Capítulo 9 Sara Dois meses depois… Quase dois meses havia se passado desde que eu me entreguei ao Henrique e ele havia mudado muito comigo. Eu não entendia como de uma hora para outra tudo ficou diferente entre nós, como ele deixou de ser aquele cara brincalhão, divertido e gentil por quem eu me apaixonei assim que comecei a trabalhar para ele. No outro dia ele ainda me tratou com carrinho me dando beijos e perguntando como eu me sentia e minha mente sonhadora imaginou que ele estava se apaixonado por mim. Eu me via com ele de mãos dadas, conversando por horas, assistindo a um filme e vivendo momentos maravilhosos somente nós dois. Eu sonhava no dia que estaria em seus braços novamente e me via ansiando por isso a cada dia que passava de convivência com ele. Amely havia conseguido fugir do cativeiro, estava bem e seu namoro com Marcos ia de vento em popa. Eles est
Capítulo 10 Sara O que minha mãe falou na hora do café da manhã não me saía da cabeça. Gravidez era uma possibilidade bem grande de ser verdade. Henrique havia usado camisinha, mas elas estouram, pode falhar se não for usada direito e eu não tomo anticoncepcional. Nenhum método anticoncepcional é cem por cento seguro, eu sei disso, então estar gravida era realmente uma possibilidade. Todos os sintomas que eu estava sentindo apontavam para isso e eu precisava tirar a dúvida, precisava confirmar que eu não estava esperando um filho do Henrique. Respirei fundo, dei a desculpa de ir pegar um café para meu chefe e andei até a farmácia mais próxima da empresa para comprar um teste de gravidez. Ao chegar à farmácia, comprei alguns testes e os coloquei na minha na bolsa. Antes de voltar a empresa, passei na cafeteria ao lado da empresa e comprei um café puro como Henrique gostava de tomar. Ao chegar na empresa, coloquei a bolsa sobre minha mesa e levei o café para meu chefe. Bati na
Capítulo 11 Sara — Não sabia que você estava namorando. — sua voz saiu triste. — Mas seu pai vai entender que vocês se amam e esse negócio de casar virgem é coisa do passado. Ele vai… — Eu não tenho namorado, Gustavo — gritei e ele se calou, arregalando os olhos diante da minha explosão momentânea. — Foi apenas uma noite. — falei, mais calma, porém, ainda chorando — Serei mãe solteira e meus pais não vão aceitar isso. — Sarah… — Havia tanto carinho em sua voz. Por que eu não podia me apaixonar por ele? Porque eu não podia retribuir o sentimento que ele dizia sentir por mim. Ele dizia me amar, era cuidadoso comigo, então por que eu não conseguia sentir por ele? Por que fui me apaixonar pelo meu chefe? Por que tudo tem que ser tão difícil para mim? — Eu não sei o que fazer, Gustavo. — admiti, deixando meus ombros caírem e o peso do que estava por vir se instalar em meus ombros. — Oh! Meu amor, eu estou aqui. — ele me abraçou apertado — Gosto muito de você e posso cuidar de v
Capítulo 12 Sara Eu estava em meu quarto após embolar na cama durante um bom tempo. Cheguei do trabalho e vim direto para meu quarto para pensar na melhor forma de contar para minha família que eu seria mãe solteira. Olhei no relógio e já passavam das 19 horas, provavelmente todos da minha família havia chegado e estava esperando minha mãe avisar que o jantar estava pronto. Respirei fundo, me levantei, fui ao banheiro, tomei um banho e me troquei para ir até à cozinha para jantar. — Boa noite, Sarinha — me cumprimentou Alexandre com um beijo no topo da cabeça. Ele havia acabado de chegar do trabalho e ainda estava vestindo sua farda. — Boa noite, Alê — beijei sua bochecha. Eu me dava muito bem como meus três irmãos. Alexandre morava sozinho, mas sempre estava almoçando ou jantando aqui na casa de nossos pais. Isso era uma das coisas que me incomodava bastante, meus irmãos podiam fazer tudo e dormir fora de casa, eu não podia fazer nada e tinha que me guardar até o casamento. —
