O passado quando quer, encontra a sua maneira se fazer presente. Quando o universo auxilia tudo pode se tornar mais fácil ou complicado, sempre vai depender de quem esta vivendo. Isabelli é uma mulher forte e determinada, vive cada momento como se fosse o único e não tem medo de realizar aquilo que deseja. Renato é um homem respeitoso e sério, dedica sua vida ao trabalho e a família procura ajudar aqueles que necessitam de si e se esforça para que nada falte aqueles que ama. Maicon é um homem que não se preocupa muito com o que pode acontecer, vive de acordo com seus desejos, não gosta de desperdiçar a vida. Contudo, tudo isso muda quando o universo resolve colocá-los juntos, será que o destino irá desafiá-los? No fim, tudo termina com amor ou ódio.
Ler maisIsabelleAumento o som do meu celular, gosto desse fone por ser tão alto que me impede de ouvir tudo o que esta a minha volta. Entro no prédio e sigo para o meu destino que é o elevador, sou impedida por mãos fortes que puxam o meu braço fazendo-me encará-lo sem obter muita opção.— Renato. – Murmuro olhando-o.— Isa, eu a estava esperando. – Diz parecendo nervoso.— O que você quer? Eu preciso ir trabalhar. – Digo o óbvio e sei que sabe disso, pois é o meu chefe.— Fique tranquila que não irei descontar o atraso. – Afirma e sorri.— Eu não estou atrasada. – Informo com raiva.— Tem certeza? – Questiona e me leva até o elevador.Eu o acompanho sem saber o porquê de tanto mistério, quando as portas estão prestes
Anne— Foi incrível o que fez pela Lana. – Murmura Madulo.Eu não havia percebido que ele estava tão próximo, para ser sincera achei que poderia confiar em minha solidão enquanto observo o andar dos universos, estou no ponto mais alto do meu universo, daqui posso observar todos os outros são como estrelas, grandes e brilhantes essa imagem me fortalece.Olho para trás e o observo, seu semblante é sério e não me mostra se ele realmente gostou do que fiz, algumas vezes acho que discorda da forma em que decidi viver minha vida, no entanto nada posso fazer contra isso, não vejo uma escolha possível e diferente agora.— O sofrimento dela será mais útil para nós, ela merece ser feliz. – Justifico e o ouço sorrir.— Eu compreendo, apesar de saber
LanaEu sei que ele precisa disso da mesma forma que eu, sei que sonhou com isso durante anos e eu desejo ardentemente realizar esta sonho, estou pronta para ele e o desejo completamente louco por mim.Aproximo-me lentamente quando percebo que ele não sabe o que fazer, eu sei exatamente o que quero. Ele continua olhando-me pelo espelho, retiro sua blusa e me demoro em suas costas, passo minhas mãos por ela explorando-a percebendo como é forte. Analiso suas tatuagens e começo a beijá-lo levemente, quando percebo que não se opõe deixo minha língua passear pela pele quente.Ele solta a tolha e vira-se para mim, seus olhos interrogativos não escondem sua excitação, percebo que ele vai falar algo, mas o impeço com um beijo, não quero lhe dar tempo para pensar nisso.Seus braços agarram o meu corpo e logo sua mão esta em minha
LanaAgoraPARTE IRespiro fundo, respiro e começo a contar, até o dez não é o suficiente, então até o cem parece ser bom. Encaro o rosto do homem que beijei três anos após a morte do amor da minha vida, ninguém nunca havia me tocado depois que ele partiu e agora estou na casa de seu assassino e não sei como lidar com isso.Tudo começa a rodar minha mente se dissipa e retorna com força fazendo toda a dor que senti naquele dia estar presente dentro de mim. Ele me encara parecendo preocupado, seus olhos encharcados não me fazem sentir pena, apenas o ódio me mantém de pé.Afasto-me para recuperar o meu fôlego e quando volto para ele acerto-o com um soco em seu lindo rosto, mas um apenas não é o suficiente quero v&ecir
