AgathaAcordo com as mãos de Michel passeando por meu corpo. Abro os meus olhos e me viro, ficando de frente para ele e o vendo ainda de olhos fechados. Sorrio quando olho para o meio de suas pernas e constato sua excitação.— Pare de me olhar. — Manda a abrir os olhos. — Estou tentando me controlar, mas você não está me ajudando.— Não estou fazendo nada. — defendo-me.— Consigo sentir seus olhos em mim, no meu pau, para ser mais específico.— Não posso fazer nada se você fica me atiçando com suas mãos dançando por meu corpo.— Não consigo passar muito tempo sem tocá-la. — Ele sorri de lado. — Você é linda e muito gostosa, se fosse por mim, já estaria dentro de você.— E é? — toco seu pênis e o aperto. Ele solta um gemido e fecha os olhos.— Não me provoque, Agatha. Sabe que não gosto de joguinhos, se quer transar, me diga que te foderei agora mesmo.Não respondo, me levanto e o monto, encaixando-me bem em cima de seu membro já duro.Suas mãos vão para minha cintura e ele a aperta.Re
AgathaSemanas depois…Hoje se completa um mês que estou casada com o Michel. Depois que ele fugiu ao final da nossa noite de núpcias, não tornou a fazer isso novamente, porém algo entre nós mudou e isso tem sido notado por todos. Ele colocou uma barreira entre nós e não serei eu a quebrá-la.Nossa relação se resume a eu passar o dia trabalhando na casa da Sarah, passeando com Danilo quando ele não está na escola e conversando com o senhor Henry todo fim de tarde enquanto tomamos chá de frente para seu jardim e assistimos ao pôr do sol. Michel tem passado dias e mais dias na empresa e só retorna para casa depois do jantar. Até Danilo tem sentido sua ausência, isso tem me deixado puta com ele.Como eu disse, ele colocou uma distância entre nós e a única coisa que nos une é o tesão que não conseguimos controlar quando estamos na mesma cama, dormindo juntos. Mas nem isso é o suficiente para que eu o deixe me tocar sempre que quer. Nós só transamos quando quero e ele tem respeitado isso.
Agatha— A conversa está boa. — comentou Sarah, sorrindo ao chegar até nós.— Acho que seu irmão não teme o perigo que corre ao dar em cima de mulheres casadas. — falou Michel, tentando se controlar para não partir para cima do Alexandre.— Não estava dando em cima da sua esposa, Michel, só estamos colocando o papo em dia, por fazer tempo que não nos vemos. E outra, não sabia que minha Agatha tinha se casado com um cara ciumento e possessivo.— Ela não é sua. — bradou Michel.— Quer parar de se portar como um homem das cavernas e abaixar o tom de voz? Somos amigos, Michel, e se eu nunca dei trela para as cantadas do irmão da Sarah, não darei agora que estou casada. Não sou infiel. — falei, fechando a cara.— Isso, Michel, somos amigos. Nós nos conhecemos desde que ela começou a cuidar da minha sobrinha e nunca tivemos nada, então não precisa pagar de macho alfa para cima de mim. — Alexandre falou sério. Em sua postura de delegado. Depois da morte de Gustavo, a delegacia caiu nas mãos d
MichelHoras antes…Parado de frente para a janela de vidro que toma quase toda a parede do escritório do meu pai, eu observo o jardim que ele fez especialmente para minha mãe.Emanuele Davis Michel. Tenho tantas saudades dela que sinto meu peito sufocar. Minha mãe foi uma mulher incrível, seu carisma e simpatia conquistavam a todos. Sempre amorosa e benevolente, ensinou-me a ser o homem que sou hoje.Meu pai me ensinou muito, a comandar a empresa e a lidar com os tubarões que nos cercam e estão prontos a dar o bote e devorar quem demonstra sua fraqueza. Mas ela me mostrou o amor, o respeito, a empatia. Suas palavras doces e carinhosas me impediram de me tornar um empresário arrogante, cheio de si e capaz de tudo por poder.Aperto sua foto contra meu peito e suspiro. Eu a amo tanto.— Sinto sua falta, mamãe. A senhora me dá tanta saudade. — Sorrio para a foto dela.Na foto, ela está sorrindo, abraçada ao meu pai que a olha com amor, um olhar doce que só mamãe tinha o poder de tirar de
AgathaO motorista parou o carro no estacionamento do hotel e depois saiu para abrir a porta para podermos sair. Ele iria pegar na minha mão no intuito de me ajudar a sair do carro, mas Michel foi mais rápido e me ajudou a descer. Sorri, pedi obrigado e segurei a mão do meu filho.Michel me ofereceu seu braço e, como eu não quis mostrar que não estávamos bem na frente das demais pessoas, pois algo poderia sair no jornal e me prejudicar na audiência que acontecerá ainda essa semana, aceitei segurar o seu braço e sorri para ele. O senhor Henry se colocou ao nosso lado e pegou a mão do Danilo.Começamos a andar e logo fomos recebidos pela recepcionista do evento. Dissemos nossos nomes e nossa entrada foi liberada. O hotel era lindo e bem luxuoso. Fiquei encantada com cada detalhe que havia nele, a decoração era branca, cinza e dourada. Tudo muito clássico e luxuoso. Havia muita gente importante e fotógrafos por todo o lado.Estava deslumbrada com a decoração que nem notei a chegada dos
AgathaAssim que chegamos à casa, Danilo disse estar com sono. Ele brincara bastante com as outras crianças e seu cansaço era visível. Levei-o para seu quarto, dei-lhe banho e o coloquei para dormir. Ainda era cedo, então o deixaria dormir só até a hora do jantar. Entrei no meu quarto após deixar meu filho dormindo no dele e fui surpreendida com braços fortes envolvendo minha cintura.— Estou com saudade, Agatha, — Michel inspirou meu cheiro. — Para de me torturar e me deixa te tocar. — pediu, beijando meu pescoço.— Michel…— Sei que você também está com saudade das nossas transas, eu quero muito te foder e sei que você quer ser fodida, então vamos dar o que nosso corpo quer.— Meu corpo não me controla, Michel. — Saí dos seus braços. — Você me magoou bastante durante esse mês, me deixou aqui sozinha por vários dias, vive mais na empresa do que aqui, foge do que sente e só me procura quando quer sexo. Desculpa, mas tenho dignidade.— Agatha…— Me diz o que há aqui dentro que te impe
Agatha— Durante os meses em que Havana ficou em coma, eu não saí do lado dela. Seus pais me culparam por tudo e queriam me colocar na cadeia, mas meus pais não deixaram. Eu pedi perdão a eles e disse que nunca sairia do lado da filha deles, que por mais que a culpa fosse minha, eu iria cuidar dela. Eu a amava. Depois de tudo o que nos aconteceu, eu descobri que a amava, eu morria a cada dia ao vê-la imóvel naquela cama de hospital. Eu só pude ir vê-la semanas depois do nosso acidente, pois eu precisava me recuperar primeiro.— Quando ela acordou, o que aconteceu?Ele tomou uma respiração profunda e voltou a falar.— Após seis meses em coma, ela acordou. No início, ela não se lembrava de muita coisa, então eu e seus pais resolvemos só falar do bebê quando ela estivesse pronta para isso. Quando ela lembrou do que realmente aconteceu e soube que tinha perdido o bebê, me xingou de tudo e de todas as maneiras possíveis e me chamou de assassino. Expulsou-me de sua casa e disse que me queria
AgathaDesço as escadas e caminho até a cozinha para conferir se o jantar já está pronto.— Olá, Carmen. O jantar já está pronto?— Sim, senhora Agatha. Só estou esperando todos descerem para servir o jantar.— Não precisa ficar aqui esperando para nos servir. Michel e Danilo estão dormindo e o senhor Henry deve estar descansando também. Pode ir descansar e, quando eles acordarem, eu mesmo os sirvo.— Tem certeza disso?— Tenho, sim, pode ir descansar. Obrigada!— Obrigada, senhora Agatha. Com licença. — Ela retirou o avental e saiu da cozinha.Fui até a geladeira e me servi de suco de laranja. Não estava com fome, então deixaria para comer com os outros. Terminei o suco, fui para a área externa da casa , sentei-me em um dos sofás e fiquei admirando o jardim.— Tudo bem, Agatha? — o senhor Henry me pergunta, sentando-se ao meu lado.— Tudo indo. — Sorri fraco.— Brigou com o meu filho?— Mais ou menos. Na verdade, tivemos uma conversa séria.— O que houve que te deixou tão triste, meni