Don Alexei Kim Acordei com um incômodo estranho. O quarto estava em silêncio, a luz da manhã entrando suavemente pelas cortinas, e por um momento, tudo parecia normal. Então senti um movimento ao meu lado. Maria Luíza estava deitada de costas, a respiração irregular, a testa franzida. Sua mão segurava firme a borda do lençol, os dedos tensos. — Malu? — Minha voz saiu rouca pelo sono, mas o alerta já se acendeu dentro de mim. Ela demorou um segundo para responder, como se estivesse processando. — Está tudo bem… — murmurou, sem me olhar. Mas não estava. Me apoiei no cotovelo, observando seu rosto. Seu peito subia e descia mais rápido do que o normal, e quando minha mão deslizou sobre sua barriga, senti os músculos tensos, como se houvesse uma pressão interna acontecendo. — Você está com dor? — Ela hesitou. E essa hesitação foi a merda da confirmação. — Malu… — Minha voz ficou mais grave. Ela fechou os olhos com força. — Eu não queria te preocupar
Capítulo 235 Don Alexei Kim Eu nunca fui um homem de esperar. Nunca tolerei a ineficiência. Mas naquele momento, tudo dentro de mim estava à beira de um colapso. Assim que Malu foi levada para a sala de triagem, os médicos a cercaram, preparando o ultrassom para verificar a posição dos bebês. Eu permaneci ali, ao lado dela, segurando sua mão com força. Seus olhos estavam pesados, a respiração irregular. — Vai ficar tudo bem, minha linda. Aguenta firme. Eu não vou sair do seu lado, nunca. O gel frio foi espalhado sobre sua barriga, e o médico começou a deslizar o aparelho. A tela iluminou-se com a imagem dos nossos filhos. Mas antes que qualquer explicação fosse dada, o corpo de Malu enrijeceu de repente. Sua cabeça tombou para trás, os olhos reviraram, e um som estrangulado escapou de sua garganta. — O quê…? — Meu coração parou. Então ela começou a convulsionar. — Porra! — gritei, puxando a arma instintivamente. O desespero bateu de uma forma que nunca havia ex
Capítulo 236 Don Alexei Kim Duas horas depois, Malu estava na sala de recuperação, ainda inconsciente. Meus filhos estavam na UTI neonatal, sendo monitorados, mas fora de perigo. Eu estava ao lado da cama dela, segurando sua mão. — Você conseguiu, minha linda. Os dois nasceram bem. Nossa filha é a sua cara… E o menino, bom… parece que puxou minha carranca, mas é garoto mais bonito de todo o hospital. Só perde para Beatrice que claro... Tem o encanto da mãe dela. Sorri, mas era um sorriso cansado. O médico entrou, visivelmente hesitante. — Senhor Kim… Me virei para ele, mas não estava num bom momento para conversar. — Fale. — Precisamos conversar sobre a condição da sua esposa. — Cruzei os braços, impaciente. — Ela teve eclâmpsia. A pressão subiu a um nível crítico, o que causou a convulsão. Se tivéssemos demorado mais para agir, poderíamos ter perdido tanto ela quanto os bebês. Minha mandíbula travou. — Eu já mandei vocês salvarem ela, porra. Voc
Capítulo 237 Anastasia Kim Sofia bocejou e aconchegou-se ainda mais em mim, e ali, com ela em meus braços, senti uma paz que poucas vezes experimentei. Eu ficaria ali até que ela pegasse no sono, sabendo que, quando acordasse, sua família estaria maior. Depois que Sofia adormeceu, a coloquei na cama com cuidado e a cobri com um cobertor macio. Beijei sua testa e saí do quarto com a Neide, fechando a porta devagar. Segui pelo corredor e fui até o quarto da minha mãe. Bati levemente antes de entrar. Ela estava sentada na poltrona, vestida com um roupão escuro, e me observou com seus olhos atentos. Ivete estava ao lado dela, ajeitando um cobertor em suas pernas. — Oi, mãe — disse suavemente, aproximando-me. Ela sorriu com os olhos, expressando o que sentia. Me ajoelhei ao seu lado e segurei sua mão. — Você está bem? Ela assentiu. — Sofia está ansiosa para conhecer os irmãos — contei — E já começou a fazer perguntas difíceis. Neide riu. — A mais di
Capítulo 238 Anastasia Kim Tatiana respirou fundo, tentando conter os soluços, mas sua voz saiu trêmula quando finalmente falou: — É difícil para mim… — murmurou, quase num sussurro. — Eu tento ser forte, mas não estou conseguindo. Me mantive em silêncio, deixando-a desabafar no próprio tempo. — Desde os treze anos, fui treinada para isso. Meu pai sempre foi rígido… Sempre exigiu perfeição. Eu não podia errar, não podia hesitar, não podia ter medo. Mas eu tenho… — sua voz falhou, e ela engoliu em seco. — Medo de quê? — perguntei suavemente. Ela em nenhum momento demostrou medo. Pelo contrário, é tão segura, tão perfeita. Ela passou as mãos trêmulas pelo rosto, rindo sem humor. — De tudo. Do que vai acontecer depois que esse casamento for consumado. Eu nem conheço o homem com quem vou me casar, Anastasia. Nunca o vi. Vou sair da casa do meu pai, talvez morar em outro país. Franzi a testa, chocada. — Você nunca o viu? Tatiana negou com a cabeça, o olhar
Capítulo 239 Anastasia Kim Tatiana permaneceu em silêncio por alguns instantes, absorvendo minhas palavras. Seu olhar parecia perdido, como se estivesse tentando encontrar dentro de si mesma alguma esperança para se agarrar. — Você precisa descansar — falei suavemente. — Pelo menos um pouco. Ela me olhou com hesitação, como se o simples conceito de descanso fosse algo estranho para ela. — Eu não sei como fazer isso. Se posso fazer... Suspirei e me levantei, indo até o armário e puxando uma roupa mais leve. Algo confortável, que ela pudesse vestir sem sentir o peso daquela armadura de tecidos caros e apertados. — Comece tirando essas roupas — sugeri, entregando o conjunto para ela. — Você não precisa ficar vestida como se estivesse prestes a se apresentar para um julgamento. Aqui no quarto você pode respirar. Tatiana pegou as peças com cuidado, como se fossem algo proibido. Ela hesitou por um momento, mas depois soltou um suspiro cansado e se levantou, indo até o banheir