Funeral

Capítulo 78

Don Alexei Kim

Precisava me concentrar no que realmente importava: entender o que aconteceu com Anton.

Saí do escritório com passos firmes, encontrando Nazar esperando no corredor. Ele parecia cansado, mas sua postura era implacável como sempre.

— Vamos — disse, sem precisar de mais palavras.

Descemos até o carro que já estava à nossa disposição.

— Como encontraram o corpo? — perguntei, quebrando o silêncio enquanto ele dirigia pelas ruas escuras.

— Uma denúncia anônima. Recebemos a localização junto com um aviso: ‘Vocês não são intocáveis.’

Minha mandíbula se contraiu. Era uma provocação clara, mas também uma assinatura de fraqueza. Quem fez isso não queria desaparecer nas sombras — queria ser notado.

— Tem algo que precise saber sobre o local? — continuei.

— É um galpão abandonado, na periferia da cidade. O lugar estava vazio, exceto pelo corpo. Mas foi tudo montado para enviar uma mensagem. Não foi um ataque aleatório.

O silêncio
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