Lana— O Léo esta ai? – Pergunta.— Sim, por quê? – Indago estranhando seu comportamento.— Você deve estar enganada. – Exclama.— Claro que não, ele veio tomar café comigo. – Falo com raiva por ter que me explicar.— Isso é impossível. – Afirma.— Me diz por que é impossível meu namorado vir na minha casa. – Falo sarcástica com raiva.— Por que ele esta morto. – Berra.Encaro o celular confusa e tudo fica mais estranho quando percebo que o telefone é o meu. Deixo em cima da estante e sou direto para a cozinha, assim que entro sinto o vazio invadindo um espaço que era só meu.Na mesa tem apenas um lugar, não encontro vestígios de que ele esteve aqui. Apenas o meu corpo mostra que ele realmente esteve comigo
LanaAntesPARTE IO telefone toca de uma forma que me parece desesperada, não sei quem insiste tanto em me ligar tão cedo, no entanto acredito que atender é melhor do que continuar enrolando. Levanto-me percebendo que o cansaço ainda não se afastou de mim e ando até minha escrivaninha, pelo o celular e desconecto do carregador, bocejo e sorrio ao perceber quem me liga com tanta vontade.— Obrigada por me acordar. – Digo antes de começar a gargalhar.— Isso não é hora de estar dormindo Lana. – Repreende-me mostrando divertimento.— Acho que já consigo decidir quando dormir é bom. – Brinco e volto para a cama.— Claro que tem não irei me arriscar a contrariá-la de manha. – Murmura e sorri.— Fic
LanaSuas mãos vão de encontro a sua cabeça fazendo com que bagunce todo o cabelo que sempre foi tão arrumado, quando me olha parece indiferente.— Tudo bem, pode passar a noite aqui fora, a grama é confortável. – Diz e vira-se indo em direção a casa.— Você não pode me deixar dormir aqui fora. – Grito com raiva.— Eu não a proibi de entrar. – Fala e vira-se para me encarar. — Não vou ficar aqui com você, preciso de um banho e uma cama deliciosa para dormir. – Explica parecendo não se importar.— Me leve para casa, eu não pedi para vir para cá. – Exclamo e agora o seu sorriso volta a invadir o seu rosto.— Não pediu mesmo, mas estava novamente bêbada perto da casa dele, sabe como isso incomoda a família? Todo mês
LanaPARTE IMeus olhos ardem, eu jamais havia pensado em algo desta forma e isso realmente me amedronta, dou mais uma tragada no cigarro e o apago na calçada em que estou sentada.Olhar em volta não é algo que eu deseje, no entanto necessito disso para me sentir calma, preciso ficar calma de novo, não se engane isso não é algo que acontece com frequência, mas necessito fazer isso pelo menos uma vez ao mês para me sentir bem, para saber que eu não morri.Pego a garrafa que esta ao meu lado e bebo um belo gole do meu vinho, não ter um copo não me impede de devorá-lo como se pudesse me salvar, no entanto ele nunca pode.Uma música começa a tocar, não sei de onde vem, entretanto não me incomoda. Levanto-me na calçada e começo a dançar, mexo o meu corpo de um lad
Não deve querer ser como as outras e omitir os sentimentos que podem fazê-la florescer.Não deve culpar-se por perder-se em seus pensamentos, eles são perfeitos quando a distraem.Não deve acusar-se quando querem coisas fáceis e ela se recusa a obedecer, pois é livre para fazer suas escolhas.Não deve reprimir os seus desejos quando o que ela deseja vai deixá-la feliz, mesmo que seja por um momento.Não deve conter seus sentimentos, mesmo que sejam os mais obscuros, afinal os sentimento existem para nos fazer perder a cabeça.Não deve deixar que o medo a controle e também não deve controlá-lo, tudo é digno de ser sentido.Não deve fazer o que querem, mas sim o que quer, a vida é dela e deve ser vivida para ela.Não deve usar as roupas que outros mandaram ou at&eacut