Capítulo 3
Henrique
Assim que a porta da minha sala se abre, me deparo com os olhos mais lindo que eu já vi na vida. Fico minutos intermináveis a admirando e, ao mesmo tempo, chocado com a beleza da mulher que será minha secretária.
Porra, eu estava muito fodido! Fodido para caralho.
Sara é linda, voluptuosa, com seios fartos, que mesmo usando uma blusa de seda larga dá para notar o quanto eles são grandes e apetitosos.
Eu adoraria pesá-los e sentir a maciez deles em minhas mãos.
Ela tem pele clara e não é muito alta. Possui cabelos castanhos, ondulados e volumosos. Seu rosto é angelical, tudo nela grita pureza e delicadeza. Seus lábios são carnudos e avermelhados e ela tem impressionantes olhos azuis.
Linda.
Encantadora.
Eu não saberia como me comportar tendo essa mulher que adentrou em minha sala como minha secretária, pois de forma alguma eu deixaria escapar a chance de tê-la em minha cama.
De foder com ela de todas as formas até estar completamente saciado.
Caralho, isso é bem fodido.
— Bom dia! — Ela me cumprimenta e sua voz suave e sexy me fez despertar da minha análise sobre sua beleza e seu corpo.
— Bom dia! — falo ao me recompor.
Noto seu rosto rubro pelo modo como eu a analisava.
— Senhorita Sara. — sorrio em sua direção. — Pode se sentar. — aponto para a cadeira a minha frente.
Ela fecha a porta atrás de si, caminha de forma tímida e se senta na cadeira que mostrei.
— Bom, eu analisei seu currículo e ele é ótimo, sua formação é ótima, bem completa. Por que se candidatou a um cargo de secretária se candidatar a um com base na sua formação em administração?
Ela toma uma respiração profunda e morde o lábio inferior em uma clara demonstração de nervosismo. Mas que minha mente pervertida faz o papel de transformar esse simples gesto em algo pervertido e pecaminoso.
Controle-se Henrique, exige meu subconsciente.
— Sei que minha formação é bem vasta, mas quero começar por algo simples. Envolver-me com o dia a dia de uma grande empresa, saber como ela funciona na prática para, no futuro, poder estar preparada ao alcançar um cargo maior. — volta a morder o lábio.
Merda, isso ficará complicado.
— Então a senhorita almeja um cargo maior? Na administração, talvez? — sorrio e ela cora. Porra, há muito tempo não vejo uma mulher corar dessa forma e ficar tão linda como Sara fica.
— Sim, mas quero primeiro me situar como uma empresa de grande porte como esta se desenvolve no setor administrativo e financeiro. Como é seu avanço no mercado (inter)nacional. Quero vivenciar de perto como ela funciona na prática, antes de me aventurar por áreas que requerem uma dinâmica mais elaborada e focada em bater metas, gerir pessoas e adquirir lucros.
— Impressionante a sua desenvoltura. — falo fascinado.
Sara é fascinante em seu todo.
— Sua vontade em crescer e sua convicção no que o seu trabalho espera é admirável. Sei que será uma grande administradora de empresas. Espero ver seu sucesso de perto. — fui sincero ao falar isso. Ela se mostrou ser merecedora de algo grandioso em seu futuro não muito distante.
Sara primeiro me olha surpresa ao assimilar minhas palavras e depois me dá um sorriso tímido ao reconhecer que estou sendo sincero com ela.
— Obrigada.
— Não precisa me agradecer, me deixou realmente encantado. — dou uma piscadela em sua direção e ela abaixa o rosto, envergonhada. — Bom, eu não tenho dúvidas de que você é a pessoa certa para ser minha secretária.
Levantei-me, dei passos até parar na sua frente e lhe estendi a mão.
— Seja bem-vinda a Ferreirastecnology.
— Obrigada. — falou, se pondo de pé e pegando minha mão, assim que nossas mãos se tocaram um tipo de descarga elétrica passou por elas, arrepiando-me todo.
Sara soltou minha mão em um rompante e se encolheu.
Fiquei sem entender sua reação, mas não falei nada.
— Passe no RH e entregue seus documentos. Na segunda-feira da próxima semana, você começa a trabalhar para mim. Espero que possamos nos dar bem trabalhando juntos. — Sorri de lado e pisquei para ela.
Suas bochechas tornaram a ficar rubras e imaginei como seria maravilhoso vê-la assim: vermelha e suada após um belo orgasmo.
Meu pau pulsou na calça com as imagens pervertidas que minha mente safada criou e voltei quase correndo para minha cadeira. Precisava me sentar antes que ficasse difícil esconder minha crescente ereção. Na certa, ela sairia correndo e até poderia me processar por assédio se notasse o quanto fiquei duro na sua presença.
Merda fodida! Preciso me controlar se a terei trabalhando ao meu lado todos os dias.