Capítulo 13 Sara --- Sarinha, eu já estou indo para o trabalho, você quererá uma carona até a empresa? --- Não Alê. Acordei enjoada, então esperarei o enjoo passar para poder ir trabalhar. --- Meu sobrinho está dando trabalho? --- Alexandre, meu irmão, tocou na minha barriga e beijou minha cabeça. --- Pode ser sobrinha --- provoquei. Eu estava com dois meses de gravidez e só iria saber o sexo do bebê quando eu estivesse com 4/5 meses. --- Se for sobrinha, eu terei que melhorar minha pontaria --- falou fazendo sinal de uma arma disparando. --- Deixa de graça e vai trabalhar. Ele termina de arrumar a farda, pega sua mochila e sai de casa. Termino de arrumar a cozinha, que estava suja do nosso café da manhã, e vou tomar banho para ir para meu trabalho. Eu já estou morando com meu irmão há duas semanas e até agora tem sido bom, ele cuida de mim e não me deixa ficar triste. Mas tenho receio que ele deixe de viver para cuidar de mim. Rafael, depois da briga com meus pais, também
Capítulo 14 Henrique Antes... Minha vida vira um inferno nas últimas semanas. Pensei que conseguiria administrar as coisas após ter feito sexo com Sarah, mas não era isso que estava acontecendo e tive que me distanciar dela, nas primeiras semanas. Estava me sentindo diferente em relação a ela e isso me deixou em alerta me fazendo mudar o modo como eu a tratava e passar a ser o mais profissional possível. Contudo, isso só me trouxe mais dor de cabeça e me deixou mal. Sarah passou a me tratar com muita frieza e isso tem me deixado triste. Não me dá mais seus belos sorrisos, seu olhar é sempre distante e também percebi que ela tem estado mais pálida que o habitual. Algo estava acontecendo e ela não me dava abertura para descobrir e isso estava me enlouquecendo. Mais de dois meses já havia passado desde que eu transei com ela e meu desejo não diminuíra, pelo contrário, só aumentava. Eu sonhava em fodê-la em minha mesa todas às vezes que ela vinha me entregar os relatórios ou me
Capítulo 15 Sarah — Ai — gemo ao tentar mexer minha perna. Talvez eu a devo ter quebrado. Minha cabeça também doía. Não deveria ter saído correndo daquele jeito. Fui imprudente. — Meu bebê — começo a chorar quando a realidade do que tinha acontecido me vem à mente. Coloquei em risco não só minha vida, mas também a do bebê ainda em meu ventre. — Que bom que já acordou, irmã. — a voz aflita de Alexandre me fez abrir os olhos e olhá-lo. Ele estava sentado em uma cadeira próxima à cama de hospital na qual eu me encontro. — Não se preocupe, ele está bem. — me tranquiliza ao constatar o pavor em meus olhos e minha mão acariciar minha barriga. — Mesmo? — ele faz que sim com a cabeça e me dá um lindo sorriso, enquanto aperta minha mão. — Eu me machuquei muito? Por quanto tempo eu dormi? — Você deslocou o joelho direito, fraturou um dedo, teve arranhões nos braços e na perna esquerda, também teve um pequeno corte na cabeça — relata tudo o que sofri ao ser atropelada. — Você dormi
Capítulo 16 Henrique --- Que merda --- gemo ao colocar a algodão com anticéptico no rosto. Acabara de chegar em casa, mesmo com toda a dificuldade que saiu daquele hospital após ser surrado por aqueles selvagens, eu consegui entrar em um táxi e ser deixado na porta do meu apartamento. Amanhã eu voltaria lá para pegar meu carro. --- Aqueles brutamontes dos irmãos da Sara estragaram meu belo rosto --- bufo e tiro minha roupa para tomar banho. Tenho um pouco de dificuldade, pois estou todo dolorido e o mais simples dos movimentos faz com que tudo doa. --- Como vou aparecer assim na casa do meu irmão amanhã? Minha mãe vai me matar. --- resmungo jogando a calça no chão e indo abrir o chuveiro. --- Ai… --- gemo mais ainda ao tocar na minha barriga. Dois socos no estômago e eu mal consigo respirar. Porra. Eu nada fiz para merecer essa surra, a Sara que se alterou sozinha. Porra, eu só queria saber se o filho que ela espera é meu e não há nada de mal em querer saber isso. Transamos e u