Agatha — Não diga isso, filha, não o coloque como vilão, você também ganha com esse casamento.— Desculpe. Eu só estou confusa, era para ser apenas por meu filho esse casamento, contudo, agora meu coração suplica para que ele me ame.— Filha…— Está tudo bem, pai. Eu não farei disso uma moeda de troca, vou aproveitar esse ano para concluir meus estudos e construir minha carreira e, acima de tudo, impedir que Guilherme me tire meu filho. É só nisso que focarei.Ele beijou minha testa e sorriu.— Nós sempre estaremos ao seu lado para tudo o que precisar.Beijei sua mão e saímos do quarto.Todos já nos esperavam na área externa da casa onde aconteceria o casamento.Desço as escadas de mãos dadas com meu pai e, ao chegar no final delas, ele me oferece o braço e eu o pego.Tomo uma longa respiração e voltamos a caminhar. Passamos por toda a sala e damos a volta indo para a área da piscina onde o casamento acontecerá.Minhas mãos soam e minhas pernas ficam fracas. Acho que vou desmaiar a qu
MichelAssim que entro no meu quarto, que agora será nosso, viro Agatha, deixando-a de costas para mim, e beijo seu pescoço.— Não via a hora de ficar sozinho com você. — Falo, lambendo e chupando seu pescoço e ombro.O vestido dela é ombro a ombro, deixando seu colo exposto.A viro para mim e tomo seus lábios nos meus em um beijo desesperado, necessitado.Ela se afasta, se vira e eu abro o zíper de seu vestido, o retirando de seu corpo e o fazendo cair no chão. Ela sai de dentro dele e torna a virar, me apresentando com seu corpo lindo. Seminua, apenas coberta por uma calcinha minúscula de renda na cor branca.Sorrio e me abaixo, ficando com o rosto em sua boceta e inspirando seu cheiro. Lambo-a por cima da calcinha e ela geme baixo.Levo minhas mãos para a lateral da peça e a puxo, expondo aquela preciosidade para mim.Depois me ponho de pé e a levo para a cama, deixando-a no meio dela. Prendo suas duas mãos com as algemas, que eu já havia separado para essa noite, e deixo-a nua e pr
AgathaAcordo com os raios de sol entrando pela janela do quarto e resmungo, querendo dormir mais um pouco.Mexo-me na cama e estico o braço buscando o corpo quente de Michel para me agarrar a ele. Mas tudo o que encontro é vazio. Viro-me, ficando de barriga para cima, e fito o teto, focando nele, mas com a mente cheia de pensamentos.Meu casamento foi bonito, foi um dia feliz até, apesar de não ter sido como sonhei quando ainda era uma menina que sonhava com um casamento de princesa e um príncipe encantado. Michel é um homem bom, paciente, gosta do meu filho e o fará seu herdeiro.Porém, algo em mim está vazio, não sei explicar. Acho que coloquei expectativas demais na minha relação com o Michel e, por um instante, nos vi como uma família de verdade, uma família feliz.Fico de lado e suspiro na tentativa de controlar as lágrimas que querem vir aos meus olhos. Ele não me prometeu amor, não me prometeu sentimento, pelo contrário, disse que não deveria me apaixonar por ele, pois ele não
AgathaApós comermos, eu subi com Danilo para dar banho nele e o trocar para irmos ao clube com meu sogro. Dei banho nele, o vesti e, após deixá-lo pronto e jogando vídeo game em seu quarto, fui até o meu para terminar de me arrumar.Eu já estava vestida, então escovei os dentes, troquei a sandália por uma Anabele de salto baixo na cor marrom-claro e peguei minha bolsa.Saio do quarto e vou para o quarto do meu filho.Fico admirando sua felicidade ao brincar com seu videogame, seu quarto tem tantos brinquedos que daria para abrir uma loja.Ele é mimado demais pelo senhor Henry. Michel também não fica atrás nisso e sempre está fazendo suas vontades.— Vamos? — O chamo, ele sorri para mim, largando o controle do vídeo game em cima da cama e indo desligar o aparelho.Danilo pega sua mochila, me entrega e segura minha mão. Saímos de seu quarto e descemos as escadas.Henry já está pronto e sentado no sofá à nossa espera.— Prontos? — ele pergunta.— Simmm. — Danilo diz animado, quase puland
MichelDepois da noite incrível que tive com Agatha na nossa noite de núpcias, algo em mim despertou. Algo que pensei estar morto, algo que eu não queria que acontecesse quando aceitei a proposta do meu pai e resolvi me casar para não perder a empresa.Um sentimento que não quero em meu coração, mas que tem se tornado mais vivo a cada dia que passo ao seu lado. Ouvindo sua voz, sentindo seu cheiro, admirando sua beleza, a fodendo forte, duro. Dominando-a por completo e tomando para mim todo o seu prazer, como dando o meu a ela. Estava me apegando à Agatha, me apegando demais, gostando e ansiando por sua companhia de uma forma que eu não deveria.Eu adorava vê-la dormir nos meus braços, gozar em minha boca, no meu pau.Se entregar a mim sem reservas e isso estava me deixando com medo.Medo de que aconteça o que aconteceu no passado.Medo de machucá-la, de ouvir de sua boca as mesmas palavras que ouvi antes e que me atormentam até hoje.Tenho medo de não poder dar a ela algo que sei que
AgathaHoje, Michel estava chegando de viagem e Danilo teve a ideia de fazermos um bolo para ele. Eu não queria, pois estou magoada com o que o Michel fez, me deixou sozinha um dia após nosso casamento. Não importa se o casamento era real ou não, ele tinha que ter ficado comigo, acordado ao meu lado no dia seguinte à nossa noite de núpcias e não me deixado sem, nem ao menos, me dizer para onde ia. Mas como meu filho se apegou a ele e eu sei que Michel também compartilha desse mesmo sentimento, eu resolvi aceitar o pedido de Danilo e fazer o bolo para o tio Michel.— Posso lamber a bacia, mamãe? — meu filho me pergunta, com os olhos brilhando em expectativa.Ele ama comer massa crua de bolo desde muito pequenininho. Sempre que eu fazia bolo lá em casa, ele ficava aos meus pés à espera de um pouco de massa. Eu não conseguia dizer não e sempre lhe dava um pouco. Ele é meu provador oficial.Sempre que faço alguma comida diferente ou doce, ele experimenta e me diz se está bom ou não.— Lamb
AgathaApós finalizar o almoço, subi para o quarto para tomar um banho. Michel estava deitado na cama apenas de cueca e com o braço sobre os olhos, os cobrindo. Fiquei admirando seu corpo lindo e gostoso por incontáveis minutos e, quando eu ia dar um passo para ir ao banheiro, sua voz rouca chegou aos meus ouvidos.— Juro que, se continuasse mais alguns minutos me olhando desse jeito, eu iria me levantar, te pegar nos braços e te jogar nessa cama para fodê-la até perder os sentidos e não conseguisse mais andar em linha reta.— Pensei estar dormindo. — digo sem emoção, tentando não demonstrar o quanto ele me afeta e o quanto suas palavras me excitaram.— Não negue que quer me foder, Agatha. — Ele se levanta e caminha até mim, como um predador pronto para atacar sua presa.— Nunca neguei que você me atrai e que gosto de transar com você — dou de ombros.— Por que está tão arredia?— Estou normal. — Falo e me afasto, caminhando até o closet.— Não está. — Ele fica atrás de mim, me prende
AgathaApós terminar de tomar banho, me troquei no banheiro e saí do quarto. Não olhei para ele e apenas ouvi seus passos atrás de mim, me seguindo até a cozinha. Quando saí do banheiro, ele estava vestido com uma calça de moletom e uma camisa de manga curta. Creio que ele tomou banho e se deitou apenas de cueca na hora em que entrei no quarto para tomar banho. Michel tinha essa mania de deitar depois que tomava banho, pelo menos quando não iria sair. E o pior é o que acabava com minha sanidade: dormir nu. O que é uma merda, pois eu estou com raiva dele e não quero ceder ao desejo que sinto e pedir para que ele me foda. Mas como farei isso com um monumento como ele dormindo ao meu lado completamente nu?Forço minha mente a focar no real e vou até o quarto do Danilo chamá-lo para almoçarmos.— Vamos almoçar, filho?— Sim, mamãe. Eu estou com muiiiiiiiita fome. — Tanta fome assim? Deixa-me ver essa barriga. — toco em sua barriga e ele a seca, simulando estar vazia. — Nossa, ela está