Sara ficou parada me olhando e piscando seus lindos olhos azuis, várias vezes na intenção de assimilar o que havia acabado de acontecer.
Tomei uma respiração profunda e preferi a dispensar antes que fodesse com tudo.
— Pode ir, senhorita Sara, está liberada. Até segunda.
Ela franziu a testa e me olhou ainda mais confusa. Apontei para a porta e ela se deu conta que eu já havia a dispensado.
— Ah, sim… Claro. Até segunda. — falou sem graça, pegou sua bolsa e saiu da minha sala quase correndo.
Joguei-me para trás, praticamente me deitando sobre a cadeira. Levei a mão ao rosto e respirei fundo.
— Isso não vai dar certo. — falei em voz alta. — Marcos vai me matar se eu a seduzir e a levar para cama. Porra!
Como conseguirei resistir a ela?
Como passarei o dia ao seu lado sem que a provoque até que ceda e acabe na minha cama?
Sara é gostosa demais e eu não sou forte o suficiente para não cair na tentação de não fodê-la. Tudo o que eu mais quero é deixá-la nua e a devorar por inteiro.
Ver seu rosto corado após eu devorar sua boceta e lhe dar infinitos orgasmos.
Ela deve ser fascinante ao gozar.
Aqueles lábios carnudos devem ser uma delícia de foder.
Caralho, isso não funcionará e eu nunca estive tão certo disso.
Capítulo 4 Sara Minutos antes… Ao entrar na sala do senhor Henrique e focar em quem iria me entrevistar, senti meu peito disparar, ele era lindo e seus olhos me olharam de uma forma tão… Intensa, me esquadrinhando que me deixou quente e sem ar. Me vi mais tímida do que geralmente sou e precisei reunir toda a coragem que eu não tinha para lhe dar bom dia. Assim que as palavras saíram da minha boca, ele pareceu perceber que apenas me olhava sem me mandar entrar em sua sala. Ele me deu um sorriso matador e senti minha calcinha molhar apenas com seu sorriso de lado, pelo visto eu sofreria se conseguisse esse emprego. Ele apontou a cadeira a sua frente e eu forcei minhas pernas até ela e me sentei de frente para ele. Meu coração parecia uma escola de samba de tanto que batia em meu peito a medida que sua voz alcançava meus ouvidos, uma voz máscula, grave e, ao mesmo tempo, sensual. Devo estar ficando louca, isso sim. Nossa conversa sobre minha formação foi ótima e no final da entre
Capítulo 5 Sara Um mês depois… Minha vida desde que comecei a trabalhar para o senhor Henrique Ferreira tem sido bem agitada. Eu sempre fui tímida, sem amigos e gorda, quase uma tragédia ambulante, mas a meu modo sou feliz. Depois que comecei a trabalhar aqui, minha vida mudou radicalmente. Conheci Amely e Maria Eduarda, as quais se tornaram minhas amigas. Passei até a me sentir melhor com meu corpo e me amar mais por causa delas. Meu chefe é lindo e a cada dia fico mais impressionada com sua beleza e carisma, porém o que tem de lindo tem de cafajeste. Vira e mexe, eu tenho que colocar as suas “namoradas” para correr da empresa: elas vivem vindo aqui atrás dele. Ele tem pavor de mulher grudenta e todas com quem ele fica sempre vêm procurá-lo no outro dia ou ligam para falar com ele e eu tenho que inventar mentiras para se livrar de todas delas. Recordo-me como se fosse hoje o dia que o peguei fodendo uma loira em sua sala. Um cliente havia me ligado para informar que um dos prove
Capítulo 6 SarahEu estava aflita.Meu chefe havia me pedido para ser a sua acompanhante na festa de gala que reunia os maiores empresários do país, festa esta em que a empresa, na qual trabalho, seria homenageada e ganharia um prêmio pelo seu avanço em tecnologia.Eu não tinha ideia do porquê de ele ter me chamado, já que eu não me encaixava no perfil das mulheres com quem ele saia. O fato de ele ter me convidado para ser sua acompanhante nessa festa estava me deixando confusa.Henrique me trata muito bem e é muito cuidadoso comigo, algo que me surpreendeu quando comecei a trabalhar com ele. Às vezes o pego me olhando como se me desejasse, como se me quisesse em sua cama. Como se fosse me devorar inteira, mas ele nunca fez ou falou algo que me ofendesse ou me fizesse sentir mal. Que me sentisse assediada.Mas confesso que seu olhar me aquece por inteiro. Ver o desejo nos olhos de um homem como ele, me desperta desejos mais obscuros, mas sei que isso é algo impossível, então não me il
Capítulo 7 Sara O dia da festa havia chegado. Estava muito nervosa por estar em um ambiente desconhecido e cheio de pessoas com as quais eu não me encaixava e, ainda por cima, famosas. O medo de ser a causadora de algum desastre me abateu e pensei que teria uma síncope ali mesmo, na frente de todo mundo. Havia me arrumado na casa da Amely assim como Maria Eduarda e, no final, após me ver pronta, me senti bonita pela primeira vez. Meu chefe, a me ver arrumada, me olhou de uma forma tão intensa que pensei não estar do seu agrado, mas depois ele me deu um de seus lindos sorrisos e me elogiou. Confesso que me senti poderosa ao perceber que ele gostara da forma que eu estava vestida. Fomos para a festa em uma limusine e tinha horas que eu ficava constrangida e, ao mesmo tempo, quente com as mãos bobas de Alan sobre Duda. Marcos também olhava Amely com desejo e eu só queria que isso acontecesse comigo um dia. Durante o trajeto, Marcos me perguntou como o senhor Henrique estava me tra
Capítulo 8 Sara Henrique retirou meu sutiã e agarrou meus seios os colocando na boca, chupou, lambeu e me levou a loucura. Depois desceu beijando minha barriga e abriu minhas pernas, se colocou entre elas enquanto beijava e apertava minhas coxas. — linda — falou ele pairando sobre mim novamente e me devorar com seus beijos. Eu me remexia em baixo dele, sentindo sua ereção crescente tocar meu centro ainda sob a calça e ele apertar o bico dos meus seios. Ele se pôs de pé e começou a se despi na minha frente, sem vergonha ou pudor, a visão de seu corpo nu, cheio de músculos e tatuagens me fez salivar e ter vontade de lambê-lo e beijá-lo todo. Após se livrar de todas as peças de roupa, ele alisou seu pênis e sorrio de lado. Seu membro era lindo, longo, grosso, com veias saltando por toda sua extensão e com a cabeça robusta. Senti medo de doer, pois já estava há alguns anos sem ter relação sexual. — Não vai doer. — ele respondeu minha pergunta silenciosa e eu sorri para ele. Henrique
Capítulo 9 Sara Dois meses depois… Quase dois meses havia se passado desde que eu me entreguei ao Henrique e ele havia mudado muito comigo. Eu não entendia como de uma hora para outra tudo ficou diferente entre nós, como ele deixou de ser aquele cara brincalhão, divertido e gentil por quem eu me apaixonei assim que comecei a trabalhar para ele. No outro dia ele ainda me tratou com carrinho me dando beijos e perguntando como eu me sentia e minha mente sonhadora imaginou que ele estava se apaixonado por mim. Eu me via com ele de mãos dadas, conversando por horas, assistindo a um filme e vivendo momentos maravilhosos somente nós dois. Eu sonhava no dia que estaria em seus braços novamente e me via ansiando por isso a cada dia que passava de convivência com ele. Amely havia conseguido fugir do cativeiro, estava bem e seu namoro com Marcos ia de vento em popa. Eles est
Capítulo 10 Sara O que minha mãe falou na hora do café da manhã não me saía da cabeça. Gravidez era uma possibilidade bem grande de ser verdade. Henrique havia usado camisinha, mas elas estouram, pode falhar se não for usada direito e eu não tomo anticoncepcional. Nenhum método anticoncepcional é cem por cento seguro, eu sei disso, então estar gravida era realmente uma possibilidade. Todos os sintomas que eu estava sentindo apontavam para isso e eu precisava tirar a dúvida, precisava confirmar que eu não estava esperando um filho do Henrique. Respirei fundo, dei a desculpa de ir pegar um café para meu chefe e andei até a farmácia mais próxima da empresa para comprar um teste de gravidez. Ao chegar à farmácia, comprei alguns testes e os coloquei na minha na bolsa. Antes de voltar a empresa, passei na cafeteria ao lado da empresa e comprei um café puro como Henrique gostava de tomar. Ao chegar na empresa, coloquei a bolsa sobre minha mesa e levei o café para meu chefe. Bati na
Capítulo 11 Sara — Não sabia que você estava namorando. — sua voz saiu triste. — Mas seu pai vai entender que vocês se amam e esse negócio de casar virgem é coisa do passado. Ele vai… — Eu não tenho namorado, Gustavo — gritei e ele se calou, arregalando os olhos diante da minha explosão momentânea. — Foi apenas uma noite. — falei, mais calma, porém, ainda chorando — Serei mãe solteira e meus pais não vão aceitar isso. — Sarah… — Havia tanto carinho em sua voz. Por que eu não podia me apaixonar por ele? Porque eu não podia retribuir o sentimento que ele dizia sentir por mim. Ele dizia me amar, era cuidadoso comigo, então por que eu não conseguia sentir por ele? Por que fui me apaixonar pelo meu chefe? Por que tudo tem que ser tão difícil para mim? — Eu não sei o que fazer, Gustavo. — admiti, deixando meus ombros caírem e o peso do que estava por vir se instalar em meus ombros. — Oh! Meu amor, eu estou aqui. — ele me abraçou apertado — Gosto muito de você e posso cuidar de v