Odiar é uma palavra bem forte (II)

— Odiar é uma palavra bem forte, não acha?

— Você a ama?

Pensei antes de responder:

— Não.

— E não a odeia?

— Eu... Não sei, sinceramente. Afinal, faz uns bons anos que não a vemos, não é mesmo?

— E isso não faz com que a odeie?

— Élida, meu amor... Acha mesmo que é hora de falarmos disto? Vamos deixar esta conversa sobre a senhora Ágatha Dulevsky para uma outra hora.

- Uma outra hora seria quando, David? Faz tanto tempo que não nos falamos!

— Você quer dizer que não nos falamos pessoalmente, não é mesmo? Porque a gente se fala por mensagem e chamada de vídeo de forma frequente.

— Você nem responde minhas mensagens! — Bufou, se afastando completamente de mim e deitando-se novamente na cama.

— Respondo quando tenho tempo. Mas eu trabalho, esqueceu?

— Trabalha à noite?

— Sim, tenho reuniões à noite às vezes.

— Prefere as piranhas com as quais sai do que eu — reclamou.

— “Piranhas”? Onde aprendeu isto, mocinha?

Ela riu:

— Vai dizer que não sabe que as mulheres com as quais sai são piranh